Projecto Etnoestrada, Ciclo de Cinema e Torneio de Futsal são apenas algumas das iniciativas da Agência de Bragança para o distrito
A Agência de Bragança da Fundação INATEL sagrou-se como uma das cinco melhores delegações do país em 2010, de acordo com o seu director, Pedro Rego. Na apresentação dos projectos para o corrente ano, o responsável destacou a cultura e o desporto como as grandes apostas.
Depois do reconhecimento alcançado no ano anterior, o Ciclo de Cinema da Fundação Inatel regressará ao distrito de Bragança. Garantidos estão quatro filmes, mensalmente. Este circuito de cinema contempla cinco agências a nível nacional, do total de 23.
Interrompido nos últimos anos por motivos orçamentais, realizar-se-á, de novo, na zona do Polis, o Festival Aquático, mais concretamente, no mês de Agosto. A Gala do Inatel, que aconteceu em Dezembro de 2009 pela última vez, repete-se este ano em Novembro, mas com um novo nome, passando a designar-se de Festival Anual Brigantino do INATEL.
Uma das iniciativas “mais arrojadas” e com um maior investimento é o projecto Etnoestrada. “Este projecto leva a que as associações, juntamente com as câmaras municipais, juntas de freguesia e a fundação INATEL, que se queiram associar ao evento, levem um pedacinho do seu concelho a todo o distrito de Bragança”, elucidou Pedro Rego. A Agência de Bragança pretende, ainda, implementar um roteiro turístico no distrito e dar seguimento ao Encontro solidário, organizado em parceria com o Rotary Club, em Dezembro de 2010.
A nível desportivo, sublinha-se, pelo segundo ano consecutivo, as disputadas corridas de carrinhos de pau e rolamento. Não haverá um campeonato, conforme planeado no ano transacto, mas antes três provas. A vantagem é que qualquer um poderá participar. Dar-se-á seguimento, também, ao torneio de futsal entre associações.
Em muitos dos projectos, o responsável pela Agência de Bragança pretende alcançar o efeito de continuidade. Isto é, que não se realizem, apenas, esporadicamente, mas sim todos os anos, de forma contínua. Pedro Rego pretende atingir, também, a auto-sustentabilidade. Uma pretensão verificada, após os cortes orçamentais que todas as agências sofreram, dada a crise económica portuguesa. Apesar dos cortes de 60 por cento, o responsável garante que tudo fará para prestar o devido apoio ao associativismo. “O nosso orçamento é muito diminuto. Os cortes rondam os 60 por cento na cultura para 2011. Um valor tremendo! Vai haver um grande esforço por parte de Bragança para conseguirmos fazer estas actividades”, afirmou Pedro Rego.
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