30 de junho de 2010

RAMPA SEM INCIDENTES

Menos 2 pilotos que o ano passado e uma grande ausência, a de Pedro Salvador, torna o Campeonato mais competitivo


Num dia solarengo de Verão, a 6ª edição da Rampa de Bragança ocorreu sem acidentes e com apenas uma ou outra avaria. Os grandes vencedores foram: na Categoria 1, António Nogueira; na Categoria 2, Paulo Ramalho; e na Categoria 3, Martine Pereira.
Nas reacções finais, o vencedor da categoria 1, que teve uma avaria na caixa de velocidades, afirmou: “O meu objectivo era intrometer-me na luta pela geral, mas devido à falha nas mudanças isso não foi possível”. O vencedor da Categoria 2, Paulo Ramalho, confessou o segredo do seu sucesso: “Cabeça fresca, concentração, parafusos no sítio e casa à tábua”. Já Martine Pereira, declarou: Foi uma boa vitória. Mas hoje em dia, já não compensa andar nas corridas, pois há pouco retorno”.
A organização esperava mais que os 17 inscritos na terceira prova do Campeonato de Portugal de Montanha, mas o número foi ligeiramente inferior ao do ano passado, menos 2 pilotos. “Na edição anterior, tivemos cerca de 19 pilotos. Este ano, esperávamos mais!Penso que a falta de pilotos não comprometerá o futuro da rampa, pois se isso acontecer comprometerá o futuro das outras. Em termos de despesa, é a mesma, quer estejam 17 ou 50 pilotos”, declarou o presidente do Nordeste Automóvel Clube (NAC), José Nogueiro.


Quanto ao balanço da prova, garantiu: “O balanço é positivo, pena é que sejam poucos participantes. Os restantes estão a cumprir bastante bem, uma avaria ou outra, mas sem despistes”.
Questionado sobre se o reduzido número de pilotos fará a organização repensar a prova, o responsável afirmou: Esta é a única prova de automobilismo que temos no extremos nordeste e não podemos deixar que ela termine. Mas, se o número de pilotos se mantiver, há que repensar a prova. No entanto, faremos tudo para que ela não acabe”.
Sobre os motivos desta falta cada vez maior, José Nogueiro, salienta: “Há muitas provas lá para baixo. Talvez seja por isso que os pilotos não vêm! As deslocações e as despesas são menores e os patrocinadores, hoje, é mais complicado”.
Se o calendário deve ou não ser reformulado, o NAC diz que esse é um assunto que compete à Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.


No fim-de-semana de 12 e 13 de Junho houve a Rampa de Murça, no seguinte, o Circuito de Vila Real e no transacto decorreu a Rampa de Bragança. Recorde-se que na edição anterior, em entrevista ao Jornal Nordeste, José Nogueiro asseverou que este seguimento de provas poderia mesmo ser benéfico dada a proximidade dos pilotos e da sua logística de Bragança. No entanto, repensou e, agora, admite a possibilidade de poder prejudicar a Rampa. Um exemplo dessa influência foi a avaria do Datsun 1200 de Francisco Marrão, que aconteceu enquanto corria o Circuito de Vila Real, o que provocou a sua ausência da Rampa.
Este ano, também, o financiamento foi menor, assim como o orçamento. Apesar do presidente afirmar não poder divulgar de quanto foi essa redução, admite ter havido uma quebra.
A grande ausência da Rampa foi Pedro Salvador, um piloto habitual nesta competição. O “Campeão dos Campeões”, este ano, decidiu dedicar-se aos circuitos, tornando, assim, o Campeonato de Portugal de Montanha mais competitivo, segundo a opinião de diversos pilotos.
De sublinhar que o concessionário MCoutinho e o NAC conseguiram assegurar junto da Ford Lusitana a vinda de uma Ford Transit do troféu que marcou presença na Rampa como viaturas de subida. “Não houve hipótese de virem mais carrinhas, por compromissos assumidos anteriormente”, disse o presidente do NAC.


“NÃO SENTI PRESSÃO NENHUMA!”

Paulo Ramalho, ao volante de um Juno SSE, sagrou-se vencedor na Categoria 2. Tendo, mesmo, prescindido da terceira e última subida. “Correu tudo muito bem! Estou bastante satisfeito porque o objectivo, que era vencer, foi conseguido. A organização é fantástica, pois tratam-nos como verdadeiros reis, portanto, é para repetir para o ano”, afirmou o piloto que já havia vencido a Rampa em 2008.
De acordo com este piloto, a ausência de Pedro Salvador acabou por facilitar a sua vitória e tornar o Campeonato mais equilibrado. “O Pedro é um piloto fantástico e tem um carro fabuloso! Em condições normais, era inalcançável e com a saída dele as coisas estão bastante mais equilibradas. Não é digno de se dizer, mas o Campeonato ganhou equilíbrio. O que é fundamental para o público, pilotos, patrocinadores e clubes organizadores”, asseverou Paulo Ramalho.
Quanto ao Campeonato de Portugal de Montanha, o piloto aumentou a liderança. “O que é óptimo, pois não sabemos o que vai acontecer amanhã. Por isso, é melhor começar a amealhar agora e depois gerir até ao final do ano”, garantiu, quando ainda faltam as Rampas de Murça, Caramulo e 2 Espanhas.

PORTO CAMPEÃO

Na final do Campeonato Nacional de Juniores em hóquei em Patins o Benfica afirma ter sido prejudicado pela arbitragem


FC Porto, SL Benfica, HC Turquel e ACR Gulpilhares, foi esta a ordem na tabela classificativa de mais uma final do Campeonato Nacional de Juniores. Integrado no calendário da Federação de Patinagem de Portugal e da Associação de Patinagem do Porto, a Final Four decorreu nos dias 25, 26 e 27 de Julho no Pavilhão Municipal de Bragança.
E não podia ter começado de melhor forma, sexta-feira passada. O primeiro jogo deu a vitória ao Turquel frente ao Gulpilhares por 8 – 7. No segundo jogo, Benfica e Porto ficaram empatados 1 – 1, num resultado muito contestado por ambas as equipas, onde as expulsões estiveram na ordem do dia. O Porto esteve bem próximo da derrota, mas conseguiu empatar o jogo nos últimos segundos do último tempo.
No sábado, o Benfica começou bem ao ganhar por 10 – 5 à equipa do Turquel. Mas o Porto esteve melhor contra o Gulpilhares, marcando 18 golos e sofrendo apenas 2. No Domingo, o dia das decisões, o Porto abriu a tarde desportiva numa vitória por 3 – 9. Dependia tudo do Benfica, em ganhar por uma margem superior a 10 golos, o que não aconteceu. Empatados em pontos, o Porto sagrou-se campeão da Final Four por goal average.



“Há que dar mérito ao Porto que eles têm uma boa equipa, mas com equipas de arbitragem de Aveiro e Porto, nós fomos prejudicados nos 3 jogos. Não quero deitar as culpas, mas é a verdade”, desabafou o guarda-redes do Benfica, João Coelho. Também o seu treinador, o brigantino Carlos Pires, afirmou terem sido “claramente prejudicados”. “É o preço a pagar por estarmos num grande clube e no maior de Portugal”, declarou.
O presidente da Associação de Patinagem do Porto (APP), Celestino Brito, revela no FC Porto o seu favorito. “Os meus sentimentos são de regozijo e de satisfação pela prestação da equipa filiada na APP e por ter conseguido mais um título. Agora, é natural algum desalento daqueles que vão perdendo e a supremacia daqueles que vão ganhando”.
Depois do Torneio dos Reis, em Janeiro, esta é a segunda organização de peso entregue ao Clube Académico de Bragança (CAB). O presidente da Federação de Patinagem de Portugal, Fernando Claro, explica-nos o porquê da escolha de Bragança num espaço de 6 meses para duas competições distintas. “Num passado recente, estive aqui num torneio e verifiquei a capacidade organizativa, a disponibilidade e uma grande hospitalidade desta gente de Bragança, e penso que não estamos a defraudar esta cidade porque queremos levar o hóquei a todo o país”, defendeu o responsável, natural de Valpaços.


DO CAMPO PARA O BANCO

Carlos Pires nasceu em Bragança e foi guarda-redes da equipa do Clube Académico de Bragança em hóquei em patins durante muitos anos, antes de ingressar num périplo por alguns dos melhores clubes nacionais. Como brigantino, tem, sem dúvida, o currículo desportivo mais extenso dentro da modalidade. No fim-de-semana passado regressou à sua cidade, agora, como treinador dos júniores do SL Benfica, para além de exercer a profissão de professor de educação física. “ Como treinador, vou ver se consigo ter a mesma sorte que tive enquanto guarda-redes, e levar uma carreira séria e com alguns êxitos”, revelou aquele que já foi um dos melhores defensores das malhas laterais do hóquei em patins a nível nacional.

UM EXEMPLO A SEGUIR

Concentração Motard cobre os mirandelenses de orgulho e destaca-se como uma das melhores do Norte de Portugal

Muito perto das 2 mil motas circularam pela cidade de Mirandela, naquela que é já uma das concentrações mais estimadas pelos amantes das duas rodas. Oriundos de uma panóplia de localidades tão próximas como Chaves, Bragança, Alijó, e outras tão distantes como Almeirim, Lisboa, Sintra, e até mesmo do país vizinho, os motards elogiavam, de forma constante, “a terra da alheira, do azeite e da gente verdadeira”, os responsáveis pela organização, o saber receber e o programa da própria concentração.
O mestre das acrobacias marcou estatuto com a sua presença. Ricardo aka Arrepiado, seduziu crentes e não crentes no freestyle dos seus quatro veículos. Apesar de, na tarde de sábado, a sua performance ter sido encurtada devido ao dilúvio que se abateu sobre a cidade. Mas S. Pedro foi misericordioso e com a sua graça, a chuva providenciou calor, sobretudo, humano, e o espectáculo pôde continuar a seguir ao jantar, reunindo ao seu redor milhares de pessoas.



“O meu desempenho foi magnífico, tendo em conta que tivemos uma tarde de chuva e, ainda, tínhamos a pista molhada, mas dei o meu melhor e andei muito perto dos limites”, declarou o destemido piloto das Caldas da Rainha, que introduziu na sua actuação um salto de vários metros por entre a multidão.
Na sua segunda vez em Mirandela, a última há 3 anos atrás, Ricardo exprime: “Esta cidade sempre teve uma concentração de topo, com um grande público e é, sem dúvida, uma das melhores a nível nacional”.
Seguiu-se o passeio nocturno, num clima de festa brava que semeou a loucura entre os residentes, e poucos houve que se entregaram à pobreza de espírito de permanecerem em casa. Foi um autêntico luxo desfilar no meio da população, enquanto esta vibrava tanto como o barulho de mil motores.



O colorido extra flamejante veio com o fogo de artifício, que iluminou os céus e se espelhou nos rios por diversas vezes ao longo do passeio noctívago.
Já no recinto, momentos antes do concerto com a Banda Red, Tó Velho, antigo presidente do Motoclube de S. Mamede de Infesta, foi homenageado em palco. “Para além de ser um conterrâneo, é uma pessoa que está connosco desde a nossa primeira concentração e já lá vão 14 anos”, explicou o presidente do Motoclube de Mirandela, Rui Lima Alves, o mentor por detrás do sucesso desta XIV edição. Apesar de um crescimento inegável, cerca de 800 inscritos, o grande obreiro garante que irá preferir sempre a qualidade em detrimento da quantidade. Peste & Sida foi o grupo principal do cartaz de sábado, que só terminou, por volta das 6 horas, com o show erótico a “queimar pneu” da assistência.


Chuva intensa não causou qualquer alteração no programa da Capital Motard do Nordeste

“Apesar da prenda de S. Pedro, uma carga de água até dizer chega, o tempo compôs-se e está uma noite agradabilíssima. Aliás, notou-se pelo número de motas que integraram o passeio, perto de mil”, frisou o responsável.
Uma das novidades de 2010 ocorreu com a garraiada na tarde de sábado. “A pedido de alguns colegas de outros Motoclubes, decidimos fazer uma Garraiada no recinto. Eu estava um bocado renitente, pois é algo que me ultrapassa. Mas não estou nada arrependido, pois a aceitação foi inacreditável”, adiantou Rui Lima Alves, garantindo que será um acontecimento para repetir, “apesar de algumas mazelas à mistura”.
Mirandela cumpriu, assim, a tradição de continuar a representar o Norte com dignidade no Universo Motard, sendo, para todos os efeitos, a concentração mais elogiada pelo espírito de convívio, pela segurança e óptimas condições que proporciona aos que nela têm a oportunidade de participar.


Rui Lima Alves, presidente do Motoclube de Mirandela

“O Motoclube é uma mais-valia para a cidade, pois gera riqueza e dá lufadas de ar fresco na restauração, nas residenciais e hóteis. Um estudo do Piaget comprova que cerca de 94 por cento dos residentes querem a concentração em Mirandela.”

Nelson Borges, 23 anos, Motoclube de Alijó

“Esta é a 4ª vez que venho à Concentração de Mirandela, só isso já diz tudo! É fantástica! Tem óptimas condições! O que me atrai é o convívio, o saber acolher das pessoas. 5 Estrelas!”

Jorge Pereira, 50, Chaves, Motoclube de Chaves

“Em Trás-os-Montes, esta é, definitivamente, uma das melhores concentrações do Norte do país. Mesmo que chova a cântaros, vou voltar aqui e cá estarei para sempre. Este é um espaço maravilhoso e nunca pensei que Mirandela fosse assim tão espectacular!”

José Oliveira aka Sardinha, 35 anos, MotoClube de Penafiel

“Conheço esta cidade desde a 1ª concentração e está melhor de ano para ano. Tenho um orgulho imenso em vir aqui! A segurança, o acolhimento, a refeição, é tudo excelente e recomendo a todos que venham.”


"UM PASTOR, UM LOUVOR"



Fiéis mostram o seu cândido apreço pela obra e pelo Homem que é o Padre Sobrinho nas suas Bodas de Ouro Sacerdotais


Com um percurso notável, ao serviço da Igreja, da fé e do conhecimento, o Padre Octávio Augusto Sobrinho Alves celebrou os 50 anos de sacerdócio. Numa data importante para a Diocese de Bragança – Miranda, a homenagem serviu de reconhecimento ao esforço e trabalho dedicado que tem desenvolvido na Igreja e pelo povo de Deus. Em clima festivo, o programa teve início na Catedral de Bragança, repleta de amigos, clero, fiéis seguidores e familiares do humilde Padre Sobrinho. “Um homem que se dedicou à música, à juventude, à educação, à liturgia, às artes e, sobretudo, soube cultivar a proximidade com os outros numa simplicidade e sabedoria imensas”, desvendou um dos autores desta reverência, Jorge Novo. “Sentimos uma emoção que ultrapassa as palavras e em que nos apetece abraçar um homem que foi para connosco um bom pastor e, por isso, merece ser louvado”, acrescentou.
“Deixei tudo para seguir o Senhor, trabalhando sempre com dedicação e, hoje, invadem-me sentimentos de alegria, uma que sempre ocupou a minha vida”, anunciou o sacerdote no final da eucaristia de Domingo. Ao almoço, o convívio continuou e teve, mesmo, direito a momentos musicais, da autoria do Grupo de Cantares da Casa do Professor e do Coral Brigantino. A comemoração das Bodas de Ouro Sacerdotais culminou com a entrega de um presente ao homenageado. “É um relógio que marca as horas de maneira diferente. Quando olhar para o relógio vai sentir que os paroquianos estão com ele”, desvendou o membro da Comissão Organizadora.
“Quem com Deus anda, nada lhe falta, só Deus basta”, disse Santa Teresa e tem-no repetido o Padre Sobrinho. “Ao longo dos anos, enquanto Pastor, foi-nos transmitindo esse ensinamento que calou fundo e, por isso, neste momento, sentimos o dever de retribuir muito singela e humildemente”, referiu Jorge Novo.

“Chegou-se à conclusão que uma vida sem Deus não faria qualquer sentido”

Sobre a evolução da Igreja em meio século de sacerdócio, o responsável pela Paróquia da Sé, Santa Maria e Gimonde reflectiu: “Houve altos e baixos como acontece em tudo o resto. Mas, no fundo, há sempre um bom porto. Eu estarei convosco até ao fim dos tempos, diz o Senhor, e é isso que realmente importa”.
Quanto ao futuro da religião que o clérigo apregoa, apesar de se mostrar satisfeito com a forma de estar da Igreja no mundo, ele defende algumas modificações, nomeadamente, no que concerne ao papel dos leigos. Segundo o “ilustre reverendo”, eles terão um papel significativamente maior no interior da Casa do Senhor. “Esta nova estrutura irá concretizar-se e dará, sem dúvida alguma, um novo rosto à Igreja. Os leigos devem ocupar o seu lugar, pois eles não estão na Igreja por favor, mas, antes, por direito próprio”, sustentou o presbítero, afirmando que a única diferença reside na ordenação. “Mas vós sois sacerdotes como eu! Essa foi sempre a minha posição, que os leigos ocupassem o seu devido lugar dentro da Igreja”, concluiu.
Quando questionado se é sua intenção permanecer ligado à Igreja, o eclesiástico respondeu de forma peremptória: “Até à morte!”, tão forte é o laço que os une.


 

IMIGRANTES SENTEM-SE DISCRIMINADOS

Estudo sobre os imigrantes no concelho de Macedo de Cavaleiros revela que, apesar de integrados, nem tudo é “cor-de-rosa”


Foram apresentados os principais resultados e conclusões do “Estudo de Diagnóstico da População Imigrante do Concelho de Macedo de Cavaleiros”, a 25 de Junho, no Centro Cultural daquela cidade. A sua coordenadora, Maria Neves Alves, e a técnica Brigida Monteiro, dirigiram o projecto concretizado pelo Instituto Piaget, que se responsabilizou pelo tratamento de dados, em parceria com a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros (CMMC).
De acordo com a coordenadora, as conclusões deste trabalho são de uma integração “muito boa”, comparativamente à imigração do litoral e dos grandes centros. “Os imigrantes boas condições de habitabilidade, ambientais, sentem-se bem e integrados. Infelizmente, nem tudo cor-de-rosa. De facto, há alguns aspectos negativos que o estudo evidenciou, nomeadamente, a questão do racismo e da discriminação”, revelou Maria Alves.
Quando questionados directamente, 77 por cento afirmam não se sentirem discriminados. No entanto, à mesma questão, feita de uma forma mais subtil, 55 por cento dos imigrantes dizem sentir-se discriminados algumas ou muitas vezes.
Outra ilação do estudo é a falta de emprego e a vulnerabilidade que esta implica. “Na comunidade que entrevistámos existe uma taxa de desemprego que atinge os 16 por cento. Ou seja, é superior à média nacional de 10,6 por cento no primeiro semestre de 2010, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística”, divulgou a responsável.
Neste diagnóstico da população imigrante, foi inquirida uma amostra de 54 habitantes do concelho, numa população que, com os familiares, totaliza as 72 pessoas, oriundas, essencialmente, em primeiro lugar, da Ucrânia, depois, do Brasil, alguns da Rússia e uma representação muito reduzida dos PALOP.
“Este estudo foi elaborado numa região que é, tradicionalmente, de emigração e não de imigração. No entanto, nas últimas duas décadas, notámos a instalação de imigrantes no concelho e quisemos traçar um perfil de quem são, de onde vêm, que nacionalidades, como vivem, ou seja, como se integram na sociedade local, e se estão de passagem ou querem viver connosco”, afirmou Maria Alves.
A CMMC procurou incluir neste projecto parceiros como o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e o Centro Distrital de Segurança Social, na tentativa de fazer um levantamento do número de imigrantes residentes em cada concelho do nosso distrito. “O objectivo principal foi o de conhecermos um pouco melhor os imigrantes que escolheram o concelho de Macedo para residir e todos os problemas que os afectam, de forma a podermos tentar melhorar as suas condições de vida”, sublinhou a vereadora da cultura Sílvia Garcia.

26 de junho de 2010

PORTUGAL QUALIFICADO

A Espanha vai defrontar Portugal nos oitavos-de-final do Mundial de futebol de 2010, depois do empate da selecção com o Brasil por zero bolas

A selecção portuguesa de futebol qualificou-se hoje para os oitavos de final do Mundial de 2010, ao empatar 0-0 com o Brasil, na terceiro jornada do Grupo G, em Durban, na África do Sul. Necessitado apenas de um ponto para garantir o apuramento, o “onze” de Carlos Queiroz cumpriu, falhando, no entanto, a vitória no agrupamento, que passava por uma vitória: Portugal somou cinco pontos, contra sete dos pentacampeões.
Depois do empate a zero com a Costa do Marfim, que gorou as expectativas de todos os presentes na Praça do Mundial, em Bragança, e que gerou algumas polémicas dentro da selecção, Portugal obteve uma estridente vitória por 7 a 0 contra a Coreia do Norte. Algo nunca antes conseguido por nenhuma equipa numa fase final do Campeonato do Mundo. O clima foi de festa e já nem os próprios brigantinos acreditavam na incrível sucessão de golos. A Espanha vai defrontar Portugal nos oitavos-de-final do Mundial de futebol de 2010, depois de hoje ter conquistado o Grupo H, ao vencer o Chile por 2-1, em Pretória, na África do Sul, e da selecção lusa ter empatado com o Brasil 0-0 e garantindo assim o segundo lugar do Grupo G.


Numa iniciativa promovida pela Mcoutinho, foi criado o único espaço público de apoio à selecção das quinas em Bragança. Situada no anfiteatro do Pólis, a Praça do Mundial conta com um ecrã gigante onde é possível acompanhar todos os jogos do Mundial, uma barraca em que se apazigua o calor imenso que se faz sentir e um insuflável para que os mais novos se possam divertir.
“Esta produção envolveu muito trabalho para conseguirmos que se realizasse. O ecrã gigante, o material envolvente, todo o trabalho que tivemos na questão logística, na parte da decoração, do material que foi necessário por aqui. Foi bastante complicado!”, revelou Eduarda Capitão, da empresa Inside, que trabalha com a Mcoutinho na organização das Praças do Mundial. Pois, para além de Bragança, Vila Real conta, também, com uma estrutura semelhante.


COSTA DO MARFIM 0 - 0 PORTUGAL

PORTUGAL 7 - 0 COREIA DO NORTE

PORTUGAL 0 - 0 BRASIL


REAL ACADÉMICO

Num fim-de-semana, decorreu  o Sarau de Encerramento de Actividades do CAB e foram realizados mais três jogos de hóquei em patins. No seguinte,  Bragança serve de anfitriã à Final Four, o que eleva a cidade a um novo estatuto de capital do desporto

Benjamins: CAB 5 – 7 Juventude Pacense

O Clube Académico de Bragança (CAB) realizou três jogos de hóquei em patins na tarde de Domingo. O primeiro, às 15 horas, colocou frente a frente a equipa academista e a Juventude Pacense na categoria de benjamins. O resultado saldou-se numa derrota para a equipa da casa por 5 – 7, numa partida bem disputada e com um final emocionante. “Os nossos atletas começam a perceber que há diferentes fases do jogo e que devem actuar de maneira diferente conforme o resultado e o tempo de jogo, mas isso nestas idades é o menos importante. O que realmente importa é colocar os miúdos a trabalhar em grupo, a saberem respeitar-se mutuamente, bem como o adversário, e competirem respeitando as regras impostas pelo regulamento”, testemunhou o treinador dos benjamins do CAB, Pedro Águas.
De facto, o resultado é o menos importante nestes escalões. Tanto assim que, neste torneio não há pontos por vitórias e derrotas, não há vencedores nem derrotados e os jogos terminam todos empatados. “O que se pretende, essencialmente, é a formação dos atletas como pessoas”, salientou o técnico. No próximo fim-de-semana, os benjamins deslocar-se-ão a Fânzeres para aquela que irá ser a última jornada do Torneio da Associação de Patinagem do Porto.

Infantis: CAB 2 – 8 A. A. Espinho

O jogo seguinte trouxe a Bragança a equipa que está em primeiro lugar na categoria de infantis, sem nenhuma derrota no seu currículo e a uma jornada do final do campeonato, a Associação Académica de Espinho. O marcador ao intervalo estava 0 – 3 e no final o resultado proporcionou uma vitória expressiva para a equipa forasteira por 2 – 8.
“Defrontámos a equipa que vai ser campeã e que tem jogadores que estão no último ano do escalão, enquanto que os nossos estão no seu primeiro ano. Apesar da derrota, temos de dar os parabéns à minha equipa, pois defendeu e atacou muitíssimo bem”, afirmou o técnico dos infantis, Tiago Asseiro.


Segundo o responsável, a evolução da equipa é bastante positiva num campeonato que considera ter sido demasiado longo, já que, começou em Setembro para só terminar no final deste mês de Junho, mais concretamente, no próximo fim-de-semana em Vila Nova de Gaia contra o Paço Rei. Numa prova onde participam 11 equipas, os infantis do CAB encontram-se na sétima posição.

Iniciados: CAB 3 – 3 G. D. Fânzeres

O último jogo da tarde, no Pavilhão Municipal, colocou em campo o CAB e o Grupo Desportivo de Fânzeres, na categoria de iniciados. Apesar da estatura muito superior dos visitantes e de se encontrarem à frente da equipa da casa por uma posição, o CAB não deu tréguas e teve no seu guarda-redes, Ricardo Gama, uma das figuras principais. Depois de estarem a perder por 0 – 1, os academistas conseguiram dar a volta ao resultado ainda antes do intervalo, terminando a primeira parte em 2 – 1. Na segunda parte, o CAB marcou o terceiro, mas os forasteiros impuseram a sua vontade e conseguiram empatar a partida a 4 minutos do fim, permanecendo o resultado 3 – 3.
“Conseguimos dar a volta ao resultado, concentrámo-nos mais no jogo e começámos a jogar com maior velocidade, mas não foi dos nossos melhores jogos. Tivemos bastante desconcentrados”, comenta o mister academista Fernando Sequeira.

Sarau de Encerramento de Actividades 2009 – 2010

De salientar que, a abrir o fim-de-semana, sexta-feira às 21 horas, teve lugar o Sarau de Encerramento de Actividades 2009 – 2010. Como já é hábito, esta festa que celebra o desporto reuniu as várias modalidades que se praticam no CAB, entre elas: voleibol, patinagem, manutenção homens e senhoras, aeróbica, step, gap, kempo chinês, karaté, dança oriental, danças de salão e o hóquei em patins.
“Tivemos mais gente do que contávamos, a bancada esteve cheia para assistir ao espectáculo que englobou 320 atletas das 13 modalidades do CAB. Todas elas estiveram representadas, inclusive aquelas que são novidade como as danças de salão, a dança oriental e o voleibol feminino”, destacou o presidente do CAB, Fernando Gomes. “Temos cada vez mais atletas. Foi em grande!”, acrescentou.


Quanto à antecipação da data do Sarau em quase duas semanas e à sua alteração para um horário nocturno, o responsável afirma ter sido uma experiência que acabou por resultar bem. “Decidimos experimentar para ver se vinha mais gente e acho que foi vantajoso em termos de público. Esta alteração será, muito provavelmente, para manter”, revelou o responsável.

FINAL FOUR

Decorrerá nos dias 25, 26 e 27 a final do Campeonato Nacional de Juniores em hóquei em patins no Pavilhão Municipal de Bragança. Integrado no calendário da federação de Patinagem de Portugal e da Associação de Patinagem do Porto, a organização desta Final Four foi entregue ao Clube Académico de Bragança. Com entrada livre, as equipas em competição serão o Porto, Benfica, Turquel e o 2º classificado da Zona Norte, a definir no próximo dia 23 de Junho.


SLALOM AUSENTE DA RAMPA

Falta de elementos do NAC e cansaço provocado pela Rampa impede realização do Slalom na Sá Carneiro

A única diferença desta 6ª edição da Rampa de Bragança em relação ao ano passado é que não haverá o Slalom de sexta-feira na Avenida Sá Carneiro. “Evitámos fazer o Slalom, dado que, somos poucos elementos no NAC e é muito cansativa aquela noite na Sá Carneiro devido à morosidade de todo o processo”, refere o presidente do Nordeste Automóvel Clube (NAC), José Nogueiro.
Segundo o responsável, o Slalom, apesar de ser já um marco da cidade de Bragança, pode colocar em causa o desempenho da organização na Rampa. “É de extrema importância prestarmos um bom serviço na Rampa, esse sim é o factor principal, pois é a contar para o Campeonato. Não é uma prova regional e é algo de muita responsabilidade, pelo que temos de ter o melhor desempenho possível para continuarmos acreditados pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK).”, acrescenta.
O sábado será um dia dedicado às verificações iniciais e no domingo, pela manhã, realizar-se-ão os treinos, seguidos da competição. Com 20 participantes no ano transacto, esta 6ª edição conta já com 14 inscritos na lista provisória. Assim, na Categoria 1, temos os condutores: António Nogueira (Porsche 911 Turbo), João Guimarães (Peugeot 206 RC), Carlos Cerca (Audi S2), Nuno Guimarães (Mazda MX5) e Tiago Silva (BMW 320IS). Na Categoria 2: Paulo Ramalho (Juno SSE), Joaquim Teixeira (BRC CM02), João Fonseca (Radical SR3), António Barros (BRC CM05) e João Portinha (Silver Car CM 08). Na categoria 3: Armando Sainhas (Ford Escort RS 2000), Domingos Fernandes (AutoBianchi A 112), Francisco Marrão (Datsun 1200) e Martine Pereira (Lola T70).


Os principais interessados nos lugares cimeiros, em cada uma das categorias, já se encontram inscritos e a organização está confiante que será possível chegar às duas dezenas de concorrentes, uma vez que alguns deles participaram no fim-de-semana no Circuito de Vila Real e o Regulamento da Prova só prevê o fecho das inscrições para as 15 horas do dia 22. “Vamos, também, ter concorrentes espanhóis com carros de andamento rápido que proporcionam um espectáculo agradável para quem está a ver. O que é óptimo!”, destaca José Nogueiro.
De salientar que o concessionário MCoutinho e o NAC estão a fazer os possíveis junto da Ford Lusitana para assegurar a vinda de 3 a 4 Ford Transit do troféu que, para além de poderem vir a ser expostas em local público da cidade, poderão marcar presença na Rampa como viaturas de demonstração.


JOSÉ NOGUEIRO (NAC)

"NÃO NOS FAÇAM TRABALHAR!"


Nomeado – José Nogueiro
Cargo – Presidente do Nordeste Automóvel Clube (NAC)
Evento – Rampa de Bragança
Data – 27 e 27 de Junho

1 @ Como é que está a correr a preparação da 6ª Edição da Rampa de Bragança?

R: A organização desta prova, que conta para o Campeonato de Portugal de Montanha, está a correr dentro dos parâmetros normais. É a lufa-lufa habitual para acertarmos os últimos pormenores. Está tudo bem encaminhado em termos de autoridades, bombeiros, médicos, Câmara Municipal, GNR, enfim. Estamos a ultimar os preparativos, mas é preciso combinar muitas coisas e é um bocado pesado. De maneira que temos de nos precaver e começar atempadamente a fazer o que é preciso para não deixarmos nada para o final.

2 @ Ainda faltam muitos preparativos?

R: Ainda temos cerca de uma semana o que nos dá uma certa margem de manobra para podermos realizar os preparativos com calma e cuidado para tentarmos que não haja falhas da nossa parte.

3 @ O que é que envolve esta terceira prova do Campeonato de Portugal de Montanha em termos de meios humanos?

R: Temos de ter muitos comissários de pista, comissários técnicos, delegados da federação, observadores, médicos, enfermeiros, bombeiros, autoridades policiais, GNR e policia, enfim, é muita gente. São, aproximadamente, 200 pessoas.

4 @ Haverá prémios pecuniários para os vencedores de domingo?

R: Isso não! Os prémios são praticamente simbólicos. Entregamos uns troféus que não são bem taças.

5 @ No fim-de-semana de 12 e 13 houve a Rampa de Murça, no seguinte, o Circuito de Vila Real e no próximo a Rampa de Bragança. Não acha que este seguimento de provas de velocidade pode influir ou prejudicar na organização deste evento do NAC?

R: Pensamos que não. Aliás, se calhar até pode ser benéfico este seguimento de provas porque os pilotos evitam fazer deslocações maiores ao terem já aqui tão perto o seu staff. Para vir a Bragança, como se costuma dizer, é obrigatório vir cá. Enquanto que, Vila Real está logo ali ao lado do Porto e de outras cidades. De maneira que, se calhar, temos de aproveitar o facto de estarem aqui tão perto, até para os cativar mais.


6 @ Então, estas duas provas que antecedem a Rampa de Bragança podem até ser um ponto a seu favor?

R: Podem ser! Até podemos ter mais concorrentes dada a possibilidade de estarem tão perto e a transferência de meios ser mais fácil em termos monetários.

7 @ A Rampa de Bragança, o ano passado, decorreu no mesmo mês, mas no fim-de-semana anterior. Porquê esta alteração na data?

R: A pedido da FPAK decidimos alterar a nossa data, concedendo o fim-de-semana em que era suposto realizarmos a prova, à semelhança do ano passado, para o Circuito de Vila Real. E então transferimos o evento para o fim-de-semana seguinte.

8 @ Os moldes da competição serão idênticos aos da 5ª edição, inclusive o percurso e a extensão do mesmo?

R: Será tudo igual! Se houvesse muitos mais carros inscritos como já houve em tempos antigos, quando havia dinheiro, no sábado à tarde seriam os treinos e o dia de domingo seria reservado à corrida. Dentro destes números, não se justifica estarmos a fazer a competição em dois dias.

9 @ Esperam muitos espectadores, apesar da alegada dificuldade em chegarem ao local?

R: Espero que sim. A dificuldade não é assim tanta quanto isso. É preciso madrugarem um bocadinho para poderem estar lá mais cedo e irem para os locais permitidos.

10 @ A que horas é que aconselha as pessoas a estarem na Rampa?

R: No máximo às 8 horas porque depois temos de encerrar a pista (8:30) e, a partir daí, não poderemos deixar transitar nenhum carro.


11 @ Mas há outras formas do público poder chegar ao local, mesmo, depois, durante a prova?

R: Através de Nogueira, por baixo, e através da serra, por cima, pela estrada de Alimonde. Há caminhos pelo monte que permitem o acesso ao percurso. No entanto, as pessoas que forem antes das 8 horas podem escolher os melhores sítios e escusam de ir pelo monte.

12 @ O ano passado não havia nenhum local onde as pessoas pudessem beber ou comer. Este ano será diferente?

R: Em princípio não. Há alguns pedidos para se deixar por lá uma roulotte mas essa questão ainda irá ser estudada.

13 @ Qual é a sua recomendação?

R: O indicado é o público levar as respectivas merendas porque isto acaba por ser uma festa.

14 @ Mas não seria apropriado haver comida e bebida disponível para o público, já que, mesmo levando mantimentos e, sobretudo, bebidas, estas acabam por aquecer? Principalmente, se as pessoas foram antes das 8 horas.

R: Sabe que conciliar automóveis com álcool é muito complicado. . Mas estamos a equacionar essa hipótese.

15 @ Mas não é o público que irá conduzir?

R: Certo! Mas podem causar distúrbios para a pista e nós tentamos manter tudo na máxima segurança que é para o bem de todos ao fim ao cabo pormos lá qualquer coisa.


16 @ Quantos espectadores calculam que estarão na Rampa?

R: Perto de 5 mil. Um número semelhante ao do ano passado, segundo um observador da FPAK.

17 @ Quais são os seus desejos para esta 6ª edição da Rampa de Bragança?

R: Que esteja bom tempo, que venham muitos pilotos e espectadores e que não haja nenhum acidente. Não nos façam trabalhar!


AUTO-SUSTENTABILIDADE PROCURA-SE

Reginorde com nova data e objectivos ambiciosos procurará rentabilizar “o que Mirandela tem de melhor”

Na sexta-feira passada, decorreu no Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela a apresentação formal da XXVII edição da Reginorde – Feira das Actividades Económicas de Trás-os-Montes e Alto Douro. Organizado pela Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM), a Feira terá lugar entre os dias 10 e 17 de Julho, e contará no seu programa com artistas como SantaMaria, Tatiana, José Malhoa e os Ídolos de 2010.
Com um custo na ordem dos 200 mil euros, o certame irá contar com o apoio da autarquia mirandelense em cerca de 30 mil euros para infraestruturas e remodelação do pavilhão e mais 10 mil para ajudar com algumas despesas iniciais. “Temos a obrigação de tratar das infraestruturas, mas estas continuarão para outras feiras e eventos. Os outros 10 mil euros da câmara em subsídio são quase um pré-adiantamento para pagar algumas despesas que no início existem porque não há receitas de bilheteiras”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano.
Contudo, o mais importante para o autarca é que o custo – benefício seja equiparado, tornando, assim, a feira auto-sustentável. “Que o que se gaste seja adquirido em termos de bilheteira e de venda de stands para que a feira seja auto-sustentável, este é o maior objectivo e o principal. Em época de crise, é preciso conter custos. Não é preciso gastar pouco e não ter nada. É preciso é aproveitar bem o que se gasta e gastar melhor”, garantiu.


Segundo a organização, a Reginorde procurará aproveitar o que Mirandela tem de melhor, que são os meses de Julho e Agosto, para rentabilizar o seu comércio e a sua indústria, podendo a feira ser vista por mais pessoas do que era até aqui. Daí a alteração da data, deixando a feira de ser realizada como era costume no mês de Maio. ”Nessa altura, teremos mais gente e uma maior probabilidade que o tempo esteja melhor do que no mês de Maio. Essas componentes contribuirão decisivamente para o sucesso do certame de actividades económicas, adiantou o presidente da ACIM, Jorge Morais.
Aproveitando o conceito de feira-festa, haverá duas temática distintas. Durante o dia, a feira será exclusivamente para profissionais e as entradas serão gratuitas de forma a garantir que os expositores possam promover os seus produtos da melhor forma e dinamizar os seus próprios sectores de actividade. À noite, as entradas para os concertos já serão pagas e o acesso será para o público em geral.
Quanto a novidades, haverá um pavilhão de energias renováveis, onde o ambiente e a reciclagem serão protagonistas. Essa será também uma vertente importante do certame, os colóquios, os fóruns e as diversas sensibilizações para as problemáticas actuais.