25 de agosto de 2012

SÓ FALTOU POVO!

Mega operação da GNR “impediu” que a Fashion Party de Miranda do Douro fosse um autêntico sucesso.

Okan Yasin, o duplo oficial do célebre compositor e cantor norte-americano Pitbull, Anne Queen, intérprete nacional do hit de Verão, “I Wanna”, em palco com o dj Stefano Bulgar, produtor do mesmo tema, foram os artistas publicitados como sendo  os principais atractivos da primeira Fashion Party realizada no Pavilhão Multiusos de Miranda do Douro. Para além dos protagonistas convidados e dos djs Big Master M, de Vila Real, e Murphy,  duas repórteres da revista erótica “Penthouse”, mais duas bailarinas e um bailarino evidenciaram outros interesses através dos seus atributos físicos que deram toques de exotismo e sensualidade à movida nocturna de um recinto exterior especialmente concebido para o efeito e que se pretendia repleto de gente. Com quatro bares e segurança quanto baste, 16 mil watts de som elevaram a batida. Enquanto que, 10 robôs, 8 barras led, 4 strobs e 3 lasers, complementaram o cenário de luz artificial, que contrastou com a beleza natural das “poucas, mas boas” representantes do sexo feminino presentes.
 


E numa noite, supostamente, reservada à celebração da moda, do Verão, do amor e da amizade, todos os discos conjugados teriam dado uma mistura perfeita, não fossem outros os planos das forças policiais aquém e além fronteira. Com um avultado investimento de oito mil euros, a principal responsável pela organização da Fashion Party ficou indignada com o comportamento “exagerado” da GNR que, nessa madrugada, actuou em consonância com a “Guardia Civil” espanhola. “Cercaram a cidade e a festa. Estiveram no acesso ao pavilhão até quase às 6 horas e nós tínhamos licença para operar até às 8 da manhã. Claro que assustaram toda a gente. Foi uma pouca vergonha”, expressou Maria Penascais.
“Tentamos dinamizar a cidade com projectos interessantes e a polícia que é que faz? Favorece o governo nas suas políticas de desertificação. Como é que depois querem que as pessoas venham para o interior se aqui são perseguidas como criminosas só por se tentarem divertir?”, sustentou, revoltada, a também proprietária do Rochedo Bar, um dos espaços noctívagos mais concorridos daquela região transfronteiriça.

 
Realizado no sábado transacto, o evento contou, ainda, com a participação elogiosa do Clube TT Miranda-AN-Ruodas, que disponibilizou vários jipes e motas eficientemente colocados ao ar livre, em redor do recinto, criando a ilusão de um cenário mecânico e futurista, cuja banda sonora é a house music com a sua batida vinda dos primórdios, dos tambores artesanais de origem selvagem e primitiva.

 

 

 
 
 
 

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