29 de maio de 2012

JOÃO PAULO RODRIGUES


Entrevistado: João Paulo Rodrigues (Quim Roscas)
Profissão: Intérprete / Comediante
Idade: 33 anos
Naturalidade: Lisboa
Data de nascimento: 26 de Julho de 1978
Estado Civil: Casado
Entrevista:

“Um pé em cada mundo”

BMF – Há poucos artistas que, depois de uma actuação, fazem uma maratona de duas horas com os fãs para autógrafos e fotografias. Consideras esse um aspecto vital do teu trabalho?
JPR – Claro! Os fãs é que nos dão toda a vontade de trabalhar, é eles que nos dão o ser. Sem os fãs nada disto faria sentido. Se não vamos trabalhar para os fãs, também não vamos trabalhar para nós. Por isso, toda a atenção aos fãs é merecida e necessária. São pessoas que gostam de nós, é por elas que estamos aqui, são elas que querem que estejamos aqui, são elas que nos vêm ver, são elas que compram os bilhetes, por isso é uma obrigação de qualquer artista e faz parte da nossa noite de trabalho.


BMF – E essa dedicação toda aos fãs é já uma rotina no final dos espectáculos?
JPR – Sempre! Só se tivermos logo outro espectáculo a seguir é que não o fazemos.


BMF – Quanto à tua participação no programa televisivo “A tua cara não me é estranha”, surpreendeu-te todo o apoio que recebeste do público?
JPR – Muito! Realmente não esperava todo o apoio que tive e foi fundamental para ter ganho o programa. Devo a vitória a todo o pessoal que investiu dinheiro, apesar de eu não ter ganho nada. Quem ganhou foram as associações, mas há sempre aquele gostinho e eu devo isso às pessoas que votaram em mim. Como é óbvio, não estava à espera, mas fiquei muito feliz.


BMF – Mas que é que aprendeste de novo ao venceres a primeira edição do programa da TVI?
JPR – Eu nunca tinha feito nada daquele género. Mas já canto há muitos anos… Canto nos meus espectáculos, faço parte de uma tuna há 15 anos, já toquei num grupo de fados, já toco em bandas desde os 12 e num registo que eu julgava que era o registo do João Paulo. E no programa fui obrigado a fazer 11 registos diferentes, o que me abriu novas perspectivas.


BMF – Que artista é que gostaste realmente de imitar?
JPR – Aquele que me deu mais gozo fazer e no qual me diverti mais foi o de Chubby Checker. Eu gosto muito daquela música dos anos 70, do rock, do twist, mas o registo que mais me bateu foi o de António Variações.

BMF – No decurso do programa, o presidente do júri, Luís Jardim, teceu-te um grande elogio quando afirmou que, ao invés de teres começado como comediante, devias ter considerado logo uma carreira musical. Não tiveste essa opção?
JPR – A comédia foi o que surgiu primeiro na minha vida. Eu já toco desde os meus 12 anos, mas, até agora, nunca tinha surgido a oportunidade de ser músico ou cantor. E foi a comédia que eu aproveitei e é nela que tenho vindo a trabalhar ao longo destes 15 anos. Por isso, é óbvio que vou continuar a fazer comédia, pois é o meu ganha-pão, a minha vida e é aquilo que as pessoas estão habituadas a ver de mim. Agora, possivelmente, vou fazer alguma coisa na música. Vamos é lá ver se resulta ou não.

BMF – Vais aproveitar o embalo da fama e do reconhecimento conquistado na TVI para te lançares como artista na área da música?
JPR – Claro que sim! Já comecei a trabalhar no meu disco e estou, agora, na escolha dos temas. Vamos trabalhar as músicas e gravá-las para, depois, as tentarmos passar nas rádios.


BMF – Escolheste um ou uma mescla de estilos para o teu álbum de estreia?
JPR – Encontrei no programa um novo termo, um novo conceito, que é o Sprock. É um género musical que consiste na mistura dos estilos soul, pop e rock. Eu sou adepto do soul e é para aí que tende a minha voz, sou fanático por rock e o pop é o pop. É o que toca, percebes? E uma fusão disso tudo acho que é interessante e o mais inteligente porque, para além de eu gostar, que também é importante, é aquilo que as pessoas ouvem, que vende. Por isso, siga para a frente.


BMF – Já tens uma data definida para este teu primeiro trabalho?
JPR – Eu não gosto de fazer as coisas com um deadline. Gosto de as fazer com tempo. É óbvio que não vai demorar assim muito porque quero aproveitar o embalo do programa, mas também não vai ser uma coisa feita a correr. Quando sair, saiu.

BMF – Se tivesses de decidir entre a comédia e a música, qual seria a tua escolha?
JPR – Graças a Deus não tenho de escolher e consigo conciliar as duas. E vou fazer de tudo para continuar nos dois mundos. Porque a comédia e a música fazem ambas parte da minha vida, da minha natureza. Eu sou uma pessoa naturalmente bem disposta e engraçada, estou sempre a fazer piadas, portanto, é-me impossível deixar de ser o que sou e a música faz parte de mim, da minha vida e também da pessoa que eu sou. Eu não posso deixar de ser quem sou, tu não podes ir contra a tua natureza, por isso, nem uma nem outra nunca deixarão de fazer parte da minha vida. Em vez de ter os dois pés num, tenho um pé em cada mundo.


BMF – Nesta segunda edição, participa Luciana Abreu. Dado o vosso passado em comum, como é que verias uma final entre os dois?
JPR – Não tenho nada a dizer sobre isso… Não comento.

"PARECIA A NBA"

A ganhar por dois pontos as Estrelas Brigantinas perdem a cinco segundos do fim com "lance do outro mundo".

Os Sub16 das Estrelas Brigantinas receberam o segundo classificado, S. Joanense, naquela que foi a oitava jornada do campeonato. Foi um jogo deveras equilibrado do princípio ao fim, muito disputado e sempre taco a taco, com variadíssimas alternâncias no marcador. Até que, a cinco segundos do fim, as Estrelas Brigantinas venciam por dois pontos de diferença quando um dos elementos contrários decidiu arremessar a bola da sua área, mais concretamente, da sua linha de lance livre, e, numa jogada inusitada, fez os três pontos que dariam a vitória à sua equipa. O resultado final ditado pela sorte de um lance feliz foi de 52 – 53 a favor dos visitantes.
“A última bola deles parecia uma jogada daquelas que se vê nos programas de apanhados ou, então, num jogo da NBA. Eu, sinceramente, nunca tinha visto nada assim e já ando aqui há muito tempo”, referiu o técnico das jovens Estrelas. Quanto ao jogo em si: “estivemos muito bem e jogámos melhor que o nosso adversário, que já tinha ganho ao primeiro classificado. Só nos correu mal foi o final”, afiançou Nuno Diegues. 
No feriado de 1 de Maio, as Estrelas Brigantinas deslocam-se a Gouveia, onde defrontarão o Clube Camões. Segue-se, no sábado, uma deslocação à Covilhã e, domingo, a equipa brigantina recebe o Vila Real. Coloca-se aqui, outra vez, a questão do calendário demasiado pesado imposto pela Federação com três jogos em, apenas, seis dias. “Assim, esta é uma tarefa ingrata e o calendário torna-a quase impossível”, concluiu o treinador.

 

CAMINHO COMPLICADO

 
A falta de um banco capaz continua a pesar nas decisões de resultados de hóquei em patins do CAB

No feriado de 25 de Abril, a equipa de juvenis do Clube Académico de Bragança foi perder a Fânzeres por 3 – 7. Um jogo complicado, onde Gil foi expulso e o Académico como tinha poucos jogadores ficou com as suas fileiras reduzidas a apenas três elementos. Já no sábado, o CAB recebeu o Vila Boa do Bispo e a história foi bem diferente. Num encontro muito disputado, a formação transmontana viu o seu adversário inaugurar o marcador e levar a vantagem de um golo para o intervalo. Na segunda metade, o Académico conseguiu recuperar e inverter o resultado para 2 – 1. Depois, uma excelente exibição do guarda-redes contrário impediu a equipa da casa de ampliar o resultado. Foi quando, em dois contra-ataques, os visitantes conseguiram inverter, também, eles, o resultado. Terminou em 2 – 3 a última jornada da primeira volta do campeonato. “É uma equipa muito complicada, pois todos os jogadores são juvenis de segundo ano. Esperamos fazer sempre o melhor para ganhar, mas não conseguimos concretizar essa possibilidade”, disse o técnico brigantino, Fernando Sequeira.
A segunda volta começa já no feriado de 1 de Maio, em casa, contra o Alfena, pelas 15 horas.

"DESCONTROLO COMPLETO"

 
Infantis academistas não conseguem adoptar a mentalidade de tentar inverter um resultado.

No último domingo de Abril, os infantis do Clube Académico de Bragança (CAB) foram ao Marco de Canaveses defrontar a equipa loca. E o jogo até começou bem e correu assim até ao intervalo, altura em que a equipa transmontana perdia, apenas, por um golo. “Na primeira parte, defendemos bem e tivemos bastante oportunidades de golo, mas o guarda-redes deles era muito bom e a dois minutos do fim marcaram o primeiro”, avançou Tiago Asseiro.
No entanto, no segundo tempo, e à semelhança do que aconteceu no último jogo, a equipa brigantina “descontrolou-se completamente”, sobretudo, a nível defensivo e só nos primeiros cinco minutos, sofreu sete golos. A partir daí, tudo estava perdido e o resultado só parou nos 10 – 2, naquela que foi a oitava jornada do campeonato. O Académico mantém, assim, a oitava posição na tabela classificativa.
“Os miúdos ao se verem em desvantagem, por mais pequena que seja, tomam o jogo como perdido e não conseguem ter uma atitude positiva de tentar inverter o resultado”, admitiu o técnico.
No feriado de 1 de Maio, terça-feira, os infantis do CAB vão a Fânzeres e no próximo domingo, pelas 15 horas, receberão o Gulpilhares.

SENDA DE VITÓRIAS

 
A pérola da ADCMC volta a ofuscar os seus adversários, desta feita em Torres Vedras por ocasião da Taça de Portugal

Decorreu uma das maiores provas de que há memória organizada pela Federação Portuguesa de Kickboxing e Muay Thai no final do mês de Abril. Num só dia, só a vitória ocupou a mente dos cerca de 400 Atletas de 42 Clubes que participaram na competição. Com nove elementos, na disciplina de Light-Contact, a Associação de Desportos de Combate de Macedo de Cavaleiros (ADCMC) disputou 21 combates, obtendo 15 vitórias.
Os grandes vencedores foram Francisco Carvalho (-69kg- Sénior), Clicia Queiroz(+65kg - Sénior) e Carolina Cadavez (-60kg - Sénior). Estes três lutadores ficaram, assim, em primeiro lugar. Francisco, apesar de já nos terem habituado a grande exibições, a verdade é que acabam sempre por nos surpreender. Em três fantásticas exibições, conquistaram três vitórias por unanimidade numa categoria de peso que não a sua (63kg). Clicia venceu mais 2 combates e na sua sétima época em competição continua invicta nas disciplinas de plena velocidade. O seu treinador, diz que se ela pertencesse a um clube com maior peso no panorama do Kickboxing Nacional, já teria vencido o prémio de melhor atleta do ano. Carolina obteve mais uma excelente prestação e com duas vitórias em dois combates conquistou mais uma final da sua ainda curta carreira desportiva. Continua invicta em Light-Contact na sua terceira época em competição., tendo vencido, novamente, na Taça de Portugal pelo segundo ano consecutivo na categoria de peso -60kg. Já Tânia Afonso, Frederico Ferreira, Hélder Leonardo e Ali Turcu venceram com muito mérito a honrosa segunda posição.
“Todos os nossos atletas competiram. Conquistámos três primeiros lugares e quatro segundos classificados. Agora, nove atletas não são o suficiente para conquistar a vitória nesta prova e trazer a Taça, pois é sempre difícil competir contra equipas de 30 elementos, referiu o mestre da ADCMC. “Mas ficou claro, no decorrer da prova, que com mais alguns atletas ultrapassaríamos, em pontos, sem qualquer dificuldade, muitas equipas superiores à nossa em número ”, sublinhou Luís Durão.