Victor Costa e Lino Costa (Pacha) do Macedense e Paulo Vaz e Bruno Pires do Torre D. Chama integram este ano a equipa dos Pioneiros
Na apresentação oficial dos Pioneiros, a equipa de Moncorvo chegou atrasada a Bragança e o jogo que estaria previsto começar às 20:30, teve início já passava das 21:30. Com os jogadores brigantinos no aquecimento mais demorado de sempre, o público também aguardou impacientemente a chegada da formação de Santo Cristo.
Logo no início do jogo, aos 2”, a equipa da casa poderia ter concretizado, não fosse a bola bater no poste. Aos 6”, em contra-ataque, os visitantes beneficiaram de uma óptima oportunidade, que não souberam aproveitar da melhor forma. Ainda nem sequer dois minutos tinham passado, quando depois de um passe longo do guarda-redes do Santo Cristo para frente de ataque, o número 8 da formação moncorvense, Rudio Lopes, encontrou espaço para rematar à baliza e inaugurar o marcador. Estava feito o 0 – 1, numa altura em que os Pioneiros falhavam passes constantemente e se mostravam muito ansiosos no remate, disparando de longe por diversas vezes ao não conseguirem penetrar na área adversária. O segundo golo surgiu aos 19”, numa grande jogada da equipa do ferro iniciada novamente pelo guarda-redes. Bastaram 3 passes para os visitantes marcarem um simples, mas belo tento. Aos 22”, os Pioneiros conseguiram marcar o primeiro através de Rafael Leal com um remate potentíssimo próximo do meio campo. Ao intervalo, o resultado de 1 – 2 demonstrava claramente a tendência do jogo.
Na segunda parte, os Pioneiros entraram melhor, mas o Moncorvo não estava preparado para ceder território. No entanto, conseguiram mesmo empatar o encontro com um grande golo de Tiago Pires aos 7”. Nem um minuto tinha passado, quando o Santo Cristo conseguiu reconquistar a superioridade no marcador. Após remate ao poste do número 7, Pedro, veio o seu colega David Leite e limitou-se a encostar o esférico para as malhas brigantinas. Cinco minutos depois, os Pioneiros conseguiram, de novo, empatar a partida. A nova aquisição, Bruno Pires, marcou o 3 a 3 aos 13”.
A partir daqui, o jogo descambou. Aquela que deveria ter sido uma partida amigável, foi, nos últimos dez minutos, agressiva verbal e fisicamente. Tudo começou quando o jogador nº 14 dos Pioneiros, Bruno Silva, sofreu uma falta não marcada pelo árbitro. Descontente, reclamou e foi-lhe mostrado o amarelo, o primeiro da partida. Logo depois e ainda com os ânimos exaltados, foi a vez do jogador moncorvense David Bior sofrer uma entrada severa, que lhe provocou a saída imediata com uma grave entorse no pé direito. Já bem perto do final, Rui Afonso num auto-golo deu, de novo, vantagem à equipa do ferro por 3 a 4. No último segundo, o Moncorvo beneficiou de um livre directo, marcado pelo nº 8, Rudio Lopes, que não desperdiçou a oportunidade de aumentar a vantagem para 3 – 5.
No final do jogo, alguns dos fundadores dos Pioneiros foram homenageados
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