26 de julho de 2012

CULTURAL FOLCLORE

Público respondeu massivamente ao apelo das danças e cantares de mais um Festival Internacional de Folclore

O tempo ameno ajudou à festa no XIV Festival Internacional de Folclore “Cidade de Bragança”. Dezenas de pessoas responderam ao chamamento da cultura popular e compareceram na Praça Camões a 7 de Julho, lotando as cadeiras disponíveis na assistência. Em protocolo com a Câmara Municipal de Bragança, a Associação Cultural e Recreativa (ACR) do Bairro da Mãe d` Água levou a bom porto mais um evento que orquestra consecutivamente há 14 anos.
Para além da óbvia participação do anfitrião, o Rancho Folclórico da Mãe d` Água, que abriu as hostes musicais e dançantes, o festival contou com a participação de outros quatro grupos convidados. Assim, do Minho e Douro Litoral marcaram presença os ranchos de Marinhas, Esposende, de Tardariz, Gondomar, e de Frende, Baião. Enquanto que, da vizinha Espanha, pelo segundo ano consecutivo, veio um rancho da Província de Zamora.

“Manter a cultura, a tradição, representar a nossa cidade e o nordeste por cá e lá fora é o objectivo que nos tem motivado até aos dias de hoje”, defendeu o presidente da ACR, Luís Ferreira. Reeleito a 4 de Março do corrente ano, o responsável máximo pela entidade organizadora do certame explicou que só é possível manter estes festivais graças às permutas concretizadas entre os diversos convidados. “Todos os grupos de folclore têm o seu festival anual. Nós convidamo-nos uns aos outros e num sistema de permutas porque de outra forma seria insuportável trazer ranchos de fora. Toda a logística inerente é muito cara”, admitiu.
Com início previsto às 21 horas, os ranchos entraram na praça dez minutos depois. Mas, só após a habitual entrega de lembranças, é que o espectáculo aconteu. Eram já as 21:30 quando o único rancho folclórico do concelho, o da Mãe d` Água, se encarregou como anfitrião de abrir o festival. “Hoje foi uma agradável surpresa porque a noite está fresca e a praça esteve cheia. Por volta das 22:30 estavam aqui umas centenas largas de pessoas”, sustentou Luís Ferreira, em jeito de balanço final. 


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