No Festival de Animação e Produção Artística, apesar de bem organizado, o público escasseou em comparecer
No terreno da Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB), decorreu nos primeiros dois dias do mês, 1 e 2 de Junho, o Festival de Animação e Produção Artística (APA).
Na noite de terça, mais tranquila e à mistura com reggae, estiveram em palco duas bandas de destaque, “Quem é o Bob”, constituída por músicos que prestam o seu tributo a uma das lendas contemporâneas, Bob Marley, e a “Banda Red”.
Na quarta-feira, estavam 2 bandas como cabeça de cartaz numa selecção musical algo mais pesada, mas apenas uma compareceu, os “X-Wife”. A banda “Plaggio” cancelou o concerto nos últimos momentos, deixando a organização surpreendida e à beira de um ataque de nervos.
Com o bilhete diário a 7 euros e pulseira para os dois dias a 10 euros, o recinto abria às 19 horas, apesar dos concertos iniciarem bem perto da meia-noite. Com cerca de 10 barracas, as pessoas que entravam mais cedo no festival podiam, sempre, desfrutar do espaço radical com o air-jumping. Ao longo da noite, havia, também, animações no recinto como fogo e malabarismo.
No balanço de um dia de festival, o seu produtor, João Pereira, mencionou “Estamos a ter um feedback positivo, a primeira noite não esteve tão cheio como desejaríamos, mas ainda estiveram bastantes pessoas”. No entanto, a sua expectativa centrava-se no facto da segunda noite poder ser melhor que a anterior. “Dado, “amanhã”, ser feriado, esperamos ter mais gente de Bragança porque os estudantes, mesmo que tenham aulas na manhã seguinte, vêm na mesma, e as pessoas que trabalham já não é bem assim”, pensava. Contudo, a noite de 2 de Julho, contrariou “essa pequena expectativa” do jovem produtor lisboeta, prestes a concluir o 1º ano de APA. Se a primeira noite, em termos de público, foi razoável, o mesmo não se pode dizer da segunda. Os motivos podem ser vários, desde a proximidade da época dos exames, às aulas na manhã do dia seguinte, à noite forte que é quarta-feira e ao concorrerem com dias “seguros” de promoções nos espaços nocturnos da cidade, mas caberá aos responsáveis decifrá-los e repensar, sobretudo, a data do festival, antecipando-o.
Embora o público não tenha correspondido às expectativas iniciais da organização, João Pereira garante: “o núcleo criou para primeiro evento este festival, mas haverão outros”.
Apesar de ter sido uma estreia, para o núcleo formado pela equipa do 1º ano de APA, no desenvolver deste género de iniciativas, é de realçar o seu empenho e determinação na produção e realização deste festival, que incluiu, ainda, a assistência de alunos do 2º ano e da ESTIG.
De sublinhar, o site que o curso de APA concebeu a propósito do festival, http://www.apafestival.pt.vu/.
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