20 de outubro de 2010

MARÉ SOLIDÁRIA

 
AAIPB dá o exemplo e recebe voto de confiança da comunidade brigantina e escolar na 2ª edição da Maratona solidária

Depois do interregno do ano passado, a Maratona Solidária regressou na passada quarta-feira com Ricardo Vilela. O ciclista brigantino que ficou em 18º na Volta a Portugal, contratado recentemente pela recém-reconstituída Liberty Seguros, foi a presença forte de um evento onde mais de um milhar de pessoas correram por uma boa causa. A Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança (AAIPB), organizadora do evento, conseguiu reunir mais de meia tonelada de alimentos, sobretudo, não perecíveis. A participação para cada indivíduo teve o custo de um bem alimentar entregue no acto de inscrição.
De acordo com o presidente da AAIPB, Rui Sousa, a maratona teve dois objectivos fulcrais. Apoiar instituições de solidariedade locais e ajudar a integrar os novos estudantes na cidade e na academia. “Há pessoas que trazem arroz, açúcar, massa, batatas, leite, vários géneros alimentares. São tempos difíceis, mas a atitude dos alunos deixa-nos felizes a todos, Vejo que os novos se sentem acarinhados por Bragança, pelo Instituto e espero que se integrem bem nesta cidade e sejam bem recebidos pelos cidadãos brigantinos”, afirmou o responsável.
Quanto ao apoio institucional, manifestado pelo presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB) e pelo presidente do Politécnico, entre outros, ao comparecerem na Maratona, Rui Sousa mostrou-se bastante satisfeito por assim ser. “Fico feliz de os ter como parceiros e espero que colaborem sempre connosco. Sobretudo, por esta ser a primeira iniciativa que nós estamos a organizar e sentir logo o apoio deles no arranque do meu mandato. Não são só festas! Esta é uma iniciativa desportiva de cariz solidário. Conto com eles!”, afiança.


Sobre a importância deste acontecimento, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, advoga: “Temos captado imensos alunos fora da região. E encontrarem aqui um clima favorável, de amizade e solidariedade, isso mostra que Bragança tem a capacidade de fazer uma praxe diferente, integradora, que esperamos que continue e se transforme numa tradição”.
“Este ano, conseguimos afirmar-nos como a quinta maior instituição politécnica a nível nacional e a maior do interior”, revela o corredor da “maratona dos veteranos”. Já que houve duas partidas, a primeira, para os corredores mais competitivos, a segunda, mais a “passo de caracol”.
Quem partiu, também, no segundo arranque, foi o presidente da autarquia Jorge Nunes, que valorizou a iniciativa levada a cabo pelos estudantes. Cerca de 8 mil numa cidade com 24 mil habitantes. “Esta corrida solidária é uma iniciativa excelente, no sentido de mobilizar os estudantes numa caminhada de confraternização, mas também de envolvimento com uma dimensão solidária que os jovens devem ter para com outros cidadãos em condições, eventualmente, mais desfavoráveis. Os jovens são, por natureza, muito solidários. E este é um pequeno, mas grande contributo”, salientou o autarca, de fato-de-treino, preparado para uma prova de esforço que soube mais a passeio.
No final da prova, Ricardo Vilela, a estudar, também ele, no Politécnico, foi homenageado com a entrega de um troféu em sinal de agradecimento. Recorde-se que, na primeira edição da Maratona Solidária, Rosa Mota foi a convidada de honra da AAIPB.

Rui Sousa no seu primeiro mandato à frente dos destinos da AAIPB

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