Três juvenis de hóquei em patins
do Académico fazem o balanço da época transacta e perspectivam já o próximo
campeonato.
Em período de férias, quer da
escola, quer da modalidade que praticam, o Jornal Nordeste falou com três
hoquistas do Clube Académico de Bragança (CAB). O objectivo era o de partilharem
a sua visão sobre o passado e o futuro da equipa de juvenis à qual pertencem.
O hoquista Mário Vaz começou
primeiro e traçou o balanço da última época desportiva: “começámos mal e nos
primeiros jogos ainda não estávamos bem. Mais ou menos a meio lá começámos a
jogar melhor e a ganhar uns jogos. Mas, na recta final, aí sim, estávamos no
topo da nossa forma. E acabou por não correr assim tão mal”.
Entre dez equipas, os juvenis do
Académico, todos no primeiro ano de juvenis, à excepção de um atleta,
conseguiram somente o sétimo lugar. “Não foi bom, mas também não foi muito mau
com estas condições. Mas acho que evoluímos bastante ao longo do ano”, analisou
Mário.
Outro dos jogadores mais
valiosos, mas também mais problemático, com vários jogos de suspensão e algumas
expulsões, é Gil Gonçalves (na foto, em cima). “Fico muito nervoso e, por vezes, não me controlo.
Sou demasiado impulsivo, mas vou tentar aprender a controlar melhor aquilo que
eu sinto”, admitiu aquele que é um dos jogadores mais explosivos e nervosos do
plantel academista e, também, o mais encartado. Quanto às perspectivas para o
próximo ano, Gil antecipa que “são as melhores”. “Vamos subir para o segundo
ano de juvenis e penso que vamos ter mais qualidade. O que nos permitirá subir
ao topo mesmo. Penso que a nossa prestação na próxima época será muito melhor
do que aquela que nós tivemos na anterior”, revelou, esperançado.
O último entrevistado foi eleito
o melhor jogador do Torneio Triangular organizado pelo CAB. Carlos Esteves fez
um resumo da época de 2011/2012: “o campeonato poderia ter corrido bem melhor.
Perdemos muitos jogos nos momentos finais, fruto da nossa inexperiência, mas
penso, também, que fizemos grandes jogos contra grandes equipas”. Relativamente
à próxima época, o jogador promete “um bom campeonato” e avisa que o “Clube” se
irá orgulhar da prestação da sua equipa. “Os treinos com os seniores ajudam
bastante à nossa evolução e, para o ano, com atletas de segundo ano, teremos um
conjunto mais maduro e experiente”, antecipou Carlos Esteves, para quem um bom
campeonato seria ficar entre os cinco primeiros. Já para Gil Gonçalves e Mário
Vaz, mais ambiciosos, seria ficarem classificados nas três posições cimeiras.
Equipa de Juvenis do Clube Académico de Bragança
Treinador: Fernando Sequeira
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