"PORTUGAL É DE LOUCOS!"
FACTOS
Nomeado @ Yves “Larock” Cheminade
Profissão @ Produtor, dj
Origem @ Neuchâtel, Suiça
Idade @ 33 anos (20/04/1977)
Local @ Feira de S. Pedro, Macedo de Cavaleiros
ENTREVISTA
1 @ Com uma mulher portuguesa, depreendo que conheças muito bem Portugal…
R: Sim, conheço muito muito bem Portugal. Adoro este país... As pessoas são simpáticas, a comida é excelente, e cada vez que venho é sempre um prazer, por isso é que regresso tantas vezes.
2 @ E Trás-os-Montes, também?
R: Tinha ouvido falar, mas não conhecia. Foi a primeira vez que vim aqui e acho que é uma região extremamente bonita. Fui muito bem recebido!
3 @ Consideras-te um exemplo para as pessoas que sonhem em investir numa carreira como dj?
R: Não sou um exemplo, nem pretendo sê-lo. Quero, apenas, passar um bom momento com as pessoas. Agora, não faço nada de extraordinário. Quando estou a meter música, é para me divertir. É isso que gosto de fazer na vida.
4 @ Quando e como é que aconteceu a tua entrada na dancescene?
R: Comecei como produtor, então, há 10 anos, um amigo meu perguntou-me se queria ser dj e eu resolvi tentar. Honestamente, achei fantástico conseguir fazer as pessoas dançar. Uma loucura! E, assim, apaixonei-me... Por isso, também, é que continuo como dj.
5 @ Preferes misturar músicas em “live act” ou produzi-las em estúdio?
R: Gosto de ambas. Se estiver muito tempo em estúdio, não vejo a reacção das pessoas às músicas que produzo. E, também, é chato estar sempre em frente ao computador. Como dj, já posso ver se determinada música resulta ou não, do ponto de vista do público. Mas, quando “não paro” como dj, por vezes, digo que quero voltar a estúdio e fazer músicas novas. E quando já estou muito tempo em estúdio quero voltar a ser dj. Por isso, gosto de fazer as duas coisas e ir alterando entre elas...
6 @ Pensas, então, que ser dj é uma espécie de complemento à produção e vice-versa?
R: Sim, claro. Posso fazer uma música em estúdio e, à noite, testá-la directamente com o público, e poder afirmar se, realmente, funciona ou não. Poder verificar a reacção das pessoas é óptimo. Quando se é dj, pode testar-se quase de imediato as músicas que resultam do trabalho de produção.
7 @ Com que estilo te identificas mais dentro da house music?
R: Para ser sincero, depende... Depende do ambiente, da noite, do clube... A minha função é fazer dançar as pessoas! Se eles preferirem techno, ponho música techno. Para mim, é muito diferente porque estou completamente aberto e gosto dos vários estilos. Agora, aquilo que eu não faço é meter músicas que não goste...
8 @ Se pudesses escolher um país onde as pessoas realmente gostem de house ou dance music…
R: Escolhia Portugal! É de loucos!Vocês são um país lindo e estão muito bem educados para a dance music. Vou a diferentes países e passo aquelas músicas mais conhecidas, tipo David Guetta e Rise Up, mas, depois, passo outras e eles não reagem tanto. Aqui, vocês têm boas reacções a diferentes composições minhas.
A loucura das fãs levada ao limite com pedidos de autógrafos nos seus ténis e não só...
9 @ Rise up foi um sucesso em 2007, quando poderemos contar com o próximo?
R: O meu próximo single será “Don’t turn back”, que vai chegar aqui… ainda não sei bem… A minha label, a editora Vidisco, é que irá decidir. Estou sempre em estúdio a produzir e todos os meses faço algo novo que coloco no meu site… umas vezes underground, outras mais comerciais. Estou a produzir outro single com Antoine, o irmão de Steve Angelo, que será lançado em 2 ou 3 meses, “Stop the time”, e, depois, uma música que se chama “Naughty girl”, e sairá outra no final do ano, mas não posso revelar mais.
10 @ Qual é a tua opinião de Ibiza neste momento?
R: Ibiza será sempre Ibiza! Durante a noite, a ilha está ao rubro e uma pessoa não sabe sequer onde ir. Numa discoteca, está a tocar o David Gettha, noutra o Luciano, noutra o Sven Vath, é complicado! Mas é o local certo para se estar, sobretudo, para quem estiver para lançar uma música porque se ela bater bem em Ibiza é meio caminho andado para o seu sucesso em todo o mundo.
Yves LaRock é um dos djs mais mediáticos da actualidade
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