19 de novembro de 2009

UM ÊXITO SEM PRECEDENTES



Joaquim Monchique brilhou em palco brigantino com a comédia "Paranormal"

Após dois anos e meio com lotações esgotadas um pouco por todo o país, Joaquim Monchique trouxe, este sábado, ao Teatro Municipal de Bragança, o monólogo “Paranormal”.
O público aderiu ao convite e marcou casa cheia para poder observar o actor a desdobrar-se em 16 personagens, que interpreta de forma única e incansável. Com um texto original de Miguel Falabella, “Paranormal” acontece “de momentos”, num tipo de sessão espírita colectiva. As energias do público passam para o Pai Adamastor e pessoas com quem não têm contacto, e que há muito procuram, encarnam nele. Devido a uma explosão cósmica, perde-se o controlo das ligações e várias personagens entram em contacto umas com as outras como se tivesse havido um cruzamento de diversas. Criam-se, assim, e durante as duas horas que durou o espectáculo, situações hilariantes que demonstram, de forma exígua, o talento “sobrenatural” de Joaquim Monchique. “É uma peça que fala de gente que procura gente, pessoas que não querem ser encontradas e que sem querer são descobertas!”, revela o actor.

A crítica foi unânime ao reconhecer “Paranormal” como a comédia do ano de 2008, e considerar o actor, “um dos melhores comediantes de todos os tempos”. Eis uma qualidade que advém, em parte, da criatividade do próprio texto. No Brasil, esta peça esteve em cartaz durante cinco anos e contemplou um milhão de espectadores. Em Portugal, o número já ultrapassou os 100 mil, um êxito sem precedentes para uma comédia interpretada a solo.

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