5 de agosto de 2009

"TRÊS MESES DE INFERNO?"

O ditado, no Nordeste, profetiza “9 meses de Inverno e três de inferno”, mas com as recentes alterações climáticas estarão as férias dos portugueses comprometidas?

O Instituto de Meteorologia (IM) revelou que, devido às mudanças no estado do tempo sentidas ultimamente, o Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo não vai conseguir prever com clareza as condições meteorológicas para os meses de Verão. A dificuldade nas previsões deve-se à ocorrência de depressões e anticiclones no Sul da Europa que não permitem afiançar com simulações fiáveis.
Adérito Serrão, presidente do IM, garante que as previsões do Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo «não são suficientemente consistentes» para que possam prever a maior probabilidade do estado do tempo na «zona da Península Ibérica». A época balnear, iniciada no dia 1 de Junho e com final a 30 de Setembro, pode, deste modo, estar comprometida e “deteriorar” as férias a muitos e bons portugueses.
“Nós por cá”, temos variadíssimas opções, entre praias fluviais como o Azibo, piscinas como o Académico ou rios como Soeira, venha o diabo e escolha.

Neste ano de 2009, os concessionários das praias contam com 5 945 nadadores-salvadores, aptos para contratação e consequente vigilância das praias, um número superior ao do ano anterior.
Em Portugal, estão reconhecidas 553 praias, 226 das quais receberam o galardão de qualidade balnear da Associação da Bandeira Azul. Em relação a 2008, houve um incremento de 20% no número de praias a receber a respectiva bandeira cor de mar.


Crise afecta, sobretudo, férias dos mais novos

Quanto à crise que a maioria admite sentir, numa sondagem revelada pela Marktest, quase 50% dos portugueses admite que não vai alterar os seus planos de férias. Um inquérito realizado a 400 portugueses, em Maio passado, demonstrou que 49,2% dos inquiridos não vão proceder a alterações nas suas férias devido a factores económicos. Esta posição foi revelada, sobretudo, por pessoas na faixa etária entre os 55 e os 64 anos de idade.
Por outro lado, os portugueses entre os 35 e os 44 anos foram os que mais admitiram alterar os seus planos de férias (58,1%). Decisão justificada, na maior parte dos casos, por motivos financeiros. Por regiões do país, os portugueses que residem no Sul são os mais optimistas e decididos pela não alteração dos seus planos perante a actual conjuntura de crise. Em contraponto, no Norte, os sentimentos relativos à economia são de pessimismo e receio, motivo pelo qual os inquiridos ponderam mesmo alterar ou cancelar as suas férias.
Entre o leque de opções, 25,7% afirmam que irão optar por férias mais económicas, 24,6% preferem optar por férias mais curtas e 15,8% admitem que permanecerão em Portugal.

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