O Freestyle e o passeio de sábado à noite foram os momentos altos da XX Concentração Motard de Bragança
Na comemoração dos seus 20 anos, a Concentração de Bragança contou com cerca de 5200 entradas e uma novidade, um simulador de cavalos que fez as delícias do público presente.
A sexta-feira ficou aquém das expectativas, apesar do freestyle dos campeões Ronaldo Freitas e Humberto Ribeiro. Mas, o dia de sábado e, sobretudo, a noite, compensou a fraca adesão do primeiro dia. “Porque não assumir que não estamos numa das melhores fases. Mas, em resumo, correu bem. O primeiro dia foi bastante aquém daquilo que, habitualmente, era a sexta-feira. Mas, o sábado, foi um dia excelente e, à noite, a concentração estava repleta”, afirmou o presidente do Moto Cruzeiro.
"As pessoas que passaram por lá puderam constatar isso mesmo. Provavelmente, uma das boas noites desde que mudámos lá para cima. Se na 6ª não esteve tão bem quanto isso, sábado acabou por compensar e compor toda a dinâmica do fim-de-semana”, acrescentou.
Quanto ao número de participantes, o responsável revela: “tivemos muitos inscritos, mas também muita gente que se inscreveu só com a entrada, cerca de 5200 pessoas nos dois dia. O passeio é o momento em que nós fazemos uma análise do número de motas que estão na cidade e o passeio foi excelente. Mais uma vez a cidade veio para a rua, apoia, acompanha, bate palmas e a adesão foi espectacular”. Passeio que teve de ser atrasado uma hora, devido ao jogo de futebol FCP – Benfica.
De acordo com Francisco Vara, a única alteração a fazer seria mesmo ao nível do cartaz das bandas, já que, a localização do campismo está fora de questão. “A concentração não é no Sobre-Águas! Isso é uma loucura! Esta é uma concentração da cidade e a mim não me interessa metê-la numa estrutura fora da cidade porque não a há. Isso, também, implicava que muitas famílias que vão à concentração a pé deixassem de ir”, defendeu, reconhecendo que o espaço do campismo não é o ideal. “Esse é um ponto negativo, mas em contra-partida temos outras condições, como os balneários”, sublinhou o responsável.
Relativamente ao cartaz, o presidente do Moto Cruzeiro disse necessitar de mais apoios para trazer bandas de renome. “Eu não tenho condições para isso! Se houvesse apoios, patrocínios, era o que eu faria. Agora, assim, não posso arriscar, pois se eu não conseguir gerir as contas, as dívidas caiem em cima é de mim. Esse é a única alteração que eu faria e que poderei fazer em termos futuros”, adiantou Francisco Vara.
TESTEMUNHOS
Carlos Papa, Moto Clube de Almodôvar
“Estou a gostar do ambiente, de tudo o que se vive aqui. Isto é bastante à base de freestyle e é muito diferente das concentrações do sul do país. A música lá para baixo é mais rock pesado e aqui é mais de baile. A parte do campismo, também, podia estar melhor! A nível de camaradagem impecável”
Pedro Dures, Moto Clube de Almodôvar
“Acho que está porreiro, engraçado. Tem um parâmetro diferente daquele a que por norma estamos habituados e é o conceito de uma concentração motard. É diferente, mas é divertido, vê-se muita gente, bebe-se uns copos, convive-se com a malta, que é que se precisa mais?”
Hugo Lobão, Vinhais
“Há uns anos que venho a esta concentração, mas a verdade é que isto está cada vez mais fraco. É pena dizer isto porque até podia ser uma boa concentração, como era no princípio”
Patrice Ferrie, Clairmont Ferrant, França
“É um bom espectáculo, mas não é uma grande concentração. Não há muitos motards que venham de longe. O acolhimento, no entanto, é muito bom. Devem estar 50 motards que vieram de longe. Vou fazer mais 3 ou 4 concentrações e regresso a França”
José Paulinho, Moto Clube de Braga
“Já são 11, 12 anos a vir cá. Todos seguidos. A concentração está como todos os outros anos. Fantástica! Aqui é sempre bom de vir! E farei questão de vir nos próximos 20 anos. É o que eu desejo: as maiores felicidades ao Moto Cruzeiro!”
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