Na Comemoração dos 547 anos de “Bragança Cidade” a autarquia desvenda projectos ambiciosos
No último domingo, a Comemoração dos 547 anos de “Bragança Cidade” foi feita com pompa e circunstância pela autarquia local. Pelas 15 horas, foram apresentados diversos Estudos/Projectos de requalificação urbanística que visam a Capital do Nordeste. Cerimónia que aconteceu na Sala de Actos do Teatro Municipal de Bragança (TMB), logo após a exibição do documentário “Bragança: uma terra com coração”. O único senão foi mesmo o acesso limitado a tantas pessoas pelo funcionamento de um único elevador.
“Para um futuro muito próximo, foram apresentados os projectos da requalificação urbanística do antigo Forte de S. João de Deus e de valorização paisagística do Monte S. Bartolomeu, este último com um prazo um bocado mais dilatado”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes. A requalificação das instalações municipais, bem como da zona do actual Campo do Trinta, um novo espaço para a Feira, o projecto “Domus Universitária”, que prevê a recuperação de edifícios degradados do centro histórico para instalação de jovens oriundos de países lusófonos em programas de mobilidade, a ampliação da Zona Industrial das Cantarias e o Projecto de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto-Douro, foram os outros planos colocados no horizonte de execução autárquico.
Ainda no âmbito das celebrações, já no Auditório, foram distinguidos aqueles que contribuíram, “de modo significativo, para o engrandecimento do concelho e a dimensão da cidadania orientada para o bem-fazer”. A Medalha Municipal de Mérito foi atribuída a Luís Machado Rodrigues. Enquanto que os Prémios de Reconhecimento de Mérito 2011, distinguiram 16 individualidades nas áreas de Ensino – Educação, Cidadania e Embaixador de Bragança.
“As cidades constroem-se com pequenas iniciativas do conjunto da comunidade. Todos os cidadãos fazem a cidade no dia a dia. No Forte de S. João de Deus, vão decorrer alterações significativas. Desde logo, há a ideia de instalarmos habitação e comércio naquela zona central da cidade e uma zona ampla só com serviços públicos. O que criaria uma disfuncionalidade no uso e na vivência daquele espaço, a reestruturação dos edifícios e da parte desportiva”, acrescentou o edil.
Apesar da vertente de investimento público, há, também, uma parte que diz respeito a investimento privado, apesar de toda a área de intervenção “afectada”, 11,7 hectares, ser pertença do município. A reestruturação do Forte de S. João de Deus e o projecto de valorização paisagística do Monte S. Bartolomeu serão iniciados, ainda, este ano, segundo o autarca.
“Com sentido de visão e de futuro, damos conta das grandes transformações ocorridas na transição do milénio e que fizeram de Bragança hoje, uma terra com mais oportunidade, mais moderna, atractiva e aberta ao exterior”, concluiu Jorge Nunes.
Na finalização de uma tarde que se quis de festa, esteve o espectáculo “Correr o Fado”. Uma co-produção da autarquia, do TMB e da companhia de dança Quorum Ballet.
Sem comentários:
Enviar um comentário