Apresentação do livro e exposição que recuperam a história ancestral dos nossos antepassados, bem como da cidade de Vergancia
No âmbito das “Comemorações dos 546 Anos de Bragança Cidade”, realizou-se no dia 20 de Fevereiro, na Sala de Actos do Teatro Municipal, a apresentação do livro e exposição “O meu nome é Bragança”. Depois de uma ano em preparação, este livro foi concebido por Armando Fernandes, responsável pelos textos, e Maria José Ferreira, criadora dos desenhos, sob a orientação do professor Armando Alves, responsável pela concepção gráfica da obra, em parceria com a autarquia local.
“Este livro é o corolário de um outro, “Bragança marca a história, a história marca Bragança”, e retirámos, de acordo com todos os 18 consultores especialistas que trabalharam nessa obra, os fundamentos para fazer esta última, uma banda desenhada que, antes de mais, é uma obra artística”, revela o autor, Armando Fernandes.
Trata-se de um livro que pretende mostrar a história milenar brigantina e que, apesar de se destinar a um público sem idades definidas, visa, essencialmente, as crianças e os jovens adolescentes, pela própria forma como foi produzido. “Através de textos e imagens notáveis, vamos interessar-nos por Bragança, tentar compreender e perceber a nossa história, termos orgulho nela e de quem nos tornámos”, conta o escritor, nascido no bairro Além-do-Rio.
Dois dos objectivos desta obra passaram, precisamente, por “honrar os nossos antepassados bragançanos e por dizer aos jovens que o futuro prepara-se, trabalha-se, tendo em conta o passado, e que o presente deve-se viver através das obras emblemáticas que esta cidade dispõe e que estão representadas no livro”, relata Armando Fernandes.
Esta cidade, desde há três mil anos, teve vários nomes, entre eles, Vergancia, Bregancia, Blagancia, Brigantie, Braguança, até prevalecer Bragança. “O meu nome é Bragança” mostra a história indelével de um património vasto e riquíssimo e suas gentes. Como se vivia no século XIX, a carestia frequente, as missas e o papel da igreja, os funerais, a vida militar, e depois as lendas, são apenas hors d'oeuvres de um livro distinto, pela forma como se ilustra e tenta suscitar o interesse entre gerações.
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