12 de fevereiro de 2011

"NOVO" LIMPA-NEVES

Bombeiros de Macedo reforçam logística com novo limpa-neves, mas obras no IP4 e automobilistas influenciam máxima potencialização

Desde o final do mês de Janeiro que os Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros (BVMC) contam com um segundo equipamento limpa-neves. Comprado em segunda-mão, na Alemanha, por 60 mil euros, esta máquina vem permitir aos bombeiros uma maior capacidade de limpeza das faixas de rodagem. Isto porque, ao contrário do outro que já possuíam, adaptado, com um lâmina de três metros, este novo limpa-neves de raiz dispõe de uma lâmina de cinco metros de comprimento. Para além de aumentar a capacidade de espalhamento de sal de duas para seis toneladas. Mas tem outra particularidade. “Em vez de um, temos 2 frontais. O primeiro, dá-nos até 5 metros de largura de limpeza de via, e o segundo é uma lâmina lateral, com 3 metros de comprimento”, explica o comandante dos BVMC, João Venceslau.
“Isto para dizer que o carro, em pleno funcionamento, dá para cobrir até 8 metros e meio de limpeza de via, neste caso, limpeza de neve. O que é muito bom porque evita que nós façamos diversas passagens pelo mesmo local”, continua.


De acordo com o responsável, há duas condicionantes ao bom desempenho dos soldados da paz na utilização do equipamento. A primeira, prende-se com as obras no IP4. A segunda, com a falta de compreensão de alguns automobilistas. “Chamamos a atenção dos utentes da via porque as lâminas, muitas vezes, ocupam alguma faixa do lado oposto. Nós só pedimos uma certa atenção para nos facilitarem a manobra.. É esse o alerta que aproveito para lançar às pessoas. Encostem-se quando virem esse tipo de equipamentos a operar”, avisa o comandante dos bombeiros.
A última vez que o limpa-neves actuou foi na nevada do final do mês de Janeiro, dia 28. Uma situação que colocou à prova o equipamento em três cenários distintos e que permitiu chegar à conclusão que o trabalho com o limpa-neves nas estradas nacionais não é recomendável. “Durante a madrugada, andámos na Serra de Bornes e se a lâmina só por si já ocupa praticamente as duas faixas de rodagem, com viaturas condicionadas, diz-nos que não é a viatura ideal para esse tipo de cenário”, conclui João Venceslau.

 

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