FUTSAL: FINAL DA TAÇA
Carrazeda 7
Águias de Vimioso 2
Estádio: Pavilhão Municipal de Bragança
Árbitros: Lameiros (1º) e Pinheiro (2º)
Equipas:
Carrazeda: Francisco Silva (GR);
Sérgio Ferraz, Vítor Pereira, Paulo Colmeais, Vítor Ribeiro, Eduardo Oliveira,
Fernando Tomé, António Costa, Ruben Samurinha, Carlos Pica, Emanuel Diogo.
TREINADOR: ARTUR SEQUEIRA
Águias: Luís Lopes (GR); Bruno
Costa, Tiago Ventura, Hugo Rodrigues, João Lopes, Luís Matos, Bruno Cameirão,
Vítor Higino, Norberto Leite, Flávio Xavier, Daniel Cavaleiro, Ângelo Fernado.
TREINADOR:
Ao intervalo: 2 – 2
Golos: Ruben Samurinha, Ruben
Samurinha, Flávio Xavier, Hugo Rodrigues, Vítor Ribeiro, Eduardo Oliveira,
Emanuel Diogo, Eduardo Oliveira, Eduardo Oliveira.
O Carrazeda venceu a Final da
Taça frente às Águias de Vimioso por 7 – 2 e fez, assim, a dobradinha.
Decorreu em Bragança a Final da
Taça que colocou frente a frente o Carrazeda e as Águias de Vimioso já passava
das 17 horas de sábado. Depois de ter perdido já por duas vezes contra o
Vimioso esta época, o vencedor do campeonato distrital entrou em campo com a
lição bem estudada, mais motivado e criando por diversas vezes lances de perigo
que colocaram à prova o guarda-redes contrário.
A superioridade do Carrazeda nos
11” iniciais culminou na inauguração do marcador pelo número 10 com um remate à
queima-roupa. Ruben foi, sem sombra de dúvidas, o melhor jogador em campo e,
aos 14”, marcou o segundo através de um remate indefensável. Os ânimos
invadiram a bancada azul e os festejos tomaram conta dos adeptos. Mas ainda era
cedo para festejar a vitória. Tanto assim que, no minuto seguinte, as Águias
reduziram a vantagem por Flávio Xavier. Depois de um livre mal marcado, o
número 9, na recarga, rematou de longe e fez o primeiro da sua formação. A 3”
do final da primeira parte, o capitão vimiosense, Luís Matos, um dos melhores
jogadores da sua equipa, cometeu um erro quase trágico ao entregar a bola ao
adversário em frente à baliza, que só não marcou o terceiro devido à pronta
intervenção do seu guarda-redes. Na jogada seguinte, as Águias poderiam mesmo
ter empatado a partida mas desperdiçaram um rápido contra-ataque também por
mérito do guardião do Carrazeda. Depois, devido à quinta falta das Águias, a
equipa em vantagem no marcador beneficiou de um livre directo. O número 10
marcou, mas o árbitro invalidou o golo e depois de ter dado amarelo ao
guarda-redes mandou repetir o livre. Só que, desta vez, a bola não entrou.
Ainda antes do intervalo, as Águias fizeram o empate por Hugo Rodrigues, que
marcou na recarga de um livre directo, resultante também da quinta falta
cometida pelo Carrazeda.
No descanso, fazia-se antever uma
segunda parte onde tudo podia acontecer. Aos 23”, Vítor Ribeiro remata em arco
e o trajecto da bola engana o guarda-redes. Estava feito o 3 – 2. Aos 29”, o
Carrazeda perde a oportunidade de aumentar a vantagem para dois golos. Isolado
frente ao guarda-redes vimiosense, o número 8 rematou para fora. Mas essa
vantagem viria a ser concretizada por Eduardo Oliveira, que fez o 4 – 2. O
número 7 saiu lesionado do lance e foi substituído pelo seu colega Ruben. O
mesmo número 7 que, há dois anos, também numa final da taça aqui em Bragança,
onde o Carrazeda defrontou o Torre e saiu vitorioso, se lesionou gravemente. A
2” do fim, pediu ao treinador para entrar já a vitória estava garantida e foi
então que num embate sofreu uma ruptura de ligamentos, tendo tido depois que
ser operado ao joelho. Felizmente, desta vez não foi assim tão grave e o embate
com o ombro contra a baliza passou a tempo de Eduardo entrar outra vez no jogo.
E que entrada! O Carrazeda estava nitidamente melhor e fez o 5 – 2 aos 33” por
Emanuel Diogo. Sem o guarda-redes na baliza, o número 14 conseguiu meter a bola
pelo meio das pernas do último defesa. A 90 segundos do final do encontro, de
um livre treinado com precisão milimétrica e que envolveu três passes entre três
jogadores, resultou o 6 – 2 para o Carrazeda, feito pelo fabuloso número 7.
Eduardo Oliveira ainda teve tempo de, a 17 segundos do encerrar do pano, fechar
a contagem do marcador em 7 – 2 para o campeão distrital que era, também,
agora, vencedor da Taça.
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