Das 13 bandas previstas, apenas oito participaram numa noite dedicada à “Festa da Música”
The Band, Stone Age e Banda Larga foram, somente, alguns dos nomes presentes na montra maior do teatro, invocando os seus dotes vocais e instrumentais em acordes e notas nem sempre melódicas. Em grupo ou individualmente, mais de 30 dezenas de músicos procuraram provar o seu valor, apresentando aquilo que aprenderam ou mostrando aquilo de que são capazes. Fizeram-no por ocasião da 12ª edição da “Festa da Música”, promovida pela Junta de Freguesia da Sé (JFS), no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Música.
Numa short version de um concerto, cada grupo tinha direito a cerca de 10 minutos. Uns passando um pouco mais, outros um pouco menos, certo é que todos se aproximaram do tempo delineado inicialmente. No Teatro Municipal de Bragança, o espectáculo durou cerca de 120 minutos.
Seria suposto actuarem 13 bandas, anunciadas previamente em cartaz, mas destas, apenas oito compareceram. Mesmo assim, ouviu-se de tudo um pouco, desde o rock, ao pop, passando pelo rap e, inclusive, cantou-se em português.
“Nunca conheci ninguém que não goste de música, toda a gente gosta. Mas aquilo que é de realçar é a amizade e a solidariedade que se forma e une estes jovens músicos em torno de uma paixão comum. E alguns não terão mais de 13, 14 anos”, declarou o presidente da JFS, Paulo Xavier. Apesar de um tão reduzido número de participações, o responsável não desmotiva, recordando uma edição que houve 18 bandas e prometendo que no próximo ano o número de bandas na Festa da Música voltará a subir.
Ao contrário do ano passado, o público parece ter deixado de lado o apreço pelas bandas da cidade capital do nordeste. Com uma tão escassa afluência, não teria sido de todo errado pensar o espectáculo para a Caixa de Palco. A plateia, essa, compôs-se maioritariamente por amigos e familiares dos principais intervenientes.
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