Maria da Luz Geraldes, 41 anos, mãe de duas meninas, percorria o IP4, dia 26 de Junho, no sentido Miranda – Bragança quando se deu o trágico acidente já nas “portas” da cidade. Professora de inglês do 2º ciclo que, alegadamente, “poderá ter adormecido”, segundo Miguel Porras, condutor do pesado, oriundo de Tudela, Navarra, a cerca de 450 km de Bragança, que escapou fisicamente sem quaisquer ferimentos.
No sinistro que ocorreu ao quilómetro 221, após as 15 horas, a carrinha Passat de cor cinza, saiu lentamente da sua faixa de rodagem indo embater, inevitavelmente, no pesado que seguia em sentido contrário, numa colisão frontal em que o estado do ligeiro impressiona os mais sensíveis.
O piso conta o resto da história que, aliás, foi confirmada pelo próprio sobrevivente do impacto em conversa com o Jornal Nordeste. O condutor do pesado, em simultâneo, buzinou e travou a fundo numa tentativa vã de se desviar do automóvel ligeiro, no entanto, não surtindo efeito, Miguel Porras atirou, literalmente, o camião contra os raíls mas nem esse acto desesperado mereceu um final mais digno. Além da lateral, o pesado ficou com um pneu e depósito de combustível desfeito, além das sequelas evidentes na sua frente.
Muitos foram os meios de socorro no local, desde os Bombeiros Voluntários de Bragança que, além de desencarcerarem a vítima, tiveram de limpar o asfalto, e a Guarda Nacional Republicana, que com um número impressionante de agentes, fez o melhor serviço possível, garantindo a segurança de todos aqueles condutores que por ali passavam.
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