12 de fevereiro de 2010

DOCE VALENTIM


HISTÓRIAS E LENDAS

O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque, chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.
As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante as festividades que, normalmente, duravam um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.
A dúvida persiste, no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que, o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares eram melhores soldados. Valentim ignorou as ordens e terá continuado a casar, em segredo, jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.
Há uma segunda lenda, em que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Claudio II e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, “from your Valentine”), antes da sua execução, também em meados do século III. Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o “amor cristão”, uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.

Jovens enamorados

Dos três jovens casais entrevistados, todos acreditam no Amor. Em vésperas de mais um Dia dos Namorados, a 14 de Fevereiro, eles falam dos seus relacionamentos, perspectivas e sentimentos.

“Fazer as pazes é tão bom!”

A Luís Fernandes chamou-lhe a atenção a “beleza africana” de Celma Marques. Ela rendeu-se à “insistência” e à “forma diferente como ele a tratava”. Desde essa altura, já passaram cerca de dois anos. Hoje, reinam sentimentos, “paixão” dele e um sentimento “amor/ódio” por parte dela. Não houve um pedido oficial de namoro, começaram “simplesmente” a andar “sempre juntos”, apesar de ele reconhecer que, “meti-me com ela pois tínhamos amigos em comum”. Quanto à relação, Celma afirma: “eu arrumo, cozinho, ele desarruma e come, depois, se está algo fora do sítio, em vez de arrumar, manda vir comigo. Chato, chatinho!”. Mas confessa: “é sempre bom chegarmos a casa e termos alguém com quem falar e ao fim de semana estarmos um pouco com os amigos e, no fim, saber que podemos vir para nossa casa tranquilos, só os dois”. Luís diz que uma das principais vantagens de uma relação é o sexo frequente, Celma concorda mas salienta a companhia e o carinho (“mimos”) como as suas preferências.
Luís não prepara “nada de especial” para o Dia dos Namorados, oferece um presente e deixa um desejo: “gostava que ela me fizesse uma massagem de 1 hora!”. É Celma que monta o cenário, uma lingerie, velas, massagens, e deixa o resto em segredo, “há coisas mais interessantes nesse momento e ele sabe a que me refiro”.
Celma Marques, trabalhadora-estudante, deixa uma pergunta no ar, “quando chego stressada do trabalho descarrego nele, mas depois fazemos as pazes. Acho especial esses momento, afinal, quem não acha?”
Pais embevecidos

João Barreira e Tãnia Domingues partilham, há 1 ano e 1 mês a companhia de Diana João, a primeira filha deste casal a viver em união de facto. Sob o mesmo tecto há 4 anos, este par de agora conheceu-se na escola, há muito tempo atrás... João tomou as rédeas da iniciativa numa relação que se mantém há 11 anos.
Sobre o Dia dos Namorados, Tãnia revela: “não costumamos ligar muito a essa data. Antes, iamos jantar fora, umas prendinhas, agora, depois de tantos anos, já não”. O casal reafirma a amizade que os une, bem como a confiança, o companheirismo e a partilha. Sentimentos que se mantiveram com o passar de uma década e que fizeram do nascimento da filha o ponto mais alto da sua relação. “O maior presente é mesmo esta menina e estar sempre a pensar em chegar a casa, ao longo do dia, para vir brincar com ela”, acrescenta o pai babado que é João Barreira.
Romantismo à solta

A 12 de Março, Joana Reis e José Barbosa completarão 4 anos e meio de namoro. Oriundos de Matosinhos, são ambos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança e conheceram-se numa ida à praia, em que Joana foi com uma amiga que lhe apresentou o Barbosa. Dois meses após, começaram a namorar. Joana evidencia aquilo que a atraiu. “A sua honestidade e frontalidade, nesse aspecto, é como eu, sem meias palavras. Vimos que tínhamos coisas em comum e despertou aquele interesse mútuo”, recorda. Ele, por sua vez, menciona a simpatia como tendo sido o factor x que lhe captou a atenção. “Não renegava ningúem, independentemente do seu estatuto, ou seja, tratava todos por igual e a cultura dela também me impressionou, pois, com 14 anos, falava como uma autêntica senhora e isso tem valor!”
Joana fala nas vantagens de ter alguém do seu lado, “passamos a ter um verdadeiro braço direito, em quem nos apoiarmos. Eu já passei por muitas dificuldades e a primeira pessoa a quem eu recorria era ele, que estava sempre disposto a ajudar-me. Algum problema que um de nós tenha é superado em conjunto, o que torna a sua solução bem mais fácil”, afirma Joana.
Quanto ao Dia dos Namorados, Barbosa não pormenoriza, “o jantar está sempre garantido e ela sabe disso e, depois, tenho sempre uma surpresa, mas, claro, não irei revelar, sobretudo, na sua presença.”
Joana prefere lembrar um momento deveras especial: “quando fizemos dois meses de namoro, fomos jantar fora e no meio do restaurante, numa mesa, sobre o prato, uma rosa, e ele disse-me, é aquele o teu lugar. Fiquei toda derretida!”


PREDADOR E PRESA

Paisagem de hesitantes delícias!
Cortês, iludo a retina
Para imaginar cenário idílico
onde somos protagonistas
de thrillers íntimos
em luxúria & fantasia.

Insultuosamente fogosa!
Ambiciono brincar contigo
em terna decadência
num círculo restrito.

Todo o Homem é predador
Eu sou Homem
Eu sou Predador

Presa em fuga
Alvo em movimento
Despertados os teus instintos
por um selvagem cavalheiro
que comprova saber
quando & como
guardar silêncio

Salta fugaz contorcionista!
Sabe manter virgem
a minha preferida
essa tua cadência desmedida.

Suposto Predador Nato
que rebelde te seduz
no seio do ocaso
Não para ser teu dono
não só para te saciar…
Mas para fazer de ti
Uma autêntica Rainha!

DE FERRO E FOGO

Ó mulher virginal
de doces delírios!
Toque singular da minha língua
lânguida & húmida
no crepúsculo da volúpia
& com gritos primitivos
u denuncias
o paraíso proibido
de orgasmos infinitos
& só afastas o meu rosto
porque desejas o meu corpo…
Pantera rosa
Mulher Culta
& Genuína
& Virtuosa

De ferro & fogo
O meu sexo voa poderoso
& entra & sai
& entra & sai
& entra & sai
de Espelho de êxtase…
Dose que imortaliza
O nosso filme irei cortejar
cortejar o seu ambíguo vestido
& a qualidade da sua energia.

Faço contorcer o teu ser
Faço a tua aparência civilizada
reinar sobre o desvanecer.
Em lençóis de seda
somos banhados por
chuva de rosas vermelhas
Em estado liquido
a realidade perde
nexo & sentido
um projector de slides
liga-se no meu íntimo
& com o seu conteúdo
eu alucino, alucino, alucino…
Assim é Amar contigo!!!

DESTINOS ROMÂNTICOS
Miradouro do Penedo Durão (Serra de Poiares)

É o mais antigo miradouro turístico do concelho e, sem dúvida, um dos mais românticos. Rico em admiráveis pontos de visão panorâmica, ao longo do rio Douro, até alturas de Lagoaça, tornando-se uma visita praticamente imperativa. A escarpa cai quase a prumo sobre o Douro, justamente sobre o ponto onde termina a navegabilidade do rio, o chamado “Saltinho”, no qual está situada a barragem hidroeléctrica de Saucelle que do Penedo Durão se vislumbra tão bem como se o observador estivesse suspenso num teleférico.
Deste local, colhe-se uma magnifica vista que abrange a indefinida amplidão planáltica de Salamanca e Zamora, assim como os recortes rochosos que se prolongam até Barca de Alva, constituindo um propício abrigo de vastas plantações de oliveiras, amendoeiras, pomares e vinhas.
Em baixo, na base da profunda escarpa, serpenteia a E.N. 221 que liga Freixo de Espada à Cinta a Barca de Alva. Em volta dos ciclópicos fraguedos gravitam no seu voo planado com majestosa serenidade as águias, que aqui fazem os seus inacessíveis esconderijos de repouso e procriação.

Faia da Água Alta (Bemposta, Mogadouro)

A ribeira de Lamoso, quando o seu caudal transporta bastante água, proporciona uma beleza impressionante quando se precipita de uma altura de 60 metros, por 10 metros de largura, do cimo de uma fraga, conhecida por “Faia d’Água Alta”, para a ribeira de Bemposta. A penedia, no meio da sua elevação, apresenta um caminho por onde passam homens e gado, sem risco de se molharem. Hoje, existe um caminho a partir de Lamoso, tornando mais fácil a sua visita. O trajecto, a pé ou de viatura, a partir da Páscoa é mais fácil, face às condições do terreno.
Depois da sua visita e seguindo agora a ribeira de Bemposta, uma das zonas mais lindas, podemos acompanhar as suas águas límpidas que correm, ou em quedas frequentes, murmurando entre as rochas ou, silenciosamente, nas zonas planas entre arbustos, amieiros, salgueiros e freixos, ou passando através de gargantas profundas e agrestes que, vão por fim depositar-se no rio Douro. O encontro do verde com o azul, sobre o castanho da terra misturado com o cinzento do granito. Uma mescla de cores onde o som da água se sobrepõe à tranquilidade do espaço.

Castelo de Bragança

O crescimento urbano da cidade transmontana de Bragança está intimamente ligado ao seu castelo. O perímetro primitivo da cidadela brigantina defendia a antiga vila medieval, mas a malha urbana estendeu-se extramuros e de tal modo se desenvolveu que seria elevada à categoria de cidade.
Restaurado o nome de "Brigância" com a chegada dos povos germânicos, esta cidade transmontana conheceu as incertezas e os conflitos entre árabes e cristãos. Essas devastadoras incursões conduziram à deslocação da povoação para o outeiro da Benquerença, nas imediações do rio Fervença, facto ocorrido no reinado de D. Afonso Henriques. Da demolida "Brigância" foram recuperados e reutilizados materiais antigos, edificando-se no século XII um imponente castelo para proteger a renovada povoação. Apesar disso, alguns anos mais tarde, a vila de Benquerença seria novamente arrasada pelos exércitos muçulmanos…
No meio da Guerra, sobrevive o Amor. E este Castelo tem sido o poiso de muitos casais e amantes apaixonados que por lá revivem os mesmos sentimentos que, séculos antes, tomaram de assalto os mesmos locais enternecidos pelas entre-muralhas do romantismo.
É constante ainda ver, mesmo durante o dia, seja Verão ou Inverno, namorados a passearem de mãos dadas e abraçados por ruas estreitas e semi-escondidos em becos tranquilos. A noite conquista o azul dos céus e com ela o Luar que, conjugado com histórias e lendas e um misticismo muito próprio, concebe o ambiente perfeito para uma troca singela de beijos.

ÚLTIMA TENTATIVA

Pensei que fosse mais fácil
Sabes do que falo?
Que me deixa tão frágil!
Ainda pensas em nós?
perdida no espaço & no tempo
Ainda lembras todo
& qualquer momento?

Será que consegues esquecer
Réstias do passado
em detrimento de um futuro
& do mais nobre dos sentimentos?

Porque é que vais & voltas?
Porque é que cometemos
sempre os mesmos erros?
Se nos amamos
porque sofremos?
Porque bebo ciúmes
dos homens que me invejam?
Será porque te desejam?
Afasta-te!!!
Afastas?

Com o intuito de sentir de novo
aquele desejo inefável
de te ver & tocar
aquela vontade inelutável
de te ouvir & abraçar…

Quero curar o meu ego
Tratar com excelência o nosso Amor
Em valorizar de hipnotismo
Regressemos ao início do Princípio
Àquele Amor sumptuoso
& virginal
Será que conseguimos?
Confesso-te nu & acredita
Esta é a Nossa Última Tentativa!

AMO-TE EM VÁRIOS IDIOMAS

Filipino - Mahal kita

Italiano - Ti amo

Inglês - I love you

Francês - Je t'aime, Je t'adore

Grego - S'agapo

Espanhol - Te quiero / Te amo

Catalão - T'estimo

Alemão - Ich liebe dich

Romeno - Te ubesc

Japonês - Aishiteru

Croata - Volim te


Não te lamentes
Homem comum
de dócil objecto
pois reflectes o simples
& imitas o concreto.
É a Mulher!
É o privilégio de Poder
Partilhar o ar que Ela respira
É o privilégio de Poder
Tocar Alma feminina!

Perde a visão
pois durante tudo muda
Saboreia o instinto
sem fim de princípio
Invoca a emoção
Porque em AMOR & Erotismo
O imoral não faz sentido!


O DIA DOS NAMORADOS NO MUNDO


BRASIL

No Brasil, o Dia dos Namorados, ou Dia de São Valentim, é celebrado no dia 12 de Junho, exactamente, na véspera do dia de Santo António, o santo casamenteiro. No entanto, o facto dessa celebração acontecer no meio do mês de Junho nada tem a ver com o santo padroeiro dos casamentos, mas antes com uma campanha publicitária de sucesso levada a bom porto em 1949. Nesse ano, João Dória, ligado à Agência Standard Propaganda, lançou uma campanha para melhorar as vendas do mês de Junho, a época comercial mais fraca. A iniciativa, com o apoio da Confederação do Comércio de São Paulo, consistiu na mudança do dia de São Valentim para o dia 12 de Junho, com o slogan: “Não é só de beijos que vive o amor”. A moda singrou, as vendas subiram de forma meteórica e a Agência Standard ganhou o prémio de agência publicitária do ano.


JAPÃO

No Japão, o Dia de S. Valentim é celebrado desde 1936, a 14 de Fevereiro. È costume, nesta data, serem as mulheres a declararem o seu amor aos companheiros, oferecendo os giri choco ou chocolates de cortesia/obrigação, muito populares entre a população nipónica. Há, no entanto, quem se negue a aderir a estes festejos, alegando que são meras jogadas comerciais, sem nenhum valor cultural. Facto é, que a venda de chocolates, só neste dia, representa cerca de 20% das vendas anuais de todo o arquipélago.


ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

Os Estados Unidos representam, talvez o expoente máximo da vertente comercial do dia de São Valentim. Nos dias que antecedem a data, as lojas abastecem-se de cartões, flores e chocolates para que os casais possam mimar-se no dia 14 de Fevereiro.
Para os norte-americanos, a grande tradição é mesmo o envio de cartões como forma de manifestar o amor e a cumplicidade no Dia dos Namorados. Isto porque, foi nos EUA que se assistiu ao grande boom comercial. Em meados do séc. XIX, Esther A. Howland, foi a pioneira desta produção massificada de cartões de S. Valentim, seguindo a tradição vinda de Inglaterra para as colónias.
Os “valentines”, nome dado aos cartões de São Valentim, representam cerca de 25% de todos os cartões enviados durante o ano.


REINO UNIDO
Na Reino Unido, desde a idade média que podem ser observadas celebrações neste dia. Em Inglaterra, era costume as crianças andarem a cantar de porta em porta vestidas de adultos. Ainda na ilha britânica, desta feita no País de Gales, os apaixonados trocavam presentes como colheres de pau com corações gravados, chaves e fechaduras simbolizando que um tinha a chave para o coração do outro.´


Grande parte destas tradições conseguiu manter-se inalterada através dos tempos. Outras desapareceram por completo. Mas numa época de grandes avanços tecnológicos, estranho seria se novas tradições não surgissem. Exemplo disso, são os imensos serviços disponibilizados via telemóvel ou Internet. E aqui a tecnologia é, sem dúvida, um bem maior, sobretudo, para os mais tímidos, multiplicando-se as plataformas de comunicação, quer através do envio de e-cards e e-mails, quer através de sites dedicados à procura da nossa “cara-metade”.


Olho-te de uma forma pouco usual
& acordo de um coma profundo
desfilas sensualidade
em prantos de impulso
sugeres disponibilidade
emano cumplicidade.

Molde de todas as medusas!
durante a noite
embalas chuva divina
Minha Sina
& que me toca
& que eu sinto
porque me envolve
& aquece por dentro
como quando me delicio
com Absinto.

Monstro de inédita beleza
 podia fechar-te entre as pálpebras
imaginar-te erótica & generosa
sob uma lua cheia
& deitada numa areia
branca & com classe.

Agarrei a tua mão de donzela
& beijei os dedos
dos teus pés madrepérola
podia bebê-los calorosos
mas demorei-me aí
com medo de te perder
talvez demais...

Cerraste nos teus punhos
a minha alma
& com orgasmos múltiplos
& de olhos submersos em lágrimas
cumpriste a promessa
voltaste a dormir comigo
outra & outra & outra vez...

E Ó Minha Deusa
o quanto eu te agradeci
visto a tua roupa
& hei- de vesti-la até ao
FIM

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