24 de setembro de 2009

SEDE DE VITÓRIA

A comitiva de José Sócrates veio ontem a Trás-os-Montes, a 4 dias das eleições, passando por Macedo de Cavaleiros, Bragança, Vila Real e Chaves.


Num discurso que antecedeu o almoço no restaurante Geadas, o secretário-geral do Partido Socialista e candidato a primeiro-ministro, defendeu que, “a auto-estrada é uma questão de justiça para com o distrito de Bragança e Trás-os-Montes”, sublinhando a importância de investir para responder à crise, “criando mais emprego e oportunidades para as empresas”.
“O maior investimento público que alguma vez se fez em Trás-os-Montes foi feito exactamente agora, é neste preciso momento que estamos a fazer a auto-estrada, o IC5, o IP2, a construir o maior número de barragens que há muito tempo esperavam por ser feitas”, encaixilhou José Sócrates no comício brigantino.
Já Edite Estrela, cujo discurso inflamado antecedeu o do actual primeiro-ministro, referiu-se a Manuela Ferreira Leite, relembrando aos presentes a altura em que esta era ministra da educação, “uma ministra de má memória, tratou mal alunos e professores. Nesse tempo é que havia asfixia democrática! Hipotecou o futuro dos portugueses quando com malabarismos, vendeu ao CitiBank os títulos da dívida da segurança social. Que nós estamos a pagar agora!”.

A socialista aproveitou ainda para acentuar diferenças e canalizar opções, “temos de escolher bem, escolher soluções e não problemas, escolher quem tem contribuído para desenvolver o país e aumentar as exportações, para captar investimento estrangeiro e para o incremento do investimento público e privado, ou vamos escolher quem afirma travar esse mesmo investimento e cessar os projectos, recuando assim no tempo”.
Edite Estrela mencionou também a auto-estrada, à semelhança de José Sócrates, citando Miguel Torga, “a vida não é tanto de colher mas de semear e nós semeámos muito no nordeste transmontano, serve de exemplo o paradigma da auto-estrada, já em construção”, e concluindo com um apelo, “não se esqueçam que foi este governo que retirou Trás-os-Montes do esquecimento a que tinha sido votado”.


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