4 de fevereiro de 2011

CONSOLIDAÇÃO CRESCENTE

No Dia do IPB, a questão das bolsas esteve em debate e a primeira pedra do Bloco Pedagógico foi colocada

O Dia do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) aconteceu na passada sexta-feira. No âmbito das comemorações, o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, colocou a primeira pedra do Bloco Pedagógico do instituto. O governante presidiu, ainda, à assinatura do contrato de construção dos Laboratórios do Centro de Investigação de Montanha do IPB. As duas obras totalizam um investimento de três milhões de euros, sendo que, a primeira a concluir será o Bloco Pedagógico, cujo prazo de execução é de um ano.
De acordo com o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, esta nova infraestrutura será o centro de investigação do politécnico. “Vamos ter concentrados neste edifício os laboratórios de investigação de todas as escolas, inclusive da Escola Superior de Saúde”.
O secretário de Estado esteve, também, na reunião do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), realizada um dia antes. Um dos tópicos sobre a mesa, foi o incremento da investigação nos politécnicos do país. Manuel Heitor referiu a importância da investigação ser orientada por questões económicas e sócio-culturais, de maneira a “envolver as empresas e dinamizar a actividade económica do país”. Sobrinho Teixeira, presidente do CCISP, manifestou-se a favor da criação de centros de investigação nos politécnicos do país.


À margem da reunião com os representantes dos politécnicos, o secretário de estado falou, ainda, da questão das bolsas. “O sistema de atribuição de bolsas aos estudantes funciona melhor do que nos anos anteriores, mas vai ter de ser melhorado no próximo ano lectivo”, admitiu. Sobre a existência de estudantes em “situações limite”, Manuel Heitor garantiu que existem mecanismos para que nenhum estudante fique “fora do sistema”. Sobrinho Teixeira concorda, reiterando que o sistema de atribuição das bolsas decorre de forma mais justa. “A alteração legal que fez com que fosse possível ter acesso ao património dos alunos fez com que muitos nem sequer apresentassem candidatura”, asseverou. “Isso porque o seu património assumia um volume que não era condizente com a necessidade de todos nós estarmos a contribuir para a sua qualificação”, concluiu.



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