Nas celebrações do Dia da Unidade, comandante reitera a vontade de ver melhorias nas infraestruturas de aquartelamento
A Guarda Nacional Republicana (GNR) prestou-se, pelo segundo ano consecutivo, às Comemorações do Dia da Unidade. Com 550 efectivos no distrito, foi grande o contingente do Comando Territorial de Bragança reunido na manhã de 24 de Fevereiro, junto ao Pavilhão Municipal. "Com brio e grande dignidade", como é tradição e apanágio da GNR, a cerimónia marcou os 99 anos de instalação desta força na cidade de Bragança, corria o ano de 1913.
No final, o Tenente-Coronel Martins Fernandes frisou para a Comunicação Social algumas das dificuldades inerentes ao exercício da profissão de militar na região transmontana. Apesar de bem equipada a nível logístico e de meios humanos, teimam em falhar as infraestruturas que possam permitir à GNR o bom desempenho das suas funções. Uma situação que se arrasta no tempo e para a qual o comandante reclama atenções.
“As instalações que precisariam no imediato era uma ampliação no quartel de Bragança porque as valências aumentaram, aumentou o efectivo e, portanto, já não são funcionais como se exigiria na actualidade”, revelou Martins Fernandes. Mas outras dificuldades há, que se prendem, também, com algumas intervenções “necessárias” nos destacamentos. “Há instalações e postos a precisarem de reparações como Argozelo, Rebordelo, Freixo de Espada à Cinta, cujas instalações são muito pequenas, e Torre de D. Chama, que já está prometido um novo edifício ou um edifício reconstruído”, informou. De acordo com o responsável, o destacamento de Mirandela, também, “precisa de reparações internas a curto prazo”.
Quanto à elevada média de idades dos militares de Bragança, Martins Fernandes garante não haver motivos para preocupações por parte de certas instâncias e mesmo da população, que pode, por isso, sentir-se menos segura. “Em termos de idade, o efectivo está a melhorar pois estão a vir muitos militares novos e os que há de mais idade estão a sair. Portanto, podemos dizer que estamos, agora, melhor do que há uns anos”, assegurou. O comandante realçou, ainda, um pequeno aumento na criminalidade, designadamente, os furtos. “O tipo de crime que mais afecta a comunidade”, afirmou.
Com a nova estrutura orgânica, o Grupo Territorial de Bragança deu lugar, em Janeiro de 2009, ao Comando Territorial de Bragança. Com a mudança, vieram responsabilidades acrescidas decorrentes, quer da extinção das Brigadas, quer da integração das valências de trânsito e intervenção, ascendendo, por conseguinte, ao escalão Unidade Territorial.
Para comemorar a efeméride – Dia da Unidade – o Comando Territorial de Bragança, organizou um conjunto de actividades de carácter militar, na herança da sua história imersa em tradição.
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