17 de janeiro de 2012

"O DIABO NAS FESTAS DE INVERNO"

As tradições e a cultura ancestral das “Festas de Inverno em Trás-os-Montes” mascararam a capital de distrito
De 1 a 7 de Dezembro, uma explosão de fogo, ritmo e cores tomou de assalto Bragança naquela que foi a V Bienal da Máscara. Sob a temática “O Diabo nas Festas de Inverno”, a Mascararte 2011 desenvolveu actividades para todos os gostos e trouxe à capital de distrito imensa gente de fora, dando a este evento uma dinamização internacional. 
Numa festa de foliões, onde é promovida a máscara, as tradições e a cultura ancestral das “Festas de Inverno em Trás-os-Montes”, os investigadores desempenharam um papel preponderante, disseminando as histórias por detrás da história da Máscara. Assim fez Nuno Pinto Custódio, logo no dia 1, no Teatro Municipal de Bragança, onde também decorreu um workshop sobre a Máscara.
No dia 3 de Dezembro, foi inaugurada a Feira da Máscara, na Praça Cavaleiro Ferreira, onde artesãos deram a conhecer o seu trabalho e executaram algumas peças ao vivo. À tarde, caretos da região e mascarados de Espanha, gaiteiros, professores e alunos da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança e da Escola Secundária Emídio Garcia desfilaram na Avenida Sá Carneiro, num cortejo onde se juntaram dezenas de diabos, cidadãos, estudantes e turistas vindos, sobretudo, da vizinha Espanha. Depois da parada, esteve, em estreia, a exposição “Os Diabos nas Festas de Inverno em Trás-os-Montes e na Província de Zamora”. Na mostra do Centro Cultural Adriano Moreira, estiveram, também, patentes os trabalhos dos concursos da Mascararte 2011. Ainda à noite, a música tomou conta do palco na Praça Cavaleiro Ferreira, com o arranque do Festival “A Música na Rota dos Caretos”, onde estiveram grupos como os Galandum Galundaina, Sabão Macaco e Capagrilos.

A 4 de Dezembro, foi inaugurada a sede da Academia Ibérica da Máscara na Cidadela de Bragança.
No último dia da Mascararte, os Melech Mechaya actuaram no Teatro Municipal de Bragança, perante cerca de 300 pessoas que, também, assistiram à entrega de prémios nas áreas da Pintura, Escultura, Arte Infantil e Juvenil e Fotografia.
A V Bienal da Máscara encerrou num acto baseado na Lenda do Diabo, da Morte e da Censura de Bragança, onde a Queima dos Diabos, executados pelos alunos da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança e da Escola Secundária Emídio Garcia, iluminou os céus nocturnos brigantinos e aqueceu, nem que por pouco tempo, a multidão que veio assistir ao espectáculo de cor oferecido no terminar das festividades.






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