CARISMA DE LUXO
Ele é o dj oficial da MTV Portugal até 2012 e o autor de êxitos como “Ibiza Dreams”, com o qual abriu o seu set na Semana Académica de Bragança, “Tãnia” (4kenzo) e “Just fly”. Diego Miranda lança o caos do movimento em qualquer pista de dança. Como dj/produtor, de apenas 31 anos, conquistou diversos prémios nacionais que distinguem uma carreira de excelência, nomeadamente, em 2006, o Dance Club Awards e o Portugal Night Awards na categoria de “DJ Revelação”, bem como várias nomeações para “Dj Nacional do House”, para além de ter sido, por duas vezes, capa da revista Dance Club.
Como referência de uma geração, a sua, que admira nele a certeza de uma festa bem sucedida, seduziu o seu próprio espaço na dancescene e foi eleito, desde o instante primeiro, para tocar em grandes eventos. Entre eles, destacam-se o MTV Shakedown, 4 edições do Olá Love2Dance, Sunrise Festival, CreamFields, RockinRio Lisboa, Sensation White e Oporto Beach Party.
Elogiado pela crítica e consagrado pelo partypeople, este alfacinha leonino não abdica da sua passagem por clubes de renome, em destinos tão exóticos como Brasil, Angola, México, Egipto e Tailândia.
ENTREVISTA
1 @ Como é que definirias o teu estilo musical?
R: Neste momento, aquilo de que eu gosto, realmente, é house-music e seus derivados como minimal, hard-house e tech-house.
2 @ A música que tu passas nem sempre é aquela com a qual tu mais te identificas. Como é que geres essa ambivalência?
R: Conforme! Há muitas casas elitistas onde eu tenho de passar músicas da rádio mais comerciais como David Getta. Mas procuro sempre transparecer o meu cunho pessoal, fazendo edits dessas músicas. Eu acho que se uma pessoa paga bem para me ouvir, merece algo diferente.
3 @ Tu és o dj oficial da MTV. Como é que está a correr essa experiência?
R: Muito bem! Nota-se mais quando toco no estrangeiro porque eles sabem e levam-no muito a peito. Por falar nisso, vamos fazer agora uma festa da MTV no Hard Rock Caffee, no dia 1 de Julho, que vai ser uma cena muito fora, brutal!
4 @ Como é que foste seleccionado?
R: Foram eles que me viram no Sensation White, uma festa de borla para 80 mil pessoas em que toquei com o David Getta em Carcavelos. Eles disseram que eu era aquilo que eles pretendiam, uma mistura de pop com música de dança e cenas de rock. Proporcionou-se e fizemos um contrato de 3 anos, que teve início em Novembro de 2009.
5 @ A marca MTV dá-te mais oportunidades para viajares?
R: Isso de viajar é mais pelas músicas quando levamos alguns êxitos... Agora, é bom irmos com esse cunho porque nos dá outro background e outro respeito lá fora.
6 @ Para além de remixer, és também produtor. Tens alguma produção na calha prestes a bombar, ainda, este ano?
R: Tenho um álbum de house meu com 11 originais, “The other side”, e estou a preparar outro com mais 10 temas, mas numa vertente mais comercial. Ou seja, são dois álbuns para sair, ainda, este ano. O primeiro, “O outro lado”, baseia-se em música que eu gosto mesmo, mas estou ciente de que não irá vender tanto quanto o segundo, mais virado para as massas...Vou lançar ambos ao mesmo tempo para poder reflectir e ter a noção e o feedback daquilo que bate ou não...Acho que vai ser giro!
7 @ O ideal seria venderes mais cópias do álbum com o qual tu, realmente, mais te identificas?
R: Isso é que era!
8 @ De todos os locais a onde já foste meter som, diz-nos aqueles que te marcaram de facto?
R: O Brasil e a Rússia! É o quente e o frio! Mas, na Rússia, para tocar, aquilo é mesmo a onda que eu curto... Cenas mais fortes! Underground! No Brasil, querem som mais comercial!
9 @ Onde já tocaste no Brasil?
R: Há 8 anos que eu toco no Rio de Janeiro, S. Paulo, Búzios, Nordeste e Florianópolis. Vou sempre para o Brasil em Janeiro, todos os anos, fazer uma tour de 1 mês, pois, em Portugal, essa é a altura mais fraca. Tenho um manager brasileiro, que é o dono da PlayManagement, uma agência que mexe muito bem por lá.
10 @ Actualmente, quais são os principais ingredientes para o sucesso de um dj?
R: Acima de tudo, temos de gostar daquilo que fazemos e sermos um entertainer. Não é só passar discos, mas, também, interagir com o público e puxar por ele... Isso é o que faz um bom disco-jockey!
11 @ Já estiveste em Ibiza?
R: Já, claro! Tenho, agora, uma residência no Space e duas datas no Ushuaia para este Verão. Um bar de praia, em Ibiza, com uma onda muito boa, que tem as tardes do Luciano e do Sven Vath, artistas com os quais me identifico. Um house minimal e um bassline forte...
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