Um percurso agreste e demolidor, um ambiente saudável e “uns comissários que, sem trabalho, não terão um futuro promissor”
O Bragança Downhill 2009, realizado pelo segundo ano consecutivo e organizado pela Associação Regional de Ciclismo e Ciclo-Turismo da capital de distrito, em estreita colaboração com a Junta de Freguesia da Sé e com o Departamento de Ciências do Desporto e Educação Física do Instituto Politécnico de Bragança, trouxe cor e movimento a uma cidade que agradece profundamente este género de iniciativas.O percurso foi muito aplaudido por todos, realizando-se na encosta do monte de São Bartolomeu, com a partida junto à estátua de S. Bento e chegada ao anfiteatro do Fervença (próximo do Jardim António José de Almeida).
Com o Campeonato Nacional de Downhill bastante próximo, será em Julho, esta prova, integrada na Taça Regional de Downhill, incluiu 25 participantes que, sublinha o professor Vítor Lopes, um dos responsáveis por esta iniciativa, “foi um número positivo, que dobrou o do ano passado e superou as nossas expectativas”.
José Machado de 14 anos, de Aveiro, vencedor de Cadetes, participa neste tipo de provas à bem pouco tempo, desde Janeiro, e para surpresa de todos, consagrou-se vencedor na nossa cidade, revelando-se como uma jovem promessa deste desporto em fase de ascensão meteórica. Na primeira vez em que subiu ao pódio, e logo para um primeiro lugar, José Machado afirma ter apreciado a prova, apesar dos comissários não terem feito jus ao percurso, salientando que, “ainda têm um trabalho de esforço continuado para progredirem como comissários”, já que, “a primeira manga foi anulada por falta de alguma organização”, comenta.
Em termos de percurso, este jovem promissor atesta que era excelente, bem como o ambiente de convívio geral vivido, e que “valeu bem a pena ter vindo de Aveiro a Bragança”, frisa, “no próximo ano, estarei por cá, definitivamente”, e termina.
Na opinião de Daniel Borges, 27 anos de idade, e com 13 deste desporto incrível, a bem dizer, um rodado veterano em downhill, “os comissários deveriam ter sido mais flexíveis”, pois “para muitos dos participantes, esta foi a sua primeira competição”. Daniel, o “Avozinho”, além de levar o nome de Bragança a outras cidades de Portugal, leva-o mais longe, a provas de âmbito internacional, partilhando o seu enorme coração do norte com todos aqueles que o sabem apreciar.
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