Mafalda Arnauth cantou e encantou num espectáculo interactivo com o público brigantino
Nelson Aleixo, Henrique Machado, Pedro Santos e Fernando Júdice foram os instrumentistas que emprestaram a sua sonoridade a Mafalda Arnauth. A fadista contemporânea portuguesa soube-se acompanhar pelos músicos que fizeram de sábado no Teatro, uma noite mágica onde se deu lugar à expressão máxima da cultura portuguesa, o Fado.
A jovem cantora deliciou um auditório empático repleto de espectadores durante uma hora e meia, em que o público reagiu de sobremaneira com a artista, que fez questão que assim fosse, usando da sua reconhecida faceta comunicativa para estimular a interacção.
Depois de ter sido apresentado em países como França, Itália, Marrocos e Finlândia, Mafalda trouxe “Fadas” a Bragança. O seu mais recente trabalho recria temas de grandes mulheres do fado como Celeste Rodrigues, Hermínia Silva e Fernanda Maria, a quem presta homenagem.
O novo álbum inclui dois temas inéditos, um deles da autoria da inspirada fadista, “Só corre quem ama” e outro de Tiago da Silva e Francis Hímes, “E se não for Fado”.
Nascida a 4 de Outubro de 1974, em Lisboa, a jovem descobriu os palcos quando estudava no 5º ano de Veterinária na faculdade. A sua carreira teve início em 1995, aquando de um concerto no Teatro São Luís, a convite de João Braga. Em 1999, sai para o mercado discográfico o seu primeiro trabalho, homónimo, aclamado pela crítica e laureado com o prémio Revelação pela revista Blitz. No total, são já sete os lançamentos desta jovem singular, nos quais se inclui um Best of.
Actualmente com 36 anos, Mafalda Arnauth é caracterizada pela sua “voz de ouro”, que empresta aos intemporais clássicos que interpreta e que tão frequentemente despertam em nós sentimentos muito próprios. A audiência nordestina não foi excepção, revelando-se num concerto quase intimista.
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