15 de abril de 2010

EM PROL DA HUMANIDADE

Cerca de 1200 jovens alunos manifestaram uma consciência de solidariedade em iniciativa promovida por Médicos do Mundo


Sob o lema Educação para o Desenvolvimento e para a Saúde, um número esmagador de alunos de todas as escolas de Bragança participou na Corrida Solidária, levada a cabo na passada quarta-feira, por entre as várias artérias da cidade. Resultante de uma proposta realizada pelos Médicos do Mundo, esta iniciativa visou, sobretudo, e em traços gerais, a angariação de fundos para alguns dos projectos idealizados por esta Organização Não Governamental (ONG) de ajuda humanitária e cooperação para o desenvolvimento, através da comparticipação de 0,50E por estudante.
Os beneficiários do “patrocínio solidário” são um projecto de nome “Comunidade Saudável” em Timor-Leste, para onde irá metade dos fundos angariados. O dinheiro servirá para vacinação e aquisição de duas unidades móveis que abrangerão perto de 59 mil pessoas, essencialmente, mães e crianças. Enquanto que, os restantes 50 por cento serão aplicados em projectos nacionais dos Médicos do Mundo. A destacar, a compra de uma Ludoteca adaptada para promoção da saúde entre os mais jovens, alertando-os para questões nutricionais e doenças sexualmente transmissíveis. Esse era, precisamente, outro dos objectivos maiores da “caminhada solidária”, sensibilizar as crianças e toda a comunidade escolar para a necessidade de uma alimentação equilibrada e de exercício físico que conduzam a uma vida saudável.
Entre as muitas entidades presentes, o Comandante da PSP, Amílcar Correia, afirmou-se como solidário da causa em si. “Há que despertar a nossa juventude para as dificuldades dos países subdesenvolvidos e para a possibilidade de cada um de nós poder colaborar na superação das injustiças”, declarou.
Sofia Borges, psicóloga, da Representação Porto dos Médicos do Mundo, afiançou que a Corrida Solidária “prevê dois tipos de objectivos, a nível de prevenção e estimulação dos nossos jovens para estilos de vida saudáveis, e mobilizar as nossas crianças para o espírito solidário que, em Portugal, não está muito desenvolvido entre os mais novos.


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