O intérprete criativo Pedro Pires, no Teatro de Bragança, com a peça Kings Cross
Com 34 anos, este transmontano nasceu na pequena aldeia de Talhas, concelho de Macedo de Cavaleiros. Aos 20 anos, ingressou na Faculdade de Ciências do Porto. A Invicta, uma cidade com vasta programação cultural, despertou a sua sensibilidade e Pedro Pires acordou para a Arte. Em 1998, ingressa na sua carreira artística, mudando-se para Évora, onde descobre a Dança. Depois vai para Madrid e frequenta um curso profissional de dois anos. Em 2004, mudou-se de armas e bagagens para Londres, onde foi admitido na London Contemporary Dance School, dedicando-se de corpo e alma à criação artística. Actualmente, dispõe de uma das mais promissoras academias de dança contemporânea e experimental, “Código Dance Project”.
Pedro Pires, que entende a dança como “uma experiência muito intensa, momentânea, quase orgásmica, colaborou como coreógrafo em vários projectos, como aqueles executados com o colectivo artístico Cre.Art, a Holland Park Opera, em colaboração com a London City Orchestra ou com o Gate Theatre, de Londres.
Esta humanidade tem ciência suficiente mas nunca terá arte que chegue”
Agora, o artista regressa aos Montes, com o intuito de apresentar o seu novo projecto, Kings Cross, dia 21, no Teatro Municipal de Bragança. Kings Cross situa-se no centro da capital londrina e alberga duas das principais estações ferroviárias: Kings Cross e St. Pancras, onde se encontra a linha Eurostar.
“Nomeio Kings Cross, onde residi nos últimos quatro anos, como uma das portas de entrada em Londres. A implantação e restauração de edifícios e o cruzamento entre estrangeiros e residentes providenciam Kings Cross com uma movimentação particular, concebendo uma atmosfera susceptível a especial atenção. Diariamente, tenho vindo a coleccionar imagens e emoções que agora exponho de forma ilustrada”, decifra o criador.
“VIVO NUM LUGAR DE SILHUETAS
VIVO NUMA CIDADE DE METAL
VIVO NO CAOS
VIVO EM KINGS CROSS”
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