A viver em Mogadouro, autor minhoto escreve livro sobre a juventude do poeta freixenista Guerra Junqueiro
António Pimenta de Castro lançou o livro “Guerra Junqueiro Epicurista”. Com 24 páginas, a obra pretende recordar a vida do escritor oriundo de Freixo de Espada à Cinta. Não enquanto pessoa de idade, mas, antes, enquanto “jovem, de farto bigode, alegre, epicurista”. “É este, muito provavelmente, o lado menos conhecido do grande público... É, pois, deste Junqueiro, que vos irei falar”, escreve, no seu livro, António Pimenta de Castro.
Guerra Junqueiro (17 de Setembro de 1850 — Lisboa, 7 de Julho de 1923) foi bacharel formado em direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado e jornalista. Mas foi como escritor e poeta que conquistou a imortalidade, consagrando-se um dos grandes nomes da literatura portuguesa.
Epicurismo é o sistema filosófico ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguido, depois, por outros filósofos, denominados Epicuristas. A sua filosofia baseava-se, essencialmente, na procura do sossego necessário para uma vida feliz e aprazível, na qual os temores perante o destino, os deuses ou a morte estavam definitivamente eliminados. Epicuro defendia que para o Homem ser feliz necessitava, apenas, de três coisas: liberdade, amizade e tempo para meditar.
António Pimenta de Castro nasceu na freguesia de Salvador, em Arcos de Valdevez, a 20 de Outubro de 1953, mas mudou-se “de armas e bagagens” para Mogadouro em 1982. Licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e professor de História no Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo, o autor minhoto tem, ao longo da sua vida, colaborado em vários jornais e revistas, sobretudo, regionais, proferido várias conferências, palestras e participado em inúmeros eventos culturais.
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