Público respondeu massivamente
ao apelo das danças e cantares de mais um Festival Internacional de Folclore
O tempo ameno ajudou à festa no
XIV Festival Internacional de Folclore “Cidade de Bragança”. Dezenas de pessoas
responderam ao chamamento da cultura popular e compareceram na Praça Camões a 7
de Julho, lotando as cadeiras disponíveis na assistência. Em protocolo com a
Câmara Municipal de Bragança, a Associação Cultural e Recreativa (ACR) do
Bairro da Mãe d` Água levou a bom porto mais um evento que orquestra
consecutivamente há 14 anos.
Para além da óbvia participação
do anfitrião, o Rancho Folclórico da Mãe d` Água, que abriu as hostes musicais
e dançantes, o festival contou com a participação de outros quatro grupos
convidados. Assim, do Minho e Douro Litoral marcaram presença os ranchos de
Marinhas, Esposende, de Tardariz, Gondomar, e de Frende, Baião. Enquanto que,
da vizinha Espanha, pelo segundo ano consecutivo, veio um rancho da Província
de Zamora.
“Manter a cultura, a tradição,
representar a nossa cidade e o nordeste por cá e lá fora é o objectivo que nos
tem motivado até aos dias de hoje”, defendeu o presidente da ACR, Luís
Ferreira. Reeleito a 4 de Março do corrente ano, o responsável máximo pela
entidade organizadora do certame explicou que só é possível manter estes
festivais graças às permutas concretizadas entre os diversos convidados. “Todos
os grupos de folclore têm o seu festival anual. Nós convidamo-nos uns aos
outros e num sistema de permutas porque de outra forma seria insuportável
trazer ranchos de fora. Toda a logística inerente é muito cara”, admitiu.
Com início previsto às 21
horas, os ranchos entraram na praça dez minutos depois. Mas, só após a habitual
entrega de lembranças, é que o espectáculo aconteu. Eram já as 21:30 quando o
único rancho folclórico do concelho, o da Mãe d` Água, se encarregou como
anfitrião de abrir o festival. “Hoje foi uma agradável surpresa porque a noite
está fresca e a praça esteve cheia. Por volta das 22:30 estavam aqui umas
centenas largas de pessoas”, sustentou Luís Ferreira, em jeito de balanço
final.
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