No passado, da caça e da pesca dependia a sobrevivência do Homem. No presente, além de hobbie, é, sobretudo, um luxo e poucos de si dependem…
O Centro Empresarial de Bragança voltou a ser palco da Norcaça & Norpesca 2009, que decorreu de 22 a 25 de Outubro. O destaque vai para as mudanças na entrada do certame, onde foi inaugurada uma floresta artificial, providenciando um ambiente mais natural, enriquecido por fauna e flora tipicamente transmontana. Em termos de afluência, a organização não quis avançar números mas sabe-se que os dois primeiros dias foram os mais fracos.
No sábado, verificou-se o melhor dia do certame e domingo, “esteve acima das nossas expectativas”, nas palavras do vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro. “A avaliação final é muito positiva, relativamente, à adesão do público. Quanto à organização, não há reparos a fazer e os expositores manifestaram a sua intenção de continuar connosco se tiverem essa oportunidade no próximo ano”, refere o autarca. Segundo o responsável, “houve um ligeiro decréscimo em relação ao ano passado que não se reflecte no nível de satisfação de visitantes e expositores”.
Um certame sectorial de negócios, onde não marcou presença todo o universo comercial de caça & pesca brigantino, e que contou no programa com momentos chave, de envolvimento da comunidade, como, por exemplo, com a visita das escolas do ensino básico à Feira, onde puderam participar como pescadores ao Achigã e à truta em lago artificial”.
No terceiro dia, sábado bem cedinho, pelas 8 da manhã, a célebre montaria ao javali. Durante a tarde, a exposição e avaliação de Cães de Caça que teve nos três primeiros lugares, respectivamente, Paulo Afonso com “Dakar”, de raça Pointer, Alípio Borges com “Zor”, de raça Setter, e Diogo Silva com “Nabor”, de raça Braco. Para terminar, depois de jantar, a VIII Passagem de Modelos Norcaça. No domingo, pela manhã, a I Taça de Santo Huberto, onde se sagraram vencedores, em primeiro lugar, Paulo Afonso e em segundo, Rui Aliste Vaz, ambos de Bragança, em terceiro, de Mirandela, Francisco Borges.
Ao final da tarde, entregaram-se as recordações aos expositores, procedendo-se, assim, ao encerramento da 8ª Feira Internacional do Norte, que contou, de forma constante, com muita animação, falcoaria, um stand da Polícia de Segurança Pública, demonstrações de técnicas e segredos de pesca e munições quanto baste para outras tantas armas de fogo.
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