24 de março de 2010

TROMPETE EM LIVE-ACT

Numa mistura pouco comum, o trompete abraça a house music numa parceria de sucesso


Pedro Gaspar aka Peter Trump provou, no Bar Lagoa Azul, que o trompete é um instrumento do século XXI, misturando o seu som, de forma assertiva, com música electrónica e suas batidas.
“O meu estilo de música passa por uma fusão entre o house, mais o house comercial e o trompete, que é o meu instrumento de eleição”, referiu o jovem músico, na sua terceira actuação em Bragança. “É um prazer regressar a esta cidade. Já não é a primeira vez que venho, e continuarei a vir pelo agrado e simpatia, quer do staff do Lagoa Azul, quer do público que me recebe sempre de braços abertos”, assegurou o trompetista.
Nascido na Póvoa do Varzim, este artista, cujo objectivo maior passa pela televisão, iniciou a sua carreira há pouco mais de um ano, mas já tem uma agenda completamente preenchida, tendo ido à Suiça por duas vezes, aos Açores, e percorrido Portugal de Norte a Sul. “Eu só faço este género de espectáculos há 1 ano e não tenho parado. As pessoas e as casas têm aderido muito bem, também porque é novidade. Ainda sou o único a fazer este tipo de performance, em que misturo o trompete com house”, declarou Peter Trump.


Habituados que estamos a ver violinistas e outros músicos a misturem as suas sonoridades com ritmos e batidas, esta é a primeira vez, que surge alguém a tocar trompete e a misturá-lo com a música de dança. “Actualmente, sou o único trompetista em live-act”, garantiu Pedro Gaspar, salientando, ainda, que “não é o instrumento agressivo que as pessoas imaginam, mas antes um instrumento melódico que combina muito bem com outras musicalidades, neste caso, com a música house”.
O único senão numa noite que se adivinhava perfeita, foi mesmo a falta de adesão por parte do público. Uma não comparência que se deveu, em grande parte, à Semana das Tasquinhas, que decorreu, em simultâneo, no Instituto Politécnico de Bragança. Não obstante, ou poucos que marcaram presença fizeram a festa e para ela contribuiu, decisivamente, o músico poveiro.

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