27 de fevereiro de 2010

DUPLA IMBATÍVEL

Campeões nacionais regressam na máxima força e vencem o Rali TT Serras do Norte em Macedo de Cavaleiros, a primeira etapa do campeonato

Com uma prova controlada do princípio ao fim, a dupla Filipe Campos e Jaime Baptista (BMW X3), sagrou-se vencedora na 18º edição do Rali Todo-o-Terreno Serras do Norte, a primeira etapa do Campeonato de Portugal de TT 2010, disputada nos dias 19 e 20 de Fevereiro e organizada pelo Motor Clube de Guimarães.
“Correu tudo bem num traçado que é do meu agrado e resultou numa vitória. Também foi um bom teste ao carro, numa prestação que foi sempre concentrada, mas não andei a 100 por cento. Vim à procura de uma vitória e o objectivo está cumprido”, afirmou o vencedor.
Os campeões nacionais, em título, não deram qualquer hipótese à concorrência, estando sempre no comando das operações. Aproveitaram, ainda para dilatar a sua vantagem quando alguns dos seus maiores adversários tiveram problemas, averbando assim o seu primeiro triunfo nesta prova:
A passagem dupla pelo Sector Selectivo de Macedo de Cavaleiros implicou algumas mudanças significativas na classificação, fruto de alguns problemas sentidos pelos pilotos. No final, José Dinis Lucas/Luis Tirano (Mitsubishi Pajero) ficaram com o segundo lugar, depois de uma prova sem grandes contratempos, a não ser no final, devido ao sobreaquecimento do motor. Miguel Veloso/Filipe Martins (Nissan Navara) ficaram no terceiro lugar, efectuando uma prova em crescendo e levando para casa o triunfo no Agrupamento T8.
Paulo Sousa/Manuel Porém (Mistubishi Pajero, foram quartos, enquanto Bernardo Moniz da Maia/Joana Sotto-Mayor (BMW X3), depois de um princípio de incêndio, um furo e uma falha de travões, ficaram em nono lugar.
João Pedro Pais/João Rato, levaram de vencida o Desafio ELF/Mazda, tendo em Bruno Oliveira/Bruno Fernandes, os seus maiores adversários. Quando o despique estava aceso entre as duas equipas, a equipa dos Açores ficou apenas com tracção atrás e teve que se contentar com a segunda posição.



"O PESO DA TRADIÇÃO"

Feira de Artesanato de Torre de Moncorvo será reformulada, bem como programa da Amendoeira em Flor, no qual está inserida

Dia 20 de Fevereiro, foi inaugurada a XXIV edição da Feira de Artesanato de Torre de Moncorvo, um dos ex-líbris das Festividades da Amendoeira em Flor, que decorrerá até ao dia 28 do corrente, no Pavilhão Municipal.
Neste marco inquestionável da região moncorvense, ou não se realizasse ele há 24 anos, poderá encontrar diferentes tipos de artesãos, oriundos de outras tantas cidades, cujas especialidades passam por vestuário, madeira criativa, filigrana em prata, arte sacra, licores, faiança pintada à mão, vitral, bazar, brinquedos, e tantas mais formas de artesanato tradicionais.
Na opinião do presidente da autarquia moncorvense, Aires Ferreira, o programa da Amendoeira em Flor deve ser equacionado. Uma das alterações poderá ser na animação musical nocturna dos fins-de-semana. “Penso que não se justifica, pois, hoje em dia, grande parte do turismo da Amendoeira não dorme, regressa. Ou seja, estamos a gastar dinheiro numa animação, essencialmente destinada aos residentes. Mais lógica teria fazermos essa animação no sábado e domingo à tarde. Mas estamos com esse peso da tradição!”, releva o edil. Que realça, “embora as camas esgotem, pois a nossa capacidade hoteleira é escassa, cerca de 200 camas, o número de visitantes que fica para dormir é residual. Estamos a falar de 4 ou 5 autocarros, quando há 20 anos, chegavam a vir 80 autocarros. Mas esses tempos acabaram.” Para além do decréscimo no número de autocarros, o autarca reconhece também aquilo que ele diz ser uma “alteração qualitativa”. Ou seja, cada vez menos autocarros e cada vez mais auto-turismo ligeiros.
Parte da solução para a reformulação do programa da Amendoeira em Flor reside no futuro Centro de Artes e Eventos, um investimento de 2,5 milhões de euros que permitirá realizar os espectáculos em recintos cobertos, atraindo um maior número de visitantes a Torre de Moncorvo. “Não temos espaços cobertos onde possamos proporcionar um espectáculo que não seja ao ar livre. Dessa forma, o frio e a chuva, no mês de Fevereiro, acabam por afastar o público. Quando conseguirmos realizar esses espectáculos em recintos cobertos, haverá mais procura e, aí sim, poderemos reformular todo este programa da Amendoeira em Flor”, assevera Aires Ferreira.
Depois do almoço oficial de inauguração da Feira de Artesanato, aberto a um número restrito de convidados e comunicação social, no Restaurante típico “O Lagar”, estreou-se a exposição de desenho e pintura “Sem Escola, nem Escala”, com cerca de 30 trabalhos de Gomes da Rocha, no Centro de Memória de Torre de Moncorvo.
A partir das 16h, a Biblioteca Municipal acolheu a apresentação do livro “Na Intuição do Tempo”, de António Sá Gué. Este escritor, nascido em Carviçais, presenteia-nos um romance alegórico que demonstra as angústias vividas pelo cidadão comum e questiona os caminhos seguidos pela humanidade, numa metafórica viagem de comboio.
Na Feira de Artesanato, para além do presidente da autarquia, estiveram presentes diversas individualidades, como o Governador Civil de Bragança, Jorge Gomes, e o Chefe de Projecto de Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães. A cerimónia de abertura contou também com a actuação da sempre afinada Banda Filarmónica do Felgar, no largo da Corredoura.
Recorde-se que, no último fim-de-semana do mês de Fevereiro, outro grande acontecimento terá lugar em Moncorvo. Desta feita, será a Feira dos Produtos da Terra, um certame que tem sido, ainda mais concorrido, nos últimos anos, que a mui célebre Feira de Artesanato.

26 de fevereiro de 2010

BELEZA DE TALENTO

Um estilo erótico e fluido, em ritmo frenético de um som concebido para dançar até depois do sol raiar

Quinta-feira, dia 18 de Fevereiro, a Rússia conquistou Bragança através de Mari Ferrari, considerada a melhor dj topless do seu país de origem. A acreditar no seu próprio slogan, que anuncia, a “beleza salvará o mundo”, o Leste transformou o Ocidente em Oriente, pois os brigantinos ficaram de olhos em bico. Atónitos, admiraram a sua sensualidade latente numa dança coreografada ao milímetro, transpirada por uma música electrónica em house sexual e agressivo. Ferrari hipnotizou o olhar da sua audiência, com um corpo delineado e seus movimentos provocadores, mas também deliciou a sensibilidade auditiva dos verdadeiros sound checkers, deixando os mais atentos deveras surpreendidos pela sua excelente selecção musical.
A bela Mari Ferrari continuará a sua digressão nos meses de Fevereiro e Março, espalhando calor nas noites de cidades portuguesas e passando, depois, por países como Espanha, Suiça, Chipre e França.
Quanto ao seu portfólio, a dj oficial da Playboy Rússia efectuou as remisturas das música “I got a feeling” e “Boom Boom Pow”, dos Black Eyed Peas, para além de ter sido a dj de serviço da EuroVisão 2009 e ter já colaborado com a Fashion Tv. Esta jovem artista, ficou também em segundo lugar na “Best Topless DJane of the World” e é a única mulher russa, até à data, a trabalhar com editoras internacionais e marcas como a Playboy, Maxim, FHM, Eurovision 09, Fashion TV, entre outras, e a ter tanto material sonoro como misturas, remisturas, músicas, bandas sonoras e vídeos.


ROSÁRIO SOTTOMAYOR

“A VELOCIDADE ESTÁ-ME NO SANGUE”


FACTOS

Nomeada – Rosário Sottomayor
Origem – Estoril
Ofício – Engenheira Mecânica
Data de Nascimento – 22.03.63
Signo – Carneiro
Maior Virtude – Honestidade / Sinceridade
Maior defeito – Orgulho desmedido


Entrevista à Madrinha do Passeio TT Feminino, promovido pelo Nordeste Automóvel Clube e Rádio Brigantia, no próximo dia 6 de Março

1 @ Como é que se iniciou na competição e com que idade? Descreva-nos, em traços gerais, o seu percurso na competição automóvel.

R: Desde que me lembro de existir que sou completamente apaixonada por corridas de automóveis. Como nunca tive nenhum familiar próximo ligado à competição e este meio era de difícil acesso, tornei-me comissário no Autódromo do Estoril, pois era a única forma de estar mais perto desse “mundo”.
Entretanto, a Brands Hatch Racing School veio a Portugal, em 1985, ministrar uns cursos de iniciação à Formula Ford e eu, apesar de não ter experiência, nem carro, consegui classificar-me em 5º lugar entre 800 participantes. Mais tarde, convidaram-me para fazer um curso, o qual ganhei, e me deu acesso à tão famigerada Licença Desportiva.
No final de 86, consegui reunir a quantia necessária para efectuar as 3 Horas de Resistência, num Alfa GTV6, com o Alberto Veloso. Mas, só em 87, com 24 anos, entrei verdadeiramente no mundo da competição ao participar no Campeonato de Formula Ford. Corri durante 7 anos e, em 93, ganhei o Campeonato Nacional de Formula Ford, mas, infelizmente, nunca de forma profissional. Em 2002, fiz o Campeonato Nacional de Velocidade, onde fui vice campeã na categoria 1600. Depois, estive parada e, apenas em 2007, consegui regressar às pistas.

2 @ Descreva-nos o cenário competitivo em Portugal, nomeadamente, no feminino? Na sua opinião, há, de facto, ou sente uma maior pressão para ganhar por ser mulher piloto em competições motorizadas, num mundo maioritariamente masculino?

R: Sempre corri entre homens e sempre fui a única mulher no “seu meio”. Por isso, para mim, é uma situação perfeitamente normal. Na Fórmula Ford houve sempre uma grande perseguição devido aos meus resultados, pois havia muita gente que achava que não era possível uma mulher andar à frente e, por várias vezes tentaram sabotar-me o carro, o que só me dava, ainda mais garra para ganhar.
Actualmente, há mais mulheres, sendo que a nossa presença é encarada com normalidade e uma aceitação muito maior.

3 @ Comparativamente há 10 ou 15 anos, há hoje um maior ou menor número de mulheres em competição? Quais os nomes que destacaria, actualmente?

R: Felizmente, as mulheres começaram a aderir a este desporto maravilhoso. Prova disso foi a quantidade de mulheres que participaram no Troféu Desafio Único, em 2008. Lindo de se ver.
Em Portugal, existem várias pilotos a fazerem inveja a muitos homens. Como, por exemplo, a minha colega de equipa Ana Sampaio, a Lígia, Ana Sacadura, Pilar, Nadine e tantas outras.

“... havia muita gente que achava que não era possível uma mulher andar à frente e, por várias vezes tentaram sabotar-me o carro, o que só me dava, ainda mais garra para ganhar.”


4 @ Fale-nos de uma prova com história que lhe tenha dado um gozo particular ter ganho (ou não)?

R: Em 89 fiquei sem o apoio do meu irmão, que era quem me tratava da viatura (emprestada), e sem patrocínio. O motor estava gripado e todo o carro precisava de uma revisão geral. No início, desesperei ao ver-me totalmente sozinha e sem dinheiro, mas como sou muito teimosa resolvi ir à luta.
Desmontei o carro todo, abri e refiz o motor, pintei-o, fiz os autocolantes à mão e alinhei-o com uma série de ferramentas dentro do cockpit para compensar o meu peso, sangrei travões e ficou pronto 2 horas antes de ir para o autódromo! Só tive tempo de tomar um banho e equipar-me. Os treinos correram super bem, mesmo sem fazer rodagem, consegui o 3º tempo. Chegou o momento da corrida, os nervos, o cansaço e uma directa em cima não ajudaram nada! Acontece que, na grelha, em vez de engrenar a 1ª... engrenei a marcha a trás, que era mesmo ao lado, e quando todos arrancaram para a frente eu fi-lo a toda a velocidade para trás! Por milagre, não bati em ninguém. Quando, finalmente consegui engrenar a primeira, já todos os outros carros estavam a mais de 200 metros. A revolta dentro de mim foi brutal, tanto esforço para nada, pensava eu.
Comecei, então, volta a volta, a passar os outros e cortei a meta completamente colada ao primeiro, que era o Paulo Longo. Acho que nunca na vida guiei tão bem! Para além de um segundo lugar, que me deu direito a subir ao pódio, com sabor a vitória, fiz a volta mais rápida da prova. Foi a corrida que, até hoje, me deu mais gozo, não só pelo decorrer da mesma, mas, sobretudo, por todas as dificuldades que tive nos dias que a antecederam. Não só o que concerne à recuperação do carro, mas também porque tive de fazer uma série de coisas que nunca tinha feito, nem nunca pensei ser capaz.

5 @ Quais os conselhos que dá a uma mulher que esteja prestes a iniciar-se em competição?

R: Que não tenha medo, se atire para a frente com toda a gana que tem e que jamais pense que os outros são melhores que ela, pois ela é capaz de tudo se assim o quiser!

6 @ Quais são as principais dificuldades com que um piloto se depara em Portugal, sobretudo, se quiser assumir uma carreira profissional?

R: Apoios financeiros, sem qualquer tipo de dúvida. Infelizmente, em Portugal, o desporto automóvel não tem o destaque que merece, pois é uma forma excelente para promover qualquer tipo de produto ou serviço. Mas, ainda não existe essa vocação por parte das empresas, o que é uma pena porque impede que projectos de imensa qualidade avancem.


7 @ Considera a velocidade como parte integrante da sua pessoa, e um factor indispensável sem o qual não conseguiria viver?

R: Sem dúvida! Sou, por natureza, uma pessoa muito energética, não sou capaz de fazer nada devagar, a velocidade está-me no sangue e a competição também. Ou seja, o desejo de melhorar continuamente, em tudo aquilo que faça.

8 @ Com quem é que gostaria de fazer uma corrida mano a mano? Porquê?

R: Com qualquer pessoa que seja mais rápida que eu, pois estou sempre a aprender com os melhores.

9 @ Se o Planeta Azul se extinguisse em 24 horas, o que aproveitaria para fazer no pouco tempo que te restasse?

R: Daria toda a minha atenção àqueles que, realmente gostam de mim e para os quais nunca tenho tempo.

10 @ Para terminar, qual a maior velocidade que já atingiu num veículo automóvel?

R: Não sei ao certo, o velocímetro não marcou, mas julgo que 260/270 km/h.

No ano de 2008, Rosário Sottomayor no grande clássico de Vila Real

"O MEU NOME É BRAGANÇA"

Apresentação do livro e exposição que recuperam a história ancestral dos nossos antepassados, bem como da cidade de Vergancia

No âmbito das “Comemorações dos 546 Anos de Bragança Cidade”, realizou-se no dia 20 de Fevereiro, na Sala de Actos do Teatro Municipal, a apresentação do livro e exposição “O meu nome é Bragança”. Depois de uma ano em preparação, este livro foi concebido por Armando Fernandes, responsável pelos textos, e Maria José Ferreira, criadora dos desenhos, sob a orientação do professor Armando Alves, responsável pela concepção gráfica da obra, em parceria com a autarquia local.
“Este livro é o corolário de um outro, “Bragança marca a história, a história marca Bragança”, e retirámos, de acordo com todos os 18 consultores especialistas que trabalharam nessa obra, os fundamentos para fazer esta última, uma banda desenhada que, antes de mais, é uma obra artística”, revela o autor, Armando Fernandes.
Trata-se de um livro que pretende mostrar a história milenar brigantina e que, apesar de se destinar a um público sem idades definidas, visa, essencialmente, as crianças e os jovens adolescentes, pela própria forma como foi produzido. “Através de textos e imagens notáveis, vamos interessar-nos por Bragança, tentar compreender e perceber a nossa história, termos orgulho nela e de quem nos tornámos”, conta o escritor, nascido no bairro Além-do-Rio.


Dois dos objectivos desta obra passaram, precisamente, por “honrar os nossos antepassados bragançanos e por dizer aos jovens que o futuro prepara-se, trabalha-se, tendo em conta o passado, e que o presente deve-se viver através das obras emblemáticas que esta cidade dispõe e que estão representadas no livro”, relata Armando Fernandes.
Esta cidade, desde há três mil anos, teve vários nomes, entre eles, Vergancia, Bregancia, Blagancia, Brigantie, Braguança, até prevalecer Bragança. “O meu nome é Bragança” mostra a história indelével de um património vasto e riquíssimo e suas gentes. Como se vivia no século XIX, a carestia frequente, as missas e o papel da igreja, os funerais, a vida militar, e depois as lendas, são apenas hors d'oeuvres de um livro distinto, pela forma como se ilustra e tenta suscitar o interesse entre gerações.

25 de fevereiro de 2010

NAC INICIA CALENDÁRIO

II Passeio de Automóveis Antigos na cidade de Chaves e IV Passeio Todo-o-Terreno no Feminino


Promovido pelo Nordeste Automóvel Clube (NAC) e sua delegação de Chaves, o II Passeio de Automóveis Antigos terá lugar a 27 e 28 de Fevereiro, alcançando, mais uma vez o seu objectivo, pois está completa a lista de inscritos. Com cerca de setenta amantes de clássicos, divididos por 26 viaturas, e à semelhança de anos anteriores, este evento contará com a participação de associados provenientes dos mais diversos pontos de norte a sul de Portugal.
No último fim-de-semana do mês, em que se iniciará o Calendário das Actividades 2010 levado a cabo pelo NAC, para o primeiro dia, está programada uma ida até Alturas do Barroso, com passagem por Boticas e no regresso a Chaves, a vinda será por Montalegre. No domingo, na cidade dos imperadores, haverá visitas guiadas à Torre de Menagem, ao Museu Militar e às famosas Termas de Chaves.


Outro acontecimento produzido pelo NAC, no próximo dia 6 de Março, em estreita parceria com a Câmara Municipal de Bragança e Rádio Brigantia, será a quarta edição do passeio TT dedicado a todas as mulheres com carta de condução e que se possam deslocar em viatura 4x4, moto e quad.
Com um palmarés invejável no Desporto Automóvel (provas de Velocidade e Karting), Rosário Sottomayor aceitou amadrinhar este evento ao volante de um Mercedes GLK. Esta mulher, piloto de eleição, colabora, pela segunda vez com o NAC, já que, em 2007, marcou presença na Rampa de Bragança com o carro 0 (zero), um Porsche 911 SC. Também Lígia Albuquerque, cabeça de cartaz do passeio de 2008, enriquecerá o rol de convidados com o seu regresso ao Nordeste Transmontano, onde participará com o seu Toyota.

O percurso de 90 quilómetros do IV Passeio TT no Feminino, dividir-se-á por duas etapas, uma antes e outra depois de um almoço em que se apreciará a excelente gastronomia transmontana. Com o intuito de manter viva a tradição e não estragar a mecânica das viaturas participantes, o trajecto será, como habitual, de dificuldade reduzida, possibilitando o desfrutar das encantadoras paisagens nordestinas.
A exemplo do sucedido em 2009, um NAC solidário doará 10% do valor das inscrições, que terminarão a 1 de Março, ao Lar de S. Francisco, uma Instituição Pública de Solidariedade Social, da terra, que alberga jovens desprotegidas.

"UMA FUNÇÃO DE ESTADO"

Apresentação da candidatura de Carlos Matias Ramos a Bastonário da Ordem dos Engenheiros

Com a presença de 18 pessoas, Carlos Matias Ramos apresentou, em Bragança, a sua candidatura a Bastonário da Ordem dos Engenheiros, em eleições que vão decorrer a 26 de Fevereiro. Segundo o candidato, as linhas mestras do seu programa passam por: representar e defender os interesses dos engenheiros e a observância da ética e deontologia profissional; reconhecer da qualificação profissional dos engenheiros, com base nas competências académicas e profissionais para os actos de engenharia, como fundamento da valorização e dignificação da Engenharia; debater e definir as Estratégias Nacionais para o desenvolvimento, para a qualidade de vida e para o equilíbrio ambiental; incrementar a articulação com as Escolas Superiores de Engenharia em benefício da melhoria das competências dos jovens Engenheiros; fortalecer as relações da Ordem dos Engenheiros com as empresas de engenharia, com a indústria e com as associações que as representam, potenciando sinergias e estimulando o empreendedorismo. Carlos Matias Ramos pretende, ainda, reforçar a ligação a associações congéneres internacionais e a sociedades técnicas nacionais; estímular uma participação mais activa dos jovens engenheiros nas actividades da Ordem; apoiar a internacionalização da engenharia Portuguesa; melhorar o funcionamento interno da Ordem, garantindo uma mais adequada gestão corrente, com melhoria dos serviços prestados aos membros e à Sociedade.
“A engenharia é muito dispersa, são doze especialidades, desde a a engenharia civil clássica, do ambiente, passando pela engenharia naval, informática, entre outras. A Ordem tem uma função de Estado, uma função necessária de regulação da profissão, já que, os engenheiros servem para garantir a qualidade de vida das pessoas nas suas várias vertentes e, por isso, devem fazê-lo de forma irrepreensível”, afirmou o potencial Bastonário da Ordem dos Engenheiros, o candidato Carlos Matias Ramos.

24 de fevereiro de 2010

BATE & FOGE

Um audi A4 conduzido por um jovem “visivelmente embriagado”, pôs-se em fuga depois de um embate frontal

Na madrugada a 19 de Fevereiro, por volta das 3h, um Opel Corsa de cor cinza descia a rua D. Aleixo Miranda, que dá acesso à Sá Carneiro, com 4 pessoas (três passageiras e o condutor), todos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança. Segundo contou uma das envolvidas, um Audi A4, de cor preta, vindo da Sá Carneiro em excesso de velocidade, cortou a curva por completo e embateu frontalmente na viatura, que descia em sentido contrário. Felizmente, e apesar do aparato, não houve vítimas ou feridos a lamentar.
A estudante disse ao Jornal Nordeste que, após o embate, o condutor do Audi ainda parou. “Estava visivelmente embriagado, pediu-nos para não chamar a polícia, mas enquanto falávamos, algumas de nós estávamos em frente ao seu carro e ele acelerou várias vezes. Foi então que nos desviámos, com receio que nos atropelasse, e ele aproveitou para fugir”. No entanto, os jovens ocupantes do Opel Corsa ainda conseguiram tirar a matrícula da viatura, após esta se colocar em fuga.
A PSP chegou prontamente ao local do sinistro,  tomando conta da ocorrência, assim como os bombeiros, que procederam à limpeza do pavimento com a colocação de areia, de forma a evitar eventuais despistes devido ao óleo vertido na sequência do embate. 

23 de fevereiro de 2010

FUTURO LOTEADO EM S.TIAGO

28 terrenos a 40% abaixo do valor de mercado. 10 foram já entregues. Faltam 18 para uma segunda bolsa de jovens candidatos

A Câmara Municipal de Bragança (CMB) celebrou, no dia 10 de Fevereiro, os contratos-promessa de compra e venda de 10 lotes para construção de habitação no Bairro S. Tiago. No sentido de facilitar a vida aos jovens e incentivar a sua fixação local, particularmente jovens qualificados, a autarquia decidiu disponibilizar estes terrenos a um preço reduzido, que ronda os 40% abaixo do valor de mercado.
Recorde-se que foi aberta uma 2ª Bolsa de Candidatos, por via da qual serão entregues os restantes 18 lotes, num total de 28, e cujo prazo termina no dia 31 de Março. “É uma oportunidade única, em época de crise, dos jovens fazerem uma opção de vida, uma das mais importantes, e tomarem a decisão de construir habitação própria, porque tem de se canalizar muito do esforço de trabalho para alcançar esse objectivo”, refere o presidente da CMB, Jorge Nunes.
O tamanho de cada lote é variável, oscilando entre os 300 e os 400 metros quadrados, e já dispõem de energia e de toda a infra-estrutura. O investimento do munícipio, para além do terreno “com uma excelente localização”, ultrapassou os 500 mil euros.
Para as vivendas, “não há um projecto tipo de fachadas, pois achamos que deve haver criatividade e inovação associadas a cada uma das construções, por considerarmos que cada pessoa deve ter o seu próprio gosto envolvido no projecto”, salienta o autarca. “Não é nossa pretensão criar um bairro com arquitecturas idênticas e da mesma cor, pretendemos sim projectos diferenciados”, acrescenta.
Um dos contemplados foi Nuno Machado, que afirmou ser “uma óptima iniciativa para captar jovens para a cidade de Bragança”. “Construir casa é um objectivo de todos nós e este preço reduzido, que é muito aliciante, vai ajudar a tornar os nossos sonhos realidade”, sublinhou o empresário, que pretende “ avançar o mais rápido possível e dentro de um ano, ano e meio, estar lá a viver.”
Outro jovem que assinou o contrato-promessa de compra e venda foi Miguel Abrunhosa. “É um bom investimento, pois o preço do metro quadrado fica a 75 euros e no mercado ronda os 150. É muito dinheiro poupado que poderá servir para o esqueleto da vivenda ”, comentou.

REAL CLÁSSICO INTERNACIONAL

Circuito de Vila Real apresentado em Lisboa com envolvência institucional no redline


Em Janeiro, o 43º Circuito Automóvel de Vila Real foi apresentado na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), onde estiveram presentes diversas personalidades nacionais. A destacar Ricardo Silva, director de Marketing do Autódromo do Algarve, que é considerado, actualmente, um dos melhores autódromos do mundo; também os seus dois pilotos de referência, Tiago Monteiro e Manuel Gião, e ainda a prestigiante presença de Rodrigo Gallego, único português a sagrar-se Campeão do Mundo de Fórmula 1 Clássicos.
O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Domingos Madeira Pinto, afirmou que “a autarquia está empenhada em elevar este acontecimento ao mais alto patamar do desporto automóvel, porque a cidade está preparada para receber os milhares de visitantes e este não é apenas um projecto regional, mas também um acontecimento nacional que eleva o bom nome do País”.
Haverá várias novidades, neste próximo circuito, onde correm alguns dos melhores pilotos da Europa em carros que desafiam os limites da velocidade, aos níveis da promoção e da animação, mais rigor ao nível da estruturação orgânica e, também, ao nível das competições proporcionadas ao público presente.
O Presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e também Presidente da Agência de Promoção Externa da Região Norte, Melchior Moreira, mostrou-se “orgulhoso por estar a apoiar um dos circuitos citadinos mais emblemáticos da Europa que honra toda a Região Norte e que mostra enorme vitalidade nesta nova era do Turismo Nacional”, reiterando ainda que este é “um evento que permite uma plataforma de promoção única, atraindo milhares de pessoas e colocando a imagem da região além fronteiras”.


Na Feira Internacional de Turismo, em Lisboa, estiveram representados mais de cinquenta países e entidades regionais de Turismo de Portugal, bem como agentes turísticos nacionais e internacionais. Presente no certame, esteve Olavo Bilac dos Santos e Pecadores, que afirmou o Circuito de Vila Real como “um grande acontecimento europeu e de grande importância para o nosso país”.
Paulo Costa, da Global Sport, congratulou-se por sentir uma “elevada vitalidade” em torno deste evento de dimensão internacional e transmitiu uma “séria confiança” no seu futuro, um que se adivinha risonho. Devido, em grande parte, ao número e à união das entidades envolvidas e responsáveis pela organização. Entre elas, destacam-se o Clube Automóvel, autarquia e Global Sport, referindo ainda o “apoio fortíssimo do Turismo do Porto e Norte de Portugal, bem como “o patrocínio de um restrito e prestigiante grupo de algumas das mais importantes empresas portuguesas”, farão com que o Circuito de Vila Real atinja “um patamar ímpar de qualidade e notoriedade”, declarou o responsável.

"UM BEM DE LUXO"

FACTOS

Nomeado – António Frias
Tempo – 42 anos
Lugar – MotoFrias
Origem – Bragança
Ofício – Empresário/Comerciante
Data de Nascimento – 12/07/1967
Signo – Caranguejo

ENTREVISTA

1 @ Como é que começou a tua relação com as motas e em que idade?

R: Desde tenra idade. Comecei com as bicicletas, depois o bichinho passou para as motas, cuja condução era mais suave e não necessitava de empregar tanto esforço. Aos 16 anos, tive a minha primeira mota, uma DT 50, que não foi comprada nem oferecida, mas antes emprestada por um amigo e mantida por muito tempo. Depois, arranjei cliente para essa mota e comprei uma DT 125. Essa, podemos considerar, de facto, como tendo sido a minha primeira mota, pois foi aquela que eu comprei com o meu próprio dinheiro.

2 @ Como é que surgiu a ideia de montares um negócio relacionado com motas?

R: Eu até gostava mais de andar do que estar, propriamente, no negócio das motas. Um amigo meu abriu um stand e eu, curioso, fiquei com ele a ajudar e a trabalhar com ele durante alguns anos. Até que houve um desentendimento na nossa relação comercial, fiz uma pausa, e de seguida, pressionado por alguns amigos ligados às duas rodas, fui quase que obrigado a abrir, novamente, um stand. E aqui estou hoje, ainda, passados nove anos.

3 @ Como é que definirias o teu sentimento pelas duas rodas?

R: Posso-te dizer que será um sentimento de paixão, porque gosto mesmo muito de motas, de as utilizar em lazer, mais do que estar aqui a vendê-las, se bem que não me desagrada o negócio que as envolve.

4 @ Descreve-nos o cenário motard em Trás-os-Montes, nomeadamente, em Bragança.

R: O cenário é negro! A vertente comercial está estagnada, já que, desde há uns cinco anos, as pessoas perderam grande parte do seu poder de compra, o que se reflectiu nas vendas e nas reparações em cerca de 50%. Se as pessoas não compram, por sua vez, não vão andar. Se não circulam, não necessitam de peças de desgaste, como pneus, pastilhas de travão, há a infelicidade de se ter uma queda e nós ganhamos com o azar dos outros. Mas, actualmentem, circula-se cada vez menos.

5 @ Como é que é a tua relação com o Moto Cruzeiro?

R: É uma relação deveras saudável. Sou sócio-fundador do clube e sempre que é necessária a minha colaboração, aqui estou de braços abertos.
6 @ Nos princípios dos anos 90, Bragança teve a segunda maior concentração motard de Portugal. Hoje em dia, é tão somente mais uma. O que é que aconteceu, entretanto, que tivesse provocado um decréscimo tão grande no número de participantes?

R: A concentração baixou como todas as outras a nível nacional. A nossa tinha uma grande vantagem, ser a única realizada no mês de Agosto. Isto, em 94, sensivelmente. Passados dois ou três anos, passou a haver a concentração de Góis, também no mesmo mês. E as duas eram muito boas! Também no Nordeste Transmontano, não havia concentrações, tirando a nossa. O que fazia com que muitos motards, do Algarve, Alentejo, Lisboa e restantes regiões, fizessem por vir a Bragança passear, com o intuito de conhecerem um pouco de Trás-os-Montes. Depois, começaram as concentrações em todos os lugares, inclusive, no distrito de Bragança, em Vinhais, por exemplo, Vimioso e Izeda. Mas não as podemos designar como concentrações. Será, talvez, mais um juntar de grupos, numa festa motard de fim-de-semana.

7 @ Vendem-se mais motas novas ou usadas?

R: É um misto, mas o que se vende mesmo mais são as motas caras, ao invés de serem as mais acessíveis. Penso que andar de mota é um luxo, sobretudo, em Bragança, pois não precisamos dela nem para nos deslocarmos, nem para trabalharmos. Nas grandes cidades, verificam-se essas necessidades, pois, devido ao trânsito, compensa circular e trabalhar em duas-rodas. Na nossa região, as motas são para quem gosta e servem, essencialmente, para passear ao fim-de-semana. Daí serem consideradas um bem de luxo.

8 @ O que é que consideras ser inaceitável num amante das duas rodas?

R: Não respeitar outro motard. Sobretudo, quando se viaja em grupo.

9 @ Se pudesses escolher um destino para uma viagem de mota, qual seria?

R: A Ilha de Man (Isle of Man), em Inglaterra, para assistir às duas semanas de corridas num dos maiores eventos anuais do desporto motorizado, em pleno circuito citadino. Penso que será o sonho de um qualquer piloto, esteja ou não em competição.

17 de fevereiro de 2010

SALÃO DOS SENTIDOS

Apresentado no Eros Porto o primeiro filme interactivo para adultos do Mundo

No Pavilhão Multiusos de Gondomar, de 4 a 7 de Fevereiro, decorreu o III Salão Erótico do Porto, um evento que contou com a sensualidade de uma centena de profissionais distribuídos por 8 palcos, com performances eróticas em directo que garantiram fantasia e entretenimento.
Um dos principais acontecimentos foi, precisamente, o lançamento mundial do primeiro filme interactivo para adultos, iPorno, o que comprova a importância de um acontecimento, já consolidado, na apresentação de novos artigos e produtos desta indústria.
Produzido pela Hotgold, esta nova geração de filmes permite múltiplas opções inovadoras de interactividade. Com o iPorno, o telespectador pode escolher a mulher, o homem, a situação e a cena de sexo que deseja ver, permitindo-lhe, dessa forma, criar o seu próprio filme. Realizado, em Portugal, pelo espanhol Max Cortés, no final do ano passado, o iPorno Vol1 Casais é o primeiro da colecção e conta com 4 actrizes internacionais, Carla Cox, Lea Magic, Daria Glower e Yoha. Neste volume, existe a possibilidade de escolher entre 4 mulheres e quatro homens, uma variedade de 16 diferentes cenas Homem/Mulher, num total de 48 acções realizadas em ambientes diferentes.
Serão também lançados, brevemente, o iPorno Vol2 Trios e Lésbicas e iPorno Vol3 Fantasias. Os visitantes puderam experimentar estas aplicações recentes num stand especialmente dedicado à demonstração e promoção do iPorno, onde estiveram Yoha e Max Cortés.
Juli Simón, director do Eros Porto e também o principal organizador do Eros Lisboa, desmistifica este evento, “começámos há 5 anos atrás e a verdade é que fomos muito bem acolhidos, quer pelo público, quer pelas empresas do sector, bem como pela sociedade em geral, inclusive por parte da comunicação social.” Este empresário espanhol é também responsável pelo Festival Internacional de Cinema Erótico em Barcelona, para além de outros eventos em Espanha, na Corunha, México e na Argentina, em Buenos Aires, todos relacionados com a indústria do erotismo, num total de 8 acontecimentos anuais. “Este ano, organizaremos, pela primeira vez, um festival em Angola, e todos os locais são diferentes. Mesmo entre o Porto e Lisboa, apesar de algumas semelhanças, são fenómenos completamente distintos, assim como as sociedades que os acolhem terem as suas particularidades, mesmo na forma de entenderem a sexualidade”, revela Juli Simón.
O Eros Porto tem conhecido a consolidação ao longo dos últimos três anos, afirma o responsável, “este evento tem uma lógica muito própria, é como o Salão Automóvel, ou seja, desempenha um papel fundamental para artistas, empresas e lançamento de novos produtos, sejam filmes ou acessórios sexuais, por isso, é para manter e, acima de tudo, crescer, de resto, é o que tem sucedido.”
Sá Leão, um dos convidados de honra, ex-realizador de filmes para adultos, desempenhou um papel de animador nos últimos três anos do Eros Porto , “venho aqui para dar o meu melhor, fazer o meu trabalho, e também divertir-me. Agora que deixei de lado a indústria pornográfica, concentro-me na animação e estou em tournée com as meninas do Cat´s Club”, declara. Quando questionado sobre o que pensa deste tipo de iniciativas, o animador, bem conhecido do público português revela, “é óptimo, constatamos que há cada vez mais mulheres sozinhas e estes eventos são, especialmente, para elas, como podemos observar hoje aqui pelo muito público feminino presente.”
LIBERTA A MENTE, O CORPO, O ESPÍRITO

Outra grande aposta, verificou-se ao nível da interactividade com o público, em que diversos concursos e propostas desafiaram a ousadia dos nortenhos, bem como variadas actividades propuseram ao próprio visitante vestir a pele de protagonista, de que são exemplos a realização de um filme pornográfico ou a produção de uma sessão fotográfica.
A Itália teve honras de país convidado, com uma montra especial pejada de actrizes transalpinas de renome a deliciarem o muito participativo público português presente.
Outras novidades passaram pelo regresso do universo fetish e do sushi erótico, servido em corpo de mulher adornado (Nyotaimori). Uma tradição secular japonesa, pertencente à cultura Geisha e entendida como uma forma de arte, baseada na ideia de que o sushi foi feito para deliciar.
Para além dos 8 palcos, entre eles, o Cat’s Club, Exotic Angels, Deluxe Club, Hotgold e Life Stripclube, nos quais se podia apreciar diversos espectáculos, como striptease, poledance e shows lésbicos, havia o mesmo número de áreas temáticas. A destacar:
A Área BDSM (Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo), onde o universo alternativo da dominadora Ama Monika foi exposto através da transformação da dor, tortura e submissão em prazer, com um chicote de largas tiras de couro.
A Área Mulher, umas das mais concorridas do evento, dedicada ao público feminino e dividida em dois, o Espaço Mulher Erótica, que disponibilizou consultas com a sexóloga Vânia Beliz, workshops de Tantra Erótico e aulas de sedução; e o Espaço BeatBoys, onde um conhecido grupo português de strippers brindou a todas com jogos, passatempos e prémios que galardoaram a perícia feminina.
O Estúdio X foi outra das áreas de relevo do III Salão Erótico do Porto, já que nela o visitante pode assistir à realização, em directo, de um filme para adultos.
Na zona do Boulevard Erótico, era possível encontrar todo o tipo de brinquedos e satisfazer quaisquer curiosidades: bonecas insufláveis, afrodisíacos naturais, artesanato, astrologia e roupas eróticas e/ou comestíveis.
A Área Swingers não poderia faltar, pois tornou-se um verdadeiro ponto de referência deste evento e também um ponto de encontro para casais modernos e liberais que “dominam o poder das suas fantasias”.