31 de agosto de 2009
EROTISMO COM BATIDA
12 de agosto de 2009
ASFALTO E MUITO PNEU QUEIMADO
PINTOR DE BOCA
No ano em que D. Ximenes Belo e Ramos Horta foram laureados com o Prémio Nobel da Paz, António Manuel da Rocha Afonso voluntariou-se para auxiliar um amigo num campo perto da aldeia de Grandais. Nesse ano de 1996, quando se preparava para entrar na casa dos trinta, Tó Afonso, como é mais conhecido, protagonizou um trágico acidente enquanto manuseava uma máquina agrícola com a qual ceifava feno para os animais. De casamento marcado, a sua noiva partiu mas o seu coração em gelo não fora transformado.
A sua nova condição, de tetraplégico, limitara-lhe o corpo a uma cadeira de rodas, mas nunca seria capaz de vergar a força da sua alma. “A princípio não foi fácil mas penso que será assim com todos, uns dias melhor, outros nem por isso”, confessa conformado, agora com 42 anos, um homem que luta de forma singular, todos os dias, contra as mais diversas contrariedades da vida.
Para conseguir contornar esses momentos e ser bem sucedido, o entrevistado desenvolveu um gosto, apreendeu técnicas, interiorizou uma arte que para ele é basilar, “é o meu passatempo, pintar é a minha terapia principal”. Incentivado após o acidente pela Associação Sócio Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes (ASCUDT), é peremptório em afirmar, “pintarei sempre, enquanto puder”. E pinta com a boca, já que, sendo tetraplégico, não consegue mover braços nem pernas. São variadíssimos os géneros que Tó Afonso pincela no seu quarto, quase que tomado de assalto por tantos quadros, desde naturezas-mortas, em que representa seres inanimados; retratos, onde faz a representação artística de pessoas; pintura género, que compreende um estilo sóbrio, realista, comprometido com a descrição de cenas rotineiras, temas da vida diária como homens dedicados ao seu ofício. Além destes géneros, tem uma predilecção por abstractos e paisagens, sobretudo, naturais, apesar de pintar também monumentos e outras construídas pelo homem.
Actualmente, com cerca de 40 quadros, Tó Afonso refere que já vendeu alguns exemplares, se bem que não é essa a sua prioridade. “Pintar faz-me sentir bem e é importante para mim dar-me a conhecer como artista e não como um inválido numa cadeira de rodas”. Aliás, essa é a impressão de quem entra no seu quarto, a percepção de um pintor que, sem espaço, involuntariamente exibe o seu trabalho. As paredes estão repletas, há quadros no chão e em cima da cama, o próprio cavalete sustenta uma pintura desvirtuada por ainda não estar terminada e que aguarda ansiosamente os lábios que lhe possam dar um final feliz.
Exemplo de vida na alma de um artista
“Há sempre algo que possamos fazer na vida e que nos dê prazer. Temos é de encontrar esse dom, essa inclinação natural e para que isso aconteça é preciso procurar”, revela o entrevistado. Esse é o seu propósito, levar as pessoas a acreditarem em si próprias, “se eu, tetraplégico, consigo pintar, não há motivos para que outra pessoa não consiga fazer aquilo a que se propõe”, sustenta convicto Tó Afonso.
Hóspede na Santa Casa da Misericórdia em Bragança há cerca de seis anos e com um “modus vivendi” inteiramente apreendido, o artista descreve-nos a sua rotina, “acordo ao início da manhã, entre as 6 e as 8 horas, além da pintura, à tarde vou espairecer um bocado, conviver com os amigos, à noite vejo televisão, oiço música e leio sempre que possível, pois para ler preciso de alguém que me agarre o livro e vire as páginas por mim”.
Uma exposição de Tó Afonso está patente, até 31 de Agosto, na praça do Mercado Municipal, onde será possível encontrar grande parte da sua obra e até, quem sabe, possa, de forma benevolente, adquirir um dos seus muitos quadros.
CENÁRIO DE LUXO INTRÍNSECO
O Hotel & Spa Alfândega da Fé, localizado a mais de mil metros de altitude, brindou os seus convidados, o presidente da câmara na pessoa de João Carlos Figueiredo, entre outros munícipes, atletas e artistas do mundo do espectáculo, nomeadamente, da televisão e teatro, e comunicação social, com um jantar de “Spa Cuisine”, confeccionado por três nutricionistas, licenciadas pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. De seu nome, Georgina Campos, Mariana Bessa e Inês Ruivo, contando sempre com o suporte logístico da cozinha do hotel onde dedicam parte do seu trabalho e que, passa também por consultas de nutrição, a par de vários tratamentos para o corpo que serão agora complementados por este tipo de serviço inovador em Trás-os-Montes. Esta “nouvelle cuisine” consiste em passar a filosofia do Spa para a mesa, tratando corpo e mente, com receitas de baixo teor calórico elaboradas por especialistas de nutrição.
Depois do jantar, Aldo Lima fez aquilo que sabe fazer melhor, “stand-up comedy” de alto nível, cobrindo a plateia, comodamente instalada nuns sofás de pele negra, com a graça que o caracteriza, submergindo todos num imenso riso contagiante. Os aplausos foram uma constante e muitos convidados houve com lágrimas nos olhos de tanto rir. Uma noite positiva, uma paisagem magnífica, uma refeição que primou pela saúde e uma companhia de classe, que fez aos presentes as delícias.
Este edifício de xisto, oriundo da antiga Estalagem Senhora das Neves, propõe com este novo conceito de “Spa Cuisine”, onde o visual, os sabores e os aromas estão intimamente conjugados, evidenciando uma perfeita harmonia entre a culinária, a gastronomia e a nutrição. Trata-se, no fundo, de uma ementa alternativa mais saudável, no entanto, mantendo as feições daquilo que é típico e verdadeiramente regional.
Tal como acontece com os tratamentos disponíveis no Spa e no menu tradicional do restaurante, houve aqui também a preocupação de valorizar os produtos do concelho, seja a saborosa cereja, a singular amêndoa ou a portentosa azeitona. Cada refeição contém entre 600 a 700 calorias, a dose recomendada para um adulto, e suficiente para quem os cuidados com o corpo ultrapassam em muito as paredes de um ginásio ou Spa.
Actualmente, adoptaram-se padrões alimentares desequilibrados, conducentes a situações de inadequação alimentar, que assumem um importante impacto na morbilidade e mortalidade, independentemente de outros factores de risco. Neste sentido, o Hotel & Spa Alfândega da Fé, suprime essas carências efectivas, uma vez que se apresenta desposado pela nutrição como um bem essencial para a manutenção e promoção da saúde, melhorando a qualidade do que é posto na mesa, de forma a respeitar e valorizar cada momento da refeição.
Segundo defendem as nutricionistas, “a alimentação não deve constituir apenas uma fonte de satisfação das necessidades biológicas mas deve ser também encarada como uma fonte de volúpia, isto é, de prazeres gustativos, olfactivos, sociais e culturais”, sendo mesmo considerada por especialistas como uma forma de arte.
ATITUDE COM ESTILO
Foi numa noite típica de Verão que se realizou a passagem de modelos “Bragança é Moda”, Primavera – Verão 2009. Com a presença de 15 modelos profissionais de Classe A, 10 mulheres e 5 homens, esta edição foi levada a bom porto pela Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), com o apoio da Câmara Municipal e com a colaboração da Karacter Fashion Events, uma empresa sedeada em Lisboa e que tratou de toda a produção relacionada com o evento.Em entrevista ao Jornal Nordeste, o presidente da ACISB, António José Carvalho, afirma que, “sendo esta a oitava iniciativa do género, o “Bragança é moda” é já um marco desta cidade”.
“Manuel Lopes, empresário, mostrou-se apreensivo relativamente à fraca afluência, mas as pessoas começaram a chegar e a preencher os lugares vazios. Na Praça Camões, a tendência inverteu-se e muitos foram aqueles que ficaram de pé. O também proprietário da Séchic, referiu ainda que, “tenho vindo a participar ao longo dos anos e tem-se revelado bastante positivo”. Este acontecimento contou ainda com duas entradas da Academia de Dança Shiva, uma com um grupo infantil de hip-hop e outro número de dança contemporânea com o contributo das crianças do ballet.
5 de agosto de 2009
TEATRO DE FÉRIAS EM AGOSTO
Na sua estreia em Bragança, David Estêvão em contra-baixo, na guitarra eléctrica Tiago Mota, o baterista André Nunes, os três do Porto e na percursão, o uruguaio Pancho, há 18 anos no continente, para terminar, o já apresentado Bilan que, no futuro, dispensará apresentações.
A partir de Abril de 2010, um novo trabalho compreenderá cerca de 11 faixas. Adiantado que está e questionado sobre o porquê da demora, Bilan respondeu, “vou ser pai brevemente e a música, por um curto período de tempo, tomará um segundo plano”. Os nossos parabéns!
ROCK n´DÉCADAS
Um amigo comum a todos os elementos do grupo e actual baixista do mesmo, resolveu incentivá-los para se envolverem num projecto de uma banda rock, estávamos no Carnaval de 2008.
No dia 25 de Abril desse ano, “juntámo-nos todos e percebemos naquele momento, que entre nós havia gostos musicais comuns”, refere o vocalista, que define a sua música como pop-rock. “E foi naquele célebre dia que começámos a trabalhar, montámos a banda, comprámos os primeiros instrumentos e começámos a ensaiar”, acrescenta Luís Afonso. Rapidamente, os Black Dog se entrosaram e chegaram a um consenso quanto aos hits que iriam tocar. As várias décadas, desde os anos 50 até aos 90, fazem parte do seu reportório.
Apesar de, neste momento, se dedicarem somente a covers, é consentânea a ânsia de partirem à descoberta de novos sons, ritmos e letras que se componham em originais singulares. O vocalista diz a este respeito que, “esse é o processo seguinte, há que consolidar ideias mas tudo indica que assim será, fazer e gravar música própria”. No entanto, lembra, “nunca houve no concelho e distrito de Bragança, uma banda com projecção nacional”, o sonho íntimo de qualquer grupo que sinta a música verdadeiramente. Os Black Dog são regra e não excepção. E vivem o sonho, tendo plena consciência dos sacrifícios e das montanhas que teriam de mover para o concretizar. Tanta que, o entrevistado é peremptório em asseverar, “da vontade à realidade vai um passo colossal”.
Perpetuar temas de outros artistas por satisfação do grupo e do seu público, avançar para a criação de originais e consequente gravação, é a meta final. Uma que, “permita dar a Bragança, e desta nossa cidade a Portugal, um contributo significativo no cenário da música rock”, exprime o vocalista. Debatida a ideia e a vontade imensa, quando questionado sobre em que língua seriam os originais entoados, argumenta, “o público que ouve e compra música está, actualmente, direccionado para letras cantadas em português”, “esse seria o caminho, em nosso parecer, mais adequado à presente politica das distribuidoras e empresas discográficas e à sensibilidade do público nacional”, conclui Luís Afonso.
Uma legião de fãsO concerto presenciado marcou casa cheia. O entusiasmo do público foi uma constante, crianças, jovens e adultos em uníssono. High Way to Hell dos AC/DC, Xutos e Pontapés, Pink Floyd com a música Wish U were here, Dire Straits e Rolling Stones, foram apenas alguns dos clássicos que deleitaram todos aqueles que tiveram o privilégio de ao recordar, poder viajar no tempo.
INÍCIO DE OBRAS EM AGOSTO
Em declarações públicas, Mário Lino assevera que, “é preciso cumprir prazos. A minha convicção é a de que vamos ter estas obras em dia. É necessário é fazer o seu devido acompanhamento. O Governo acha que é tempo de o país contribuir para que haja acessibilidades em todo o território. Por isso, obras como a concessão da Auto-Estrada transmontana, do Túnel do Marão, do Douro Interior, são obras de grande prioridade porque permitem que esta região se possa aproximar do resto do país na concretização do plano rodoviário nacional”.
A concepção da Auto-Estrada (AE) Transmontana, envolve 397 empresas que empregam, actualmente, 1950 trabalhadores. A sua construção começará apenas no mês de Agosto, uma garantia dada pelo próprio Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, aquando da inauguração da Ponte Internacional de Quintanilha, onde estavam presentes muitas das individualidades do distrito de Bragança.
A concessão da Auto-Estrada Transmontana, com uma extensão total de 186km (130 dos quais correspondem a uma nova construção), vem beneficiar directamente os Concelhos de Amarante, Vila Real, Sabrosa, Murça, Alijó, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança, abrangendo cerca de 250 mil pessoas.
A primeira fase deve incidir sobre a variante a Bragança, entre Rebordãos e as Quintas da Seara. Mas, mesmo com as máquinas ainda paradas, Mário Lino acredita que tanto a Auto-Estrada Transmontana, como o IP2 e IC5, estarão concluídos na data prevista, ou seja, em 2011.
O lanço ligará Vila Real a Bragança em perfil de Auto-Estrada e inclui ainda vias de menor dimensão já em serviço: a que liga Amarante a Vila Real, a Variante de Bragança e a Ponte de Quintanilha (as três integram o actual IP4, somando 56km), e que se mantêm em regime de exploração. A AE Transmontana foi lançada em 24 de Novembro de 2007 e contratada em 10 de Dezembro de 2008. A entidade adjudicatária é o grupo intitulado Auto-Estrada XXI, liderado pela empresa Soares da Costa.
36200 postos de trabalhoNo site do governo, é possível ler que, “empreendimentos rodoviários empregam 36200 pessoas”. Isto porque, em curso estão 90 obras em regime de empreitada e 15 em regime de concessão. Isto equivale a um total de 3500km intervencionados, 23% dos quais são Auto-Estradas e 77% correspondem à restante rede rodoviária. Estes empreendimentos representam cerca de 30 mil empregos directos e 6200 indirectos (82% dos trabalhadores são portugueses e 18% estrangeiros. 12% (4344) são quadros superiores, 14% (5068) são quadros médios e 74% (26788) são operários ou auxiliares de obra).
MODA CONVIDA COM VISTA
S. BARTOLOMEU TOMADO DE ASSALTO
O Bragança Downhill 2009, realizado pelo segundo ano consecutivo e organizado pela Associação Regional de Ciclismo e Ciclo-Turismo da capital de distrito, em estreita colaboração com a Junta de Freguesia da Sé e com o Departamento de Ciências do Desporto e Educação Física do Instituto Politécnico de Bragança, trouxe cor e movimento a uma cidade que agradece profundamente este género de iniciativas.
O percurso foi muito aplaudido por todos, realizando-se na encosta do monte de São Bartolomeu, com a partida junto à estátua de S. Bento e chegada ao anfiteatro do Fervença (próximo do Jardim António José de Almeida).
Com o Campeonato Nacional de Downhill bastante próximo, será em Julho, esta prova, integrada na Taça Regional de Downhill, incluiu 25 participantes que, sublinha o professor Vítor Lopes, um dos responsáveis por esta iniciativa, “foi um número positivo, que dobrou o do ano passado e superou as nossas expectativas”.
José Machado de 14 anos, de Aveiro, vencedor de Cadetes, participa neste tipo de provas à bem pouco tempo, desde Janeiro, e para surpresa de todos, consagrou-se vencedor na nossa cidade, revelando-se como uma jovem promessa deste desporto em fase de ascensão meteórica. Na primeira vez em que subiu ao pódio, e logo para um primeiro lugar, José Machado afirma ter apreciado a prova, apesar dos comissários não terem feito jus ao percurso, salientando que, “ainda têm um trabalho de esforço continuado para progredirem como comissários”, já que, “a primeira manga foi anulada por falta de alguma organização”, comenta.
Em termos de percurso, este jovem promissor atesta que era excelente, bem como o ambiente de convívio geral vivido, e que “valeu bem a pena ter vindo de Aveiro a Bragança”, frisa, “no próximo ano, estarei por cá, definitivamente”, e termina.
Na opinião de Daniel Borges, 27 anos de idade, e com 13 deste desporto incrível, a bem dizer, um rodado veterano em downhill, “os comissários deveriam ter sido mais flexíveis”, pois “para muitos dos participantes, esta foi a sua primeira competição”. Daniel, o “Avozinho”, além de levar o nome de Bragança a outras cidades de Portugal, leva-o mais longe, a provas de âmbito internacional, partilhando o seu enorme coração do norte com todos aqueles que o sabem apreciar.
MUNDO DA DROGA
Portugal foi, em 2006, o sexto país do mundo com mais apreensões de cocaína, com 34,5 toneladas, sete vezes mais do que em 2001. E, no mesmo período, viu os homicídios crescer 40%. O presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) rejeita associar o aumento de apreensões a um crescimento da quantidade de cocaína presente em Portugal. E prefere atribuir os resultados a uma mais efectiva actividade das forças policiais e aduaneiras. Como, por motivos geográficos, o nosso país ser uma das principais portas de entrada daquela substância para a Europa, "as apreensões indiciam sobretudo uma operacionalidade e eficácia muito grande, aliada a uma maior cooperação internacional na luta contra o tráfico. Depois de um primeiro momento após a descriminalização do consumo de droga, em que parecia que as forças policiais perderam uma importante fonte de informação no combate ao pequeno tráfico, viraram-se para tráficos mais altos", refere João Goulão. Que aproveita para saudar o facto de a UNODC reconhecer que o fim da criminalização da posse de droga para consumo próprio, implementado em 2001, não correspondeu a aumento dos problemas relacionados com droga e favoreceu o tratamento em vez da penalização.
Casos de Polícia - “Nós por cá”Terça de madrugada, no decurso de múltiplas diligências de investigação criminal, de âmbitos processuais distintos e que decorrem há vários meses, o Comando Distrital de Polícia de Bragança, apoiado pelo Grupo Cinotécnico do Porto, em cumprimento de mandados de detenção e busca domiciliária, procedeu à detenção de cinco pessoas, três homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 32 e os 42 anos, todos com residência em Bragança. Os detidos são suspeitos de actuarem conjuntamente com outros indivíduos que, alegadamente, serão responsáveis pela entrada e abastecimento de droga na cidade e que detinham o controlo de parte do tráfico.
Nas buscas domiciliárias, foram apreendidos: 4000 euros, 353 doses de haxixe, 124 de heroína e 16 de cocaína; 7 viaturas, 2 motociclos, 1 caçadeira, 1 espingarda pressão de ar, 3 cartucheiras, 97 cartuchos, 2 bastões extensíveis, vários artigos em ouro e diverso material relacionado com o tráfico de estupefacientes.
Contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, no ano de 2000, tenham morrido 200 mil pessoas em consequência do abuso de substâncias psicotrópicas, o que equivale a 0,4% do total das mortes a nível mundial. Já o tabaco é responsável por quase cinco milhões de óbitos. Calcula-se que haja 1,3 biliões de fumadores em todo o mundo.
Entre os produtos ilícitos, a cannabis continua a ser o mais consumido - cerca de 150 milhões, no último ano, seguido das anfetaminas (38 milhões), com particular destaque para o ectasy (oito milhões). A cocaína conta com cerca de 13 milhões de adeptos, enquanto a heroína e os opiáceos continuam a ter a preferência de 15 milhões.

Mais instável é o mercado do haxixe, devido ao aumento de consumo na América do Sul, na Europa de Leste, bem como em África. O uso de anfetaminas continua a crescer, embora a ritmo mais moderado do que há dez anos.
"TRÊS MESES DE INFERNO?"
O Instituto de Meteorologia (IM) revelou que, devido às mudanças no estado do tempo sentidas ultimamente, o Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo não vai conseguir prever com clareza as condições meteorológicas para os meses de Verão. A dificuldade nas previsões deve-se à ocorrência de depressões e anticiclones no Sul da Europa que não permitem afiançar com simulações fiáveis.
Adérito Serrão, presidente do IM, garante que as previsões do Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo «não são suficientemente consistentes» para que possam prever a maior probabilidade do estado do tempo na «zona da Península Ibérica». A época balnear, iniciada no dia 1 de Junho e com final a 30 de Setembro, pode, deste modo, estar comprometida e “deteriorar” as férias a muitos e bons portugueses.
“Nós por cá”, temos variadíssimas opções, entre praias fluviais como o Azibo, piscinas como o Académico ou rios como Soeira, venha o diabo e escolha.

Neste ano de 2009, os concessionários das praias contam com 5 945 nadadores-salvadores, aptos para contratação e consequente vigilância das praias, um número superior ao do ano anterior.
Em Portugal, estão reconhecidas 553 praias, 226 das quais receberam o galardão de qualidade balnear da Associação da Bandeira Azul. Em relação a 2008, houve um incremento de 20% no número de praias a receber a respectiva bandeira cor de mar.
Crise afecta, sobretudo, férias dos mais novos
Quanto à crise que a maioria admite sentir, numa sondagem revelada pela Marktest, quase 50% dos portugueses admite que não vai alterar os seus planos de férias. Um inquérito realizado a 400 portugueses, em Maio passado, demonstrou que 49,2% dos inquiridos não vão proceder a alterações nas suas férias devido a factores económicos. Esta posição foi revelada, sobretudo, por pessoas na faixa etária entre os 55 e os 64 anos de idade.
Por outro lado, os portugueses entre os 35 e os 44 anos foram os que mais admitiram alterar os seus planos de férias (58,1%). Decisão justificada, na maior parte dos casos, por motivos financeiros. Por regiões do país, os portugueses que residem no Sul são os mais optimistas e decididos pela não alteração dos seus planos perante a actual conjuntura de crise. Em contraponto, no Norte, os sentimentos relativos à economia são de pessimismo e receio, motivo pelo qual os inquiridos ponderam mesmo alterar ou cancelar as suas férias.
Entre o leque de opções, 25,7% afirmam que irão optar por férias mais económicas, 24,6% preferem optar por férias mais curtas e 15,8% admitem que permanecerão em Portugal.
SERÕES DE ANIVERSÁRIO
"PARABÉNS POR UMA FINAL MERECIDA"
Iniciámos o jogo com a ansiedade própria de uma final, talvez demasiado nervosos, o adversário mais experiente e com dois jogadores que fazem a diferença, marcou três golos sem resposta. Esse era o resultado ao intervalo. Na segunda parte, o CAB ficou mais tranquilo e com a entrada de Vítor Gomes, a equipa superiorizou-se conseguindo mesmo empatar a partida. Mas foi numa falta sem bola que daria para cartão azul e um livre directo que “Vítor pequeno”, sairia lesionado com a gravidade suficiente para não poder terminar o jogo. A partir daí, tudo ficou mais fácil para o NortecoopA que marcaria mais dois golos até ao final, acabando o resultado por ficar 3 – 5.
O treinador Fernando Sequeira, afirma a respeito da reacção dos jogadores no balneário após a final que, “os sentimentos eram de frustração e de alguma imaturidade mas já foram ultrapassados, o pensamento a reter é que muitas equipas gostariam de estar na posição de segundos classificados pois o facto de termos chegado à final, por si só, é uma vitória, daí a equipa e toda a infra-estrutura que a suporta, nomeadamente o Académico, estarem de parabéns”.
Desalento nos balneários mas que acabaria por ser chuva de pouca dura, próprio das crianças que tão depressa sentem e choram, como brincam e esquecem. Na memória, uma final inesquecível cujo resultado podia e deveria ter sido outro.
EM PRIMEIRO LUGAR APURADOS PARA A FINAL

Esta equipa dos infantis, disciplinada em campo, “já conquistou o respeito dos adversários e está no bom caminho para atingir o nível dos melhores”, afiança o treinador. Relembremos aos leitores que, o CAB esteve em fase de estagnação ao nível formativo, a equipa teve de começar do zero sem qualquer referência de escalões superiores, pois foram-se perdendo no tempo.

GULPILHARES 4 – CAB 2
Quanto ao jogo propriamente dito, a primeira parte acabou com a equipa adversária a vencer por um golo, sendo que, cometemos dois ou três erros defensivos, o que poderia ter levado a estragos maiores.
Após o intervalo, e numa segunda parte em que tentávamos estabelecer a igualdade, com lances de ataque bem delineados, um outro erro defensivo fez com que o Gulpilhares avançasse no marcador, passando o resultado para 0 – 2.
Uma desconcentração patente dos pupilos brigantinos, permitiu ao oponente fazer o 0 – 3. O CAB tudo arriscou a sete minutos do fim, porém, era demasiado tarde. Conseguimos equilibrar o jogo, reduzindo para 1 – 3, mas não inverter o resultado. No entanto, os nossos adversários mais directos, contrariando a tendência de jogo estabelecida na recta final pelo CAB, aumentaram novamente a vantagem para 1 – 4. No último minuto, e para rematar o resultado, o Académico concretizou o 2 – 4 final.
Segundo o treinador Fernando Sequeira, “erros individuais, algum nervosismo” e, sobretudo, “falta de sorte”, compuseram o desacerto entre todos os jogadores.
Em suma, os combativos do CAB continuam à frente, agora com apenas 2 pontos de avanço sobre o Gulpilhares, segundo classificado, pelo que têm, obrigatoriamente, de ganhar os quatro jogos que faltam, para poderem continuar a sonhar com uma presença merecida na final.
CULPA DE NINGUÉM
Maria da Luz Geraldes, 41 anos, mãe de duas meninas, percorria o IP4, dia 26 de Junho, no sentido Miranda – Bragança quando se deu o trágico acidente já nas “portas” da cidade. Professora de inglês do 2º ciclo que, alegadamente, “poderá ter adormecido”, segundo Miguel Porras, condutor do pesado, oriundo de Tudela, Navarra, a cerca de 450 km de Bragança, que escapou fisicamente sem quaisquer ferimentos.
No sinistro que ocorreu ao quilómetro 221, após as 15 horas, a carrinha Passat de cor cinza, saiu lentamente da sua faixa de rodagem indo embater, inevitavelmente, no pesado que seguia em sentido contrário, numa colisão frontal em que o estado do ligeiro impressiona os mais sensíveis.
O piso conta o resto da história que, aliás, foi confirmada pelo próprio sobrevivente do impacto em conversa com o Jornal Nordeste. O condutor do pesado, em simultâneo, buzinou e travou a fundo numa tentativa vã de se desviar do automóvel ligeiro, no entanto, não surtindo efeito, Miguel Porras atirou, literalmente, o camião contra os raíls mas nem esse acto desesperado mereceu um final mais digno. Além da lateral, o pesado ficou com um pneu e depósito de combustível desfeito, além das sequelas evidentes na sua frente.
Muitos foram os meios de socorro no local, desde os Bombeiros Voluntários de Bragança que, além de desencarcerarem a vítima, tiveram de limpar o asfalto, e a Guarda Nacional Republicana, que com um número impressionante de agentes, fez o melhor serviço possível, garantindo a segurança de todos aqueles condutores que por ali passavam.
LOUCOS 7 DIAS
DIA 6, Serenata e Tunas
Dia 7, Buraka Som Sistema
Considerado por muitos como o melhor dia da semana, sobretudo, pela Associação de Estudantes do Instituto Politécnico de Bragança (AEIPB) que, segundo fonte do Jornal Nordeste, “o dia de hoje deu para cobrir outros quatro”, acrescentando ainda, “e o resto são cantigas”. Os Buraka Som Sistema tiveram uma performance que a maioria dos presentes, tão cedo não irá esquecer. O nome, com origem na freguesia da Buraca na cidade da Amadora, situada na periferia de Lisboa, e o género de música, ghettoteck ou kuduro progresssivo, como o preferirem designar, traçam traços inconfundíveis naquela que é uma das bandas do momento, não só em palcos nacionais, como também internacionalmente.
DIA 8, Dealema e Souls of Fire
Numa catedral completamente esgotada, sábado, pelas 22 horas, viveram-se instantes de festa católica comoventes pelo universo de pessoas dentro e fora de portas.
DIA 9, Missa de Finalistas e José Cid
DIA 10, Noidz e Kika Lewis
DIA 11, Deolinda
DIA 12, Desfile e Quim Barreiros