Moderar os níveis de competitividade é o propósito da organização para o XXIV Torneio da Função Pública de Bragança
Foram sorteadas as 18 equipas para a fase de grupos do XXIV Torneio da Função Pública de Bragança, a 15 de Abril, nas instalações do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) da Quinta da Trajinha.
Como vencedora da edição anterior, num jogo disputado contra a Escola Secundária Miguel Torga, coube, à equipa A do CHNE, pela segunda vez consecutiva, organizar a competição, que terá lugar entre 10 de Maio e 16 de Junho, no Pavilhão Municipal de Bragança.
Repartidas por três grupos, de seis equipas cada, José Araújo, da Comissão Organizadora e treinador do CHNE A, certifica que a sua formação integra o grupo mais competitivo do torneio. “Os grupos não são muito equilibrados. O grupo B é, sem dúvida, o Grupo da Morte, pois tem 4 ou 5 equipas das quais poderá sair o campeão”, afirma o técnico da equipa vencedora do torneio nos 2 últimos anos e séria candidata ao título. “A caminho do tri-campeonato, esse é o nosso objectivo, pois, assim, seríamos nós, em 2011, a organizar novamente o torneio, logo, no ano em que comemora um quarto de século de existência”, confessa José Araújo.
Num dos mais importantes eventos da agenda desportiva do distrito, o XXIV Torneio da Função Pública de Bragança promete aquecer as hostes, aliás, como tem sido seu apanágio, mostrando que, apesar de não existirem prémios pecuniários, todos desejam “realmente vencer”. “A competição é tremenda, tanto que, nos últimos dois anos, tivemos de abrir as portas das bancadas”, uma situação que o treinador não deseja ver repetir.
Para além de taças para os vencedores, há prémios individuais, como, por exemplo, para o melhor marcador ou jogador, mas a organização não pretende dar a este torneio um cariz competitivo. Por isso, declara que se vencer novamente, introduzirá, ainda, mais alterações ao torneio, no sentido de realçar o convívio e diminuir a competitividade. “Há dois anos, depois de vencermos, fizemos algumas alterações, para proporcionar uma maior credibilidade ao próprio torneio. Isto porque, estava a tornar-se um torneio muito competitivo e não é essa a nossa intenção. Mas, antes o convívio entre os funcionários públicos”, sustenta o técnico, para quem o prémio mais importante é o de Fair Play.
Quanto à organização, o responsável afiança: “Estamos em tempos de crise e as respostas dos fornecedores não têm sido as que desejaríamos. Mas vamos procurar igualar o torneio do ano passado e, quiçá, fazermos um pouco melhor. É essa a nossa aposta!”
Na edição anterior, entre outras equipas, destacaram-se os Bombeiros, o CHNE A, a GNR DT e o IPB. Este ano, há duas equipas novas, a GNR CT e a junção da ES Augusto Moreno com a ES Abade de Baçal.
No dia 18, depois de terminada a competição, haverá um jantar para todos os participantes do torneio. “Trata-se de deixarmos de lado os pontos, as vitórias e as derrotas e chegarmos ao final com uma grande festa de convívio e amizade”, conclui José Araújo.
A disposição das equipas participantes para a fase de grupos foi a seguinte:
Grupo A
CHNE B
CMB
Contact Center
PSP
ES Emídio Garcia
IPB
Grupo B
CG Depósitos
Segurança Social
CHNE A
GNR CT (Comando Territorial)
Bombeiros VB
ES A. Baçal/A. Moreno
Grupo C
ES M. Torga
Est. Prisional B
CC Agrícola
GNR DT (Destacamento de Trânsito)
Casa Trabalho
EPPU/ES P. Quintela
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