24 de dezembro de 2009

PAIS NATAL BENEMÉRITOS


Estudantes do Politécnico vestem de vermelho para distribuírem bens necessários aos mais carenciados

Já passava das 15 horas quando os alunos se reuniram no Instituto Politécnico de Bragança, terça-feira passada, para receberem os fatos de Pai Natal providenciados pela Associação Académica para o desfile nas ruas da cidade. A cada aluno foi dada a liberdade de poder escolher entre contribuir com géneros alimentícios, roupa ou brinquedos, transportados de forma original dentro de uma carroça puxada por um burro e que, no final, foram entregues a instituições de carácter social.
Segundo o presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (AAIPB), Bruno Miranda, foram distribuídos mais de 500 fatos de Pai Natal, mas muitos alunos foram-se perdendo pelo caminho, antes de chegarem ao destino. “Coube a cada um decidir a forma como iria participar na ajuda às várias instituições de solidariedade social, nomeadamente, a APADI, Entre-Famílias e Casa do Trabalho”, explicou o responsável.

O desfile de Pais Natal tomou o seguinte trajecto: após sair do Politécnico, o grupo natalício entrou na Av. Sá Carneiro, perto das Cantarias, fez toda a avenida até chegar à Praça Cavaleiro Ferreira, descendo a Rua Almirante Reis e terminando na Praça da Sé. Foi neste marco histórico da cidade de Bragança que se celebrou efusivamente esta época festiva e onde decorreu a entrega simbólica dos donativos, com as instituições e alguns dos seus utentes a marcarem presença.
“Houve estudantes que ofereceram dois ou três géneros alimentícios, outros trouxeram roupas e alguns vieram com brinquedos. Mas o que se reuniu em maior número foi, efectivamente, comida”, adiantou o dirigente.

Esta iniciativa, a primeira na cidade de Bragança levada a cabo pela comunidade estudantil do Politécnico, foi divulgada por “palavra passa palavra”, conta Bruno Miranda. “Foi a maior mobilização conseguida, com cerca de 300, 400 alunos que se preocupam, de facto, em ajudar o próximo. Queremos simbolizar, com este pequeno gesto, uma época natalícia onde possamos servir de inspiração para que, nos anos vindouros, outras instituições empossem dinâmicas semelhantes, mas com uma outra dimensão”.



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