31 de julho de 2009

SAUDOSO REI DA POP

No verão de 1988, em Barcelona, dois amigos presenciaram o verdadeiro espectáculo de um só artista que será para todo o sempre uma referência musical
“Fumos, luzes, explosões em pleno palco, num instante marcava presença, noutro Michael Jackson desaparecia para reaparecer noutro lado. Passámos o concerto de boca aberta, era como que um espectáculo de ilusionismo, inacreditável, só visto!”, descreve António a encenação em Barcelona, mais concretamente no estádio Camp Nou, num dos muitos concertos da digressão Bad World Tour.
“A princípio, olhávamos e não se via nada, um fundo negro cobria a estrutura principal do palco, não conseguíamos perceber a dimensão daquilo, mas a antecipação era muita e em simultâneo, com a queda do pano, os músicos começam a debitar um som fantástico com uma qualidade excepcional, é então que entra o homem a cantar e a dançar como só ele sabia”, acrescenta.
António Pereira e Daniel Baptista, ambos na casa dos 20, foram de vacaciones corria o ano de 1988, num antigo Renault 5, para o país de nuestros hermanos, algo que não era muito usual na época, sair de carro para o estrangeiro, sobretudo, de férias. Viajaram por Espanha durante o mês de Agosto e presenciaram um concerto em Madrid de Bruce Springsteen, uma lenda viva. Mas havia outro grande concerto agendado para Barcelona na semana seguinte, “Foi uma coincidência, estávamos de férias e pensámos, porque não?” E assim foram e não se arrependeram!
Daniel estava curioso para confirmar se o artista e o espectáculo corresponderiam ao que era anunciado, “algo nunca antes visto”. E um verdadeiro espectáculo de dança e passos, com um impressionante jogo de luzes e efeitos deslumbrantes, não só correspondeu, como superou as expectativas iniciais. “90 minutos sem encores, com direito no final a fogo de artifício no topo das bancadas, um concerto memorável, sem dúvida”, conta o entrevistado.
Antes deste célebre concerto em Barcelona, Daniel, não sendo fã, gostava de ouvir as músicas do Rei da Pop e da maneira como ele se apresentava a dançar com uma coreografia nunca antes vista, nos vídeos de musica da MTV, uma estação assolada pelo fenómeno. “Era diferente, cativava as pessoas”, acrescenta, já António “não gostava do Michael Jackson, mas tinha curiosidade em assistir ao espectáculo pois já na altura se falava que era um dos melhores do mundo.” Rendidos aos seus encantos, os dois brigantinos afirmam ter sido o maior evento a que já tiveram o privilégio de assistir.
Num concerto muito formal e que contou com a real presença da família de sua majestade, Juan Carlos de Espanha, as pessoas estavam sentadas como que assistindo a um concerto de música clássica, mesmo após uma hora de espectáculo, um pormenor que Daniel considerou ser, a princípio, algo estranho. Mas que foi suplantado por uma sinfonia de música e dança, de técnica e detalhe artístico.

Tributo a Michael Jackson

Michael Joseph Jackson, nascido a 29 de Agosto de 1958 em Gary, no estado de Indiana, Estados Unidos da América, faleceu recentemente a 25 de Junho, tornando-se o “Maior Artista de Todos os Tempos”, segundo o Guinness Book.
O cantor vendeu mais de 750 milhões de álbuns em todo o mundo e cedo foi nomeado o Rei da Pop, Cantor, produtor, compositor, actor, empresário e dançarino, tornou-se na figura mais proeminente, talentosa e aclamada da música, com telediscos e performances verdadeiramente surpreendentes, batendo dezenas de recordes e sendo adorado por milhares de fãs.
Com 45 anos de carreira, Michael Jackson foi autor do álbum mais vendido de todos os tempos, Thriller.

Mais importante, foi um dos principais responsáveis por combater o preconceito racial contra a música negra, liderando diversas campanhas de solidariedade e doando milhões de dólares para instituições de caridade infantil.

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