Expulsões atrás de expulsões dão ao árbitro o protagonismo de ter providenciado duas derrotas ao CAB
Infantis e iniciados do Clube Académico de Bragança deslocaram-se a Gaia no passado sábado para defrontarem o Paço Rei. Em ambas as partidas, o árbitro teve um papel preponderante, ao contrário do que se espera, influenciando os resultados com várias expulsões de registo. Mas comecemos pelo princípio. Num jogo deveras equilibrado do princípio ao fim, entre duas equipas com os mesmos pontos na tabela classificativa, os infantis chegaram ao intervalo empatados 1 a 1. Na segunda parte, os gaienses chegaram ao 3 a 1, mas logo os visitantes voltaram a empatar o encontro. Com o resultado de 3 – 3, o capitão brigantino Jorge Dis, no meio da confusão, levou ou com a bola ou com o stick na cara. Certo é que foi evacuado para o hospital com um grave hematoma no sobrolho. De seguida, Cristiano foi expulso com azul directo por suposta falta cometida sobre o adversário. A jogar somente com três miúdos, o Paço Rei marcou mais dois golos, deixando o resultado final em 5 a 3. “Fomos bastante prejudicados pela arbitragem. No total, eles fizeram 14 faltas e não viram nenhum cartão. Nós fizemos 3 faltas e levámos um cartão azul”, contou o técnico brigantino, Tiago Asseiro.
Na segunda partida da tarde, às 16 horas, os iniciados chegaram ao período de descanso a perder por 3 a 1. Aquele que foi um jogo equilibrado na primeira parte, deixou de o ser na segunda devido, em grande parte, ao papel desempenhado pelo árbitro. A equipa alva & negra ainda conseguiu o 3 a 2, mas depois deu-se a expulsão de Fernando Guilherme com azul directo. Com três jogadores, João Benites foi também expulso, o que deixou o CAB à beira de um ataque de nervos com, apenas, dois jogadores em campo. Ao sofrer o 4 a 2, a equipa brigantina pôde recolocar um terceiro jogador, mas de nada serviu pois logo a seguir o treinador é expulso do banco ao protestar contra o árbitro e o CAB vê-se, de novo, com dois jogadores na partida. A partir daqui, só deu Paço Rei, que marcou mais três golos, deixando o resultado final em 7 a 3. “Era um jogo para ganhar, dado que tínhamos mais um ponto que eles antes deste encontro. Mas o árbitro interferiu de tal maneira na segunda parte que não tivemos qualquer hipótese”, declarou Tiago Asseiro, inconformado com o facto de ter sido expulso, bem como dois dos seus pupilos.
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