23 de novembro de 2011

MUITAS QUEIXAS, MENOS GENTE


Do cartaz da Semana de Recepção ao Caloiro (SRC) do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), destacavam-se dois nomes: Bezegol e Amor Electro. E foram precisamente essas duas bandas a proporcionar os dois melhores dias. Mas comecemos pelo princípio. Na terça-feira, o dia apresentou-se cinzento. A missa aconteceu pelas 22 horas na Catedral, mas quem esteve presente afirmou que tal celebração ficou aquém das expectativas, tendo sido o decorrer normal de uma missa algo deturpado na sua génese. O Desfile das Tochas, previsto acontecer depois, foi cancelado pela chuva inflexível que se fazia sentir. Os estudantes continuaram a inauguração da SRC no NERBA, mas chegaram tarde e foram, efectivamente, poucos os estudantes que se dignaram a comparecer naquela que foi, seguramente, a noite mais fraca de todas.
Tim Royko seria a suposta estrela de quarta-feira. Mas não convenceu, muito pelo contrário. A sua única música conhecida, repetiu-a por inúmeras vezes numa actuação que a grande maioria dos estudantes classificou de muito fraca.
Quinta-feira foi o primeiro dia em que quantidade e qualidade se aliaram no NERBA. A banda Bezegol reuniu o consenso entre a população estudantil, que vibrou com os sons reggae e hip hop provenientes da cidade Invicta.
A noite do arraial, sexta-feira, decorreu como previsto. Bastantes pessoas em início de fim-de-semana, bailaram ao som de Ruizinho da Penacova e Ympério Show.
Sábado foi, decisivamente, a grande noite, sobretudo, pela afluência de público que quase lotava o espaço dos concertos. Começou com Mikkel Solnado e a confusão estabelecida era geral, muito por responsabilidade de Amor Electro. Mariza Liz, a vocalista da banda lisboeta, cantou e encantou ao som de êxitos como “A Máquina”, “Estrela da Tarde” e “Barco Negro”. O grupo pop que esteve nomeado para Best Portuguese Act nos MTV Europe Music Award não deixou os créditos por mãos alheias, conduzindo o público em uníssono na actuação mais marcante de toda a semana.  
Apesar das repetidas queixas por parte dos estudantes que, ora reclamavam pelo preço excessivo das pulseiras ou das entradas diárias, ora pela hora tardia a que começavam os concertos, ora pela fraca qualidade do cartaz, o balanço final foi positivo.



















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