A peça de teatro “O Braganção Mendo Alão e o Rapto da Princesa da Arménia” foi um dos momentos altos da Festa da História
Já na sua 4ª edição, a primeira em 2007, a Festa da História tem vindo a afirmar-se como um dos marcos incontornáveis das Festas da Cidade. De 13 a 15 de Agosto, foram várias as propostas a tomar de assalto o Castelo de Bragança e a sua cidadela. A destacar: os habituais jogos e torneios medievais, personagens trajadas a rigor, bem como visitantes e residentes (ver caixa), inúmeros cabeções, exposições, um vasto mercado e uma maior área de restauração, dança e música medievais e um dragão surpresa no final de cada noite. Ao palco do Castelo, subiu, sexta-feira e sábado, a peça de teatro “O Braganção Mendo Alão e o Rapto da Princesa da Arménia”, organizada pela Bragança Histórica – Associação de Arte e Cultura.
“Este ano, há uma aposta de reforço de actividades. Temos um reforço a nível da animação de rua, animação que estará permanente em todos os dias da Festa, no local do recinto e, também, nas ruas principais do centro histórico da cidade”, adiantou o vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro, na abertura oficial da Festa da História. O responsável sublinhou, também, a adesão, “cada vez maior”, por parte dos nossos artesãos, cerca de 17, e um incremento na gastronomia, reforçada com um maior número de “tasquinhas”.
“O convite que fazemos é para que as pessoas se desloquem à cidadela nestes dias e possam entrar no espírito dos séculos X e XI, revivendo aquilo que os nossos antepassados fizeram e que era próprio desses tempos”, afirmou o responsável.
“Esta é uma forma de promovermos e darmos valor à nossa história e àquilo que nos identifica como povo tão antigo que somos e a nossa cidade, também, que com a sua história é uma das mais antigas do país”, acrescentou.
Com um orçamento cifrado em cerca de 58 mil euros, a Festa da História, organizada pela Câmara Municipal de Bragança, incluiu uma outra novidade: transporte público gratuito para o Castelo a partir de vários pontos da cidade.
TRAJADOS À ÉPOCA
A Junta de Freguesia de Santa Maria, através de uma iniciativa pioneira, procurou motivar residentes e visitantes a trajarem-se à época com o objectivo de potenciar o seu envolvimento. Para isso, durante o evento, abriu uma Loja Oficial de Vestuário Medieval, onde colocou mais de uma centena de fatos à venda para todas as idades e ambos os sexos. Na indumentária disponibilizada, representativa das várias classes sociais da época, não faltaram os adereços como, por exemplo, escudos, espadas e pendões. No nº1 da Rua Fernão O Bravo, na cidadela do Castelo de Bragança, as pessoas puderam, também, encomendar os respectivos fatos consoante o seu gosto pessoal.
Legenda: Um fato completo custava a “módica quantia” de 230 euros
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