26 de abril de 2012

À TERCEIRA FOI DE VEZ


FUTSAL: FINAL DA TAÇA

Carrazeda           7
Águias de Vimioso         2

Estádio: Pavilhão Municipal de Bragança
Árbitros: Lameiros (1º) e Pinheiro (2º)
Equipas: 

Carrazeda: Francisco Silva (GR); Sérgio Ferraz, Vítor Pereira, Paulo Colmeais, Vítor Ribeiro, Eduardo Oliveira, Fernando Tomé, António Costa, Ruben Samurinha, Carlos Pica, Emanuel Diogo.
TREINADOR: ARTUR SEQUEIRA


Águias: Luís Lopes (GR); Bruno Costa, Tiago Ventura, Hugo Rodrigues, João Lopes, Luís Matos, Bruno Cameirão, Vítor Higino, Norberto Leite, Flávio Xavier, Daniel Cavaleiro, Ângelo Fernado.
TREINADOR:

Ao intervalo: 2 – 2
Golos: Ruben Samurinha, Ruben Samurinha, Flávio Xavier, Hugo Rodrigues, Vítor Ribeiro, Eduardo Oliveira, Emanuel Diogo, Eduardo Oliveira, Eduardo Oliveira.

O Carrazeda venceu a Final da Taça frente às Águias de Vimioso por 7 – 2 e fez, assim, a dobradinha.


Decorreu em Bragança a Final da Taça que colocou frente a frente o Carrazeda e as Águias de Vimioso já passava das 17 horas de sábado. Depois de ter perdido já por duas vezes contra o Vimioso esta época, o vencedor do campeonato distrital entrou em campo com a lição bem estudada, mais motivado e criando por diversas vezes lances de perigo que colocaram à prova o guarda-redes contrário.
A superioridade do Carrazeda nos 11” iniciais culminou na inauguração do marcador pelo número 10 com um remate à queima-roupa. Ruben foi, sem sombra de dúvidas, o melhor jogador em campo e, aos 14”, marcou o segundo através de um remate indefensável. Os ânimos invadiram a bancada azul e os festejos tomaram conta dos adeptos. Mas ainda era cedo para festejar a vitória. Tanto assim que, no minuto seguinte, as Águias reduziram a vantagem por Flávio Xavier. Depois de um livre mal marcado, o número 9, na recarga, rematou de longe e fez o primeiro da sua formação. A 3” do final da primeira parte, o capitão vimiosense, Luís Matos, um dos melhores jogadores da sua equipa, cometeu um erro quase trágico ao entregar a bola ao adversário em frente à baliza, que só não marcou o terceiro devido à pronta intervenção do seu guarda-redes. Na jogada seguinte, as Águias poderiam mesmo ter empatado a partida mas desperdiçaram um rápido contra-ataque também por mérito do guardião do Carrazeda. Depois, devido à quinta falta das Águias, a equipa em vantagem no marcador beneficiou de um livre directo. O número 10 marcou, mas o árbitro invalidou o golo e depois de ter dado amarelo ao guarda-redes mandou repetir o livre. Só que, desta vez, a bola não entrou. Ainda antes do intervalo, as Águias fizeram o empate por Hugo Rodrigues, que marcou na recarga de um livre directo, resultante também da quinta falta cometida pelo Carrazeda.

No descanso, fazia-se antever uma segunda parte onde tudo podia acontecer. Aos 23”, Vítor Ribeiro remata em arco e o trajecto da bola engana o guarda-redes. Estava feito o 3 – 2. Aos 29”, o Carrazeda perde a oportunidade de aumentar a vantagem para dois golos. Isolado frente ao guarda-redes vimiosense, o número 8 rematou para fora. Mas essa vantagem viria a ser concretizada por Eduardo Oliveira, que fez o 4 – 2. O número 7 saiu lesionado do lance e foi substituído pelo seu colega Ruben. O mesmo número 7 que, há dois anos, também numa final da taça aqui em Bragança, onde o Carrazeda defrontou o Torre e saiu vitorioso, se lesionou gravemente. A 2” do fim, pediu ao treinador para entrar já a vitória estava garantida e foi então que num embate sofreu uma ruptura de ligamentos, tendo tido depois que ser operado ao joelho. Felizmente, desta vez não foi assim tão grave e o embate com o ombro contra a baliza passou a tempo de Eduardo entrar outra vez no jogo. E que entrada! O Carrazeda estava nitidamente melhor e fez o 5 – 2 aos 33” por Emanuel Diogo. Sem o guarda-redes na baliza, o número 14 conseguiu meter a bola pelo meio das pernas do último defesa. A 90 segundos do final do encontro, de um livre treinado com precisão milimétrica e que envolveu três passes entre três jogadores, resultou o 6 – 2 para o Carrazeda, feito pelo fabuloso número 7. Eduardo Oliveira ainda teve tempo de, a 17 segundos do encerrar do pano, fechar a contagem do marcador em 7 – 2 para o campeão distrital que era, também, agora, vencedor da Taça.




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