Unificar critérios de sinalização em ambos os lados da fronteira para expandir o uso dos Caminhos de Santiago
Na passada quarta-feira, “Os Caminhos Jacobeus na Península Ibérica” foi o tema em debate sobre a mesa. A reunião, promovida pela Fundação Rei Afonso Henriques e o Centro de Iniciativas Turísticas (CIT) “Zamora e Municípios Limítrofes”, visou a criação de um grupo de trabalho. A sua “missão” abrangerá a unificação dos critérios de sinalização dos Caminhos de Santiago, a divulgação da sua existência, do seu traçado e características. Dessa forma, será procurado uma maior utilização dos Caminhos de Santiago, bem como a promoção turística das regiões que eles atravessam.
O grupo será integrado por representantes da Junta de Castela e Leão, do CIT “Zamora e municípios limítrofes”, da Fundação Rei Afonso Henriques, dos municípios de Zamora e do distrito de Bragança
A Mesa Redonda foi moderada pelo Comissário dos Caminhos de Santiago da Junta de Castela e Leão, Manuel Fuentes Hernández, que sublinhou que a prioridade é sinalizar o traçado, revitalizando-o. Presentes estiveram, igualmente, técnicos dos dois lados da fronteira especializados nesta temática, bem como os representantes das Associações do Caminho de Santiago.
Na região transmontana, o Caminhos de Santiago inicia-se em Quintanilha, vem por Bragança e Vinhais, em direcção a Verin. Ao longo do percurso, na aldeia de Quintanilha, há um albergue para acolher os peregrinos,. No entanto, o responsável da Associação Cultural Transmontana dos Amigos dos Caminhos de Santiago, Luís Marques, denota ser insuficiente. Aproveitando, ainda, para destacar que o objectivo passa por construir dois albergues na região, mas falta o dinheiro necessário para a sua execução.
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