12 de agosto de 2011

SANTA ANA AO RUBRO

Meixedo levou a Santa Ana milhares de pessoas que lotaram o monte em dois dias de festa rija
 
A música, a dança e a animação foram uma constante durante os dois dias que duraram as Festas de Santa Ana. No sábado, a noite do arraial, o grupo popular Costa Rica, oriundo de Viana do Castelo, semeou a euforia entre crianças, jovens e graúdos que não hesitaram em marcar presença nas movimentadas e concorridas festas de Meixedo. Domingo, depois da festa religiosa, foi a vez do Ympério Show e da Banda de Música de Pinela subirem ao palco. O bom tempo e o incrível cenário que caracteriza Santa Ana, transformam estas festividades num ponto de encontro para centenas de pessoas. A chegada dos emigrantes também já se fez notar, eles que compareceram em grande número a um espectáculo que os próprios consideram imperdível.
“Está muita gente hoje (sábado) aqui, sem dúvida. São dois dias de festa, mas também é uma romaria. Temos as novenas, que começaram dia 22 e terminam amanhã (domingo), que é o dia da festa religiosa”, explicou o “juiz da festa”, Abílio Gonçalves.
O responsável máximo pela supervisão de todos os preparativos e pormenores relacionados com o andamento da festa só lamenta o não uso do fogo de artificio. “Antigamente, havia fogo, mas acabámos com ele. Também não é permitido! E aqui é fácil de atear um fogo e nós não estamos para investir dinheiro e termos prejuízo por outro lado”, justificou o ex-militar da GNR, agora reformado.
 
 
No início, as festas eram realizadas na aldeia, mas já há mais de 20 anos que Meixedo transporta as festividades para Santa Ana. Uma receita de sucesso com um pano de fundo fantástico para uma festa que se quer perfeita. “Todas as pessoas de fora que por aqui passam ficam encantados com as vistas que isto tem a toda a volta”, conta Abílio Gonçalves, que já esteve no papel mais importante da comissão de festas por diversas vezes
O único ponto negativo desta celebração anual foi mesmo o preço da comida para quem desejava saciar o estômago. “Estou com um amigo meu e queríamos comer qualquer coisa. Fomos ali perguntar à comissão de festas e são 10 euros por pessoa. Ou seja, eu e o meu amigo temos de pagar 20 euros só para comer um bocado de pito assado”, comentou um alegre folião, que não se deixou abater pelo preço excessivo da comida em época de crise. Como alternativa, uma barraquinha lateral era a opção exequível, providenciando cachorros quentes e bifanas a três euros.


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